Bom dia, a Bolsa de Chicago opera mista com o mercado digerindo o relatório do USDA da véspera.


O USDA divulgou ontem o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE). Por conta da queda na produção de soja e milho da Argentina, a produção de global será menor. A estimativa de produção mundial de soja 2022/23 foi reduzida de 375,15 milhões para 369,64 milhões de toneladas e a produção de milho foi reduzida de 1,147 bilhão para 1,144 bilhão de toneladas. Já os estoques finais ficaram praticamente inalterados com a redução no consumo global. Os números da safra dos EUA ficaram inalterados, com os estoques finais de soja 2022/23 em 5,72 milhões de toneladas e os estoques de milho em 34,08 milhões de toneladas.


Para o Brasil o USDA elevou a estimativa de produção de soja 2022/23 em 1 milhão de toneladas, para 154 milhões de toneladas, e revisou a produção 2021/22, também em 1 milhão de toneladas, para 130,5 milhões de toneladas.


Já a safra da Argentina teve novo corte, com a safra de soja 2022/23 sendo reduzida em 6 milhões de toneladas, para 27 milhões de toneladas, e a safra de milho foi reduzida em 3 milhões de toneladas, para 37 milhões de toneladas.

Para o quadro de oferta e demanda da China os números ficaram inalterados, com as importações de soja 2022/23 em 96 milhões de toneladas.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. Expectativa logo mais para os dados de inflação ao consumidor dos EUA. A expectativa é de que o CPI tenha subido 0,2% na comparação mensal e 5,2% na comparação anual.


No Brasil o dólar caiu 1,17% ontem, a R$ 5,0067, após IPCA desacelerar mais do que o esperado. A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,71% e ficou 0,13 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de fevereiro (0,84%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,09% e, nos últimos 12 meses, de 4,65%, abaixo dos 5,60% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, a variação havia sido de 1,62%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em março. A exceção foi Artigos de residência (-0,27%), que tinha subido 0,11% em fevereiro. O maior impacto (0,43 p.p.) e a maior variação (2,11%) no índice do mês vieram de Transportes. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (0,82%) e Habitação (0,57%), que desaceleraram ante o mês anterior, contribuindo com 0,11 p.p. e 0,09 p.p, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,05% de Alimentação e bebidas e o 0,50% de Comunicação.


As bolsas globais operam majoritariamente em alta.


No Brasil ontem o Ibovespa disparou após os dados de inflação. O índice subiu 4,29 %, a 106.213,76 pontos, maior ganho percentual diário desde 3 de outubro do ano passado.


Os futuros do petróleo operam próximo à estabilidade antes dos dados de inflação nos EUA.


No Brasil, tempo chuvoso do Sudeste ao Norte hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo tempo chuvoso no Centro-Norte nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo estável hoje.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-87

-75

Mai

-76

-60

Jun

-28

-15

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-12

5

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-10

0

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

105

Mai

92

98

Jun

95

99

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

93

98

Mai

86

90

Jun

92

97

Brasil se une a outros países para formar consórcio internacional com o objetivo de construir elevador espacial

Esse projeto, que pretende conectar a Terra ao espaço, permitiria transportar cargas e pessoas ao espaço de forma mais rápida, econômica e com menor impacto ambiental do que os métodos atuais, como foguetes. O consórcio seria composto por países, empresas e organizações de todo o mundo, que trabalhariam juntos para desenvolver as tecnologias e os meios necessários para construir e operar o elevador espacial.

Ademilson Ramos, Engenharia É


A proposta do consórcio internacional é reunir países líderes em estudos sobre elevador espacial para analisar a viabilidade econômica e técnico-científica do projeto. Isso incluiria a avaliação dos desafios técnicos e científicos, bem como as questões econômicas envolvidas na construção e operação do elevador. O objetivo é desenvolver o projeto em cooperação internacional, para que possa ser produzido com o menor custo possível e com a maior eficiência.

O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), manifestou o seu interesse em participar de iniciativas similares de desenvolvimento do elevador espacial a agência espacial dos EUA, a NASA, e a construtora japonesa Obayashi. Além disso, outros países também estão desenvolvendo estudos sobre a criação de um elevador espacial, incluindo Canadá, China e um consórcio europeu formado por França e Alemanha.

De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Miguel Ivan Lacerda, o Brasil recebeu sinalização positiva dos Estados Unidos e do Japão sobre a possibilidade de criação de um consórcio internacional para desenvolver um elevador espacial. No entanto, as negociações oficiais entre os países ainda não foram iniciadas. Ele relatou isso ao Broadcast, um sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A construção de um elevador espacial é um projeto ambicioso e desafiador que requer a cooperação e colaboração de vários países e organizações.

Custos

De acordo com Lacerda, o elevador espacial seria um salto técnico-científico inédito para a humanidade. Ele acredita que o equipamento reduziria o lançamento de cargas no espaço a 5% do custo atual, utilizando foguetes. Além disso, seria uma alternativa menos agressiva ao meio ambiente, já que não usaria a mesma quantidade de combustível.

Segundo Lacerda, o elevador espacial permitiria o lançamento de grandes estruturas frágeis, como satélites de energia solar para fornecer energia limpa e renovável à Terra, possibilidades de observação da Terra para aplicações militares, meteorológicas, de inteligência, de comunicação, instalações de fabricação comercial, estações baratas para atividades tripuladas e cargas úteis para exploração e desenvolvimento do espaço. Ele acredita que quando concluído, o elevador espacial fornecerá um método alternativo barato e eficiente para a exploração espacial.

Tecnologia viável

A ideia de construir um elevador entre a Terra e o espaço orbita os pensamentos de cientistas há muito tempo, desde 1895, quando Kosntantin Tsiolkovski, considerado o pai da cosmonáutica soviética, propôs a criação de uma torre de quase 36 mil quilômetros de altura que permitiria colocar objetos na órbita geoestacionária do planeta sem uso de foguetes. Apesar de muitos projetos diferentes terem sido propostos ao longo dos anos, nenhum deles saiu do papel. Agora, o Brasil está interessado em se unir aos Estados Unidos e ao Japão, que possuem estudos mais avançados sobre o elevador, para formar um consórcio internacional e trabalhar na construção do equipamento. O chamado elevador espacial, na prática, não seria como os ascensores tradicionais que estamos acostumados a ver em edificações. Os estudos mais recentes propõem um cabo com mais de 100 mil quilômetros de altura, que auxiliaria no transporte de cargas como satélites para a órbita terrestre.

O elevador espacial é composto por três elementos principais: o cabo, o contrapeso e a estação-base. O cabo é responsável por transportar os ascensores da Terra para o espaço, sua força e espessura precisam variar ao longo de seu comprimento para suportar a tensão. O contrapeso pode ser formado por um asteroide e a plataforma serve para amortecer as oscilações do cabo e mantê-lo conectado à Terra, evitando problemas como colisões. Segundo estudos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é possível construir o elevador com tecnologias atuais, mas o principal desafio é encontrar um material forte o suficiente para o cabo. Recentes pesquisas apontam o uso de grafeno de cristal único como uma possível solução, mas ainda há desafios a serem superados no desenvolvimento desse material. Para avançar, os países interessados precisam se unir para criar um projeto viável, tanto do ponto de vista técnico-científico quanto econômico, para iniciar a produção do elevador espacial.

De acordo com Lacerda, a construção do elevador espacial requer recursos significativos, mas esses custos seriam rapidamente recuperados com a operação do dispositivo. Ele também acredita que o projeto pode ser uma importante unificação da ciência e tecnologia na exploração do espaço.

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