Bom dia!
Cbot amanhece nesta quarta-feira trabalhando com leves altas para as principais commodities, um dos pilares para a sustentação é a demanda Asiática, que segue aquecida, dado ao atraso na colheita no BR e estoques apertados a nível global.
Comerciantes seguem monitorando fatores, como clima na América do Sul, dados de produtividades que vem sendo coletados conforme a colheita avança em algumas áreas, avanço/controle da peste suína africana na Ásia/Europa que pode impactar na demanda compradora.
Bolsas mundiais operam mistas neste inicio de quarta-feira, investidores em parte otimistas com o avanço da vacinação a nível global, o FMI prevê um aumento de lucros nas economias globais neste ano, com estimativa de crescimento global de 5,5%, uma elevação de 0,3% frente a outubro/20.
Investidores aguardam resultados atualizados das big techs, Apple, Facebook e Tesla para hoje e atentos as falas de lideranças mundiais no Fórum Econômico Mundial que acontece esse ano no formato On-line.
Destaque da agenda de hoje fica com o FOMC que deve manter a taxa alvo de juros em 0,25% nos EUA. Investires devem ficar atentos ao discurso de Powell, presidente do FED, a partir das 16h30, deve trazer novas pistas sobre o andamento da economia americana, combate ao vírus e possivelmente novas pistas do pacote de trilhonário que vem sendo debatido por lá.
No BR, parlamentares aparentam estar mais preocupados com a sucessão de liderança na Câmara e no Senado, com a retomada das atividades em 01/02/21, do que com as importantes reformas que o Brasil precisa, em um momento tão difícil que a economia atravessa em tempos pandêmicos.
Além disso, ontem, a Petrobras aumentou o preço médio do diesel nas refinarias em 4,4%. Em resposta, a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), uma das entidades que representam caminhoneiros, afirmou que há aumento da insatisfação que pode gerar adesão ao movimento grevista marcado para 1º de fevereiro. O governo insiste que o movimento não tem adesão.
Petroleiros afirmaram que devem aderir à paralisação, se ela de fato ocorrer.
Segundo o jornal Valor, a equipe econômica já prepara planos para colocar em prática o pagamento de um novo auxílio emergencial, caso a piora da pandemia e a pressão pelo benefício continuem, com R$ 200/mês por três meses.
Os gastos seriam encaixados como crédito extraordinário, o que os deixaria fora do teto de gastos. Mas tudo depende de aprovação dos Srs parlamentares.
Boa quarta-feira, bons negócios.