Bom dia!
CBOT trabalha mista neste início de quarta-feira entre leves quedas e altas.
Na véspera os futuros da soja foram impulsionados pelas cotações do farelo de soja que chegou a bater 3% com as expectativas de exportações recordes dos EUA após anúncio do USDA.
A alta foi limitada pelas cotações de petróleo que recuaram bem como o óleo e soja que caiu 1%, somados aos modelos climáticos mais recentes que apontam a chegada de chuvas em áreas produtivas do centro oeste do Brasil amenizando a seca.
Clima mais úmido em áreas de cultivo da Argentina, que deve contribuir para o avanço do plantio, impediu ganhos mais acentuados das cotações.
A China assinou acordos para comprar uma grande quantidade de produtos agrícolas dos EUA, com foco principal na soja, durante uma cerimônia em Iowa, de acordo com o Conselho de Exportação de Soja dos EUA.
A partir de 1º de novembro, os novos limites diários de negociação serão de 35 centavos para milho (atualmente 45 centavos), 95 centavos para soja (atualmente US$ 1,05) e 50 centavos para futuros de trigo (atualmente 60 centavos). Se houver um limite próximo, os limites ampliados no dia seguinte seriam de 55 centavos para o milho, US$ 1,45 para a soja e 75 centavos para o trigo atualizou a CBOT.
Principais bolsas mundiais trabalham mistas, com investidores atentos a divulgação de balanços das grandes empresas e aos estímulos anunciados a economia chinesa.
Temporada de divulgação de resultados segue aquecida nos EUA e segue trazendo volatilidade as bolsas.
China aprovou plano para emissão de 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 137 bilhões) em bônus soberanos extras, em uma nova tentativa de acelerar a recuperação econômica o traz aos mercados uma melhora no humor dos investidores.
No final da tarde o chairman do FED fará discurso e certamente investidores estarão atentos sobre novas pistas dos rumos da política monetária na terra do Tio Sam.
Mercado aguarda para amanhã a divulgação do PIB do terceiro trimestre e o PCE dos EUA que é considerado o principal índice de inflação analisado pelo FED para balizar sua decisão sobre os juros, que acontece na próxima semana.
Tensões geopolíticas no Oriente Médio e no Leste Europeu seguem no radar do mercado.
Petróleo estável;
Minério de ferro 3,3%;
DXY estável;
No BR destaque fica com o relatório da dívida pública.
A atenção segue no campo político com agentes de mercado monitorando os avanços da reforma tributária e o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento.
Câmara deve votar a taxação dos fundos exclusivos e offshores;
Temporada de divulgação de resultados segue por aqui também;
Boa quarta-feira, bons negócios!