Bom dia!
CBOT trabalha majoritariamente em alta no pregão noturno, após fortes quedas observadas na véspera.
A forte queda do óleo de soja, 8%, e a maior oferta de outros óleos vegetais, queda acentuada do petróleo, 10%, tem sua parcela de peso na realização de ontem.
O USDA trouxe ontem nas condições boas e excelentes 3 pontos a menos para milho e 2 pontos a menos para soja.
Para o clima nos EUA, as chuvas continuam no centro-oeste norte, já o centro e o sul estarão mais secos e quentes na próxima semana.
Gestores de fundos buscam encontrar um ponto apoio técnico para as commodities levando em consideração os fundamentos básicos, oferta/demanda/clima, sobre as influências do mercado financeiro e o eminente cenário de recessão global.
Analistas acreditam que o sell-off observado ontem para as commodities foi exagerado.
Principais bolsas mundiais operam mistas com exceção das bolsas asiáticas que fecharam em baixa devido a testagem em massa para covid e que podem levar ao lockdown de outras cidades chinesas, novamente.
Investidores no aguardo da divulgação da ata do FOMC hoje as 15h que é o destaque para hoje. Em paralelo monitoram dados do PMI e ofertas de empregos JOLT´s ambos nos EUA.
Com o cenário de recessão econômica global cada vez mais perto (38% segundo a Bloomberg) em meio aos desafios de controlar a inflação junto com o aperto monetário e gerar empregos é grande a aversão ao risco. Crise no leste europeu parece não estar próxima do fim, incertezas sobre a política de covid zero na China trazem preocupações com a cadeia de suprimentos.
Petróleo 1,4%;
Minério de ferro 1,84%;
DXY 0,40%;
No BR, com a agenda econômica de indicadores vazia para essa semana o foco continua sendo a PEC das bondades que após muita discussão teve o texto base aprovado no Senado e deve seguir para votação nos próximos dias na câmara dos deputados.
A PEC das bondades trouxe bastante aversão ao risco para o Brasil, pois estão sendo criadas despesas orçamentarias sem indicar a contra partida para cobri-las.
A XP revisou a projeção de crescimento do PIB do BR em 2022, de 1,6% para 2,2%, levando em consideração a retomada mais forte do mercado de trabalho e estímulos fiscais adicionais no curto prazo.
Boa quarta-feira, bons negócios.