Bom dia!

 

CBOT trabalha com leves altas neste início de sexta-feira, com agentes de mercado digerindo as surpresas dos novos números do WASDE.

Com os ajustes feitos pelo USDA, apontando redução da colheita/produtividade e trazendo ajustes nos estoques finais dos EUA os fundos especuladores de mercado foram as compras.
Somada a forte alta nas cotações de petróleo que ajudam a alavancar as commodities.

Ontem a China aumentou sua safra de milho 2023/24 para um recorde de 288,2 milhões de toneladas, de 284,9 no mês passado e 277,2 no ano passado.
A estimativa de setembro do USDA para 2023/24 foi de 277.
A China manteve as importações de milho 23/24 até setembro em 17,5 milhões de toneladas. O USDA indicou 23 milhões de toneladas.

Essa notícia segurou uma alta mais acentuada das cotações de milho.

Na América do Sul, a Argentina continua muito seca desde a temporada passada e não se espera que esta tendência melhore no curto prazo.
O Norte do Brasil também está muito seco, enquanto o Sul está muito úmido trazendo dificuldade para o avanço do plantio da nova safra.
Clima na América do Sul entrará em foco nos próximos meses e poderá trazer volatilidade ao mercado se o clima não melhorar.

O conflito armado no Oriente Médio e a incerteza entre a Rússia e a Ucrânia são fatores que poderão continuar a afetar os mercados de matérias-primas, especialmente o trigo.

Destaque da agenda dos EUA:
9h30 exportação semanal de grãos.

Principais bolsas mundiais trabalham em baixa, investidores aguardam o início da temporada de divulgação de resultados começando com os gigantes do setor bancário dos EUA, JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup.

Atenção aos discursos independentes de mais dirigentes do FED ao longo do dia.

O índice de preços ao consumidor da China para setembro ficou estável, abaixo do aumento de 0,2% esperado por analistas.
A China também reportou uma queda de 2,5% no seu índice de preços ao produtor.

Tensões geopolíticas seguem no radar dos investidores, que monitoram os desdobramentos dos conflitos armados.
Agentes de mercado monitoram a tomada de decisão do Irã de interferir ou não no conflito no Oriente Médio e segue pressionando as cotações do petróleo após os EUA endurecerem sanções às vendas de petróleo russo.

A inflação anual na Argentina chegou a 138,3% em setembro. Às vésperas das eleições presidenciais, superando projeções dos economistas.

Petróleo 4%;
Minério de ferro 1,5%;
DXY estável, após bastante volatilidade na véspera;

No BR sem destaques na agenda econômica.
Banco dos BRICS concede empréstimo de R$1bi ao Brasil.

Boa sexta-feira, bons negócios!

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