Bom dia!!

 

CBOT trabalha mista neste início de segunda-feira.
O interesse renovado da China nas compras de soja dos EUA foi um fator de suporte as cotações na última semana, bem como a tendência de alta no farelo e óleo, apoiado pela força da especulação com o clima na América do Sul.

As perspectivas de chuva melhoraram para esta semana em áreas secas do centro-oeste e nordeste do Brasil. Depois das chuvas da semana passada, as condições de cultivo também melhoraram em grande parte da Argentina. Enquanto isso, o sul do Brasil e o sul do Paraguai continuam excessivamente úmidos, com inundações em algumas áreas e mais chuvas esperadas esta semana.

O clima na América do Sul continua a ser uma preocupação, com áreas do Brasil e da Argentina enfrentando adversidades. Isso pode levar a uma redução na oferta global de milho, o que poderia apoiar os preços no futuro.

Plantio continua atrasado no Brasil, o total semeado está em 43%, contra 53% de média nas última 5 temporadas.

De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o plantio de milho na Argentina alcançou na última semana 22% da área prevista.

As chuvas que atravessam o centro dos EUA estão a ajudar os níveis do rio Mississipi e o tráfego de barcaças deve aumentar. As chuvas podem atrasar a colheita, mas a humidade deverá ser benéfica para o solo e para as culturas do próximo ano.

Circulam rumores de que a China pode ter cancelado compras de soja sul-americana em favor de grãos norte-americanos.

Conflitos no Oriente Médio e do leste europeu continuam a influenciar os mercados internacionais, bem como os rumores de reabertura do corredor de exportação no Mar Negro.

Destaque da agenda dos EUA:
12h Inspeções de exportação semanal dos EUA;
17h Relatório de evolução e condições das lavouras;

Principais bolsas mundiais tralham com leves altas refletindo a escalada das tenções no Oriente Médio e a super quarta-feira com a decisão da taxa de juros nos EUA e BR, feriado no BR quinta-feira, dados do emprego do cidadão urbano nos EUA na sexta-feira são destaques.

Temporada de balanços das grandes empresas segue ditando o humor dos investidores.

Petróleo -1,1%;
Mineiro de ferro 2,5%;
DXY estável;

No BR investidores repercutem o discurso de Lula sobre déficit fiscal em 2024, que movimentaram o mercado pressionando a curva de juros, o câmbio e a bolsa.
Nessa semana, os olhos do mercado ficarão em cima dos possíveis desdobramentos.

Destaque da agenda fica com o mercado de trabalho com o CAGED e PNAD continua;
Dados dos PMI´s e balanços das grandes empresas segue no radar;

Feriado de quinta-feira mantem o dólar fechado;

Boa semana, bons negócios!

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