Bom dia!
CBOT trabalha em baixa neste início de sexta-feira.
As preocupações com a demanda e às previsões meteorológicas que indicam a possibilidade de chuvas nas regiões agrícolas do meio-oeste dos EUA motivam os ajustes técnicos/realização de lucros por parte dos fundos especuladores de mercado.
Até o momento, segundo especialistas no assunto, as condições hídricas não afetaram de forma irreversível a produtividade do milho e da soja nos EUA.
A desvalorização dos derivados do grão, farelo e óleo de soja, durante o pregão de ontem, foi outro fator que orientou os negócios após as mudanças nos mandatos norte-americanos de mistura de biocombustíveis a combustíveis fósseis, propostos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA, que decepcionaram a indústria de biodiesel e de etanol.
Para as próximas três semanas o clima irá continuar ditando o rali na bolsa de Chicago, agentes de mercado seguem monitorando os modelos climáticos e o que de fato se observa em campo.
A colheita de milho safrinha do Brasil está bem encaminhada e continua pesando no mercado doméstico, potencialmente desacelerando ainda mais as exportações dos EUA com preços de exportação mais baratos do que as ofertas dos EUA.
– Corredor de exportações no mar negro segue sob observação do mercado.
– Argentina se tornou o segundo maior importador de soja do Brasil nos primeiros meses de 2023.
Principais bolsas mundiais trabalham no campo negativo com realização de lucros.
Agentes de mercado seguem digerindo as falas de dirigentes do FED e do chairman da instituição nesta semana na busca pelo controle inflacionário e afastamento do risco de recessão econômica e os aumentos coordenados das taxas juros em vários países.
Mercado aguarda indicadores econômicos da zona do euro e dos EUA para hoje.
Petróleo -1%;
Minério de ferro feriado na China;
DXY 0,60%;
No BR arcabouço e reforma tributária no radar do mercado, após mercado digerir o comunicado do Copom.
Boa sexta-feira, bons negócios!