Bom dia, a Bolsa de Chicago segue em baixa com a pressão de colheita no Brasil e demanda escassa por parte da China por conta do feriado do Ano Novo Chinês.


O USDA Ag Outlook Forum acontece nesta quinta e sexta-feira, trazendo as primeiras projeções para a safra 2024/25 dos EUA. A expectativa é de que a área de soja cresça 3 milhões de acres nesta safra, para 86,7 milhões de acres. Já a área de milho deve perder espaço para a soja, recuando de 94 milhões para 91,5 milhões de acres.

A Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas (NOPA) divulga amanhã o dado de esmagamento de soja dos EUA em janeiro, com expectativa de processamento de 189,93 milhões de bushels, o que representaria uma redução de 2,8% em relação a dezembro e uma alta de 6,1% em relação a janeiro de 2023.

A colheita de soja 2023/24 no Brasil atingiu 23,83% até sexta-feira, contra 17,39% do mesmo período de 2023 e 19,68% da média histórica, segundo a Pátria Agronegócios. “Os trabalhos de campo se mostraram aquecidos na região central do Brasil. Relatos de culturas em antecipação de ciclo seguem comuns”, afirmou o diretor da consultoria Matheus Pereira.

A colheita de soja 2023/24 no Mato Grosso atingiu 51,5% até a última sexta-feira, contra 44,1% do mesmo período do ano passado e 44,91% da média dos últimos 5 anos, segundo o IMEA.


Os fundos foram majoritariamente vendedores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 6 de fevereiro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos venderam 22.053 contratos, aumentando as posições vendidas a 130.300 contratos. No milho as posições vendidas foram aumentadas em 17.594 contratos, a 277.744 contratos. No trigo os fundos venderam 1.921 contratos, aumentando as posições vendidas a 66.738 contratos.

O dólar opera em baixa frente a outras moedas devolvendo parte da alta de ontem após inflação dos EUA acelerar mais do que o esperado. A inflação ao consumidor dos EUA, medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subir 0,3% em janeiro ante dezembro, após alta de 0,2% em dezembro, segundo o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS). O índice de alimentos aumentou 0,4% em janeiro, enquanto o índice de alimentação em casa aumentou 0,4% e o índice de alimentação fora de casa subiu 0,5% ao longo do mês. Em contraste, o índice de energia caiu 0,9% durante o mês devido, em grande parte, ao declínio no índice de gasolina. O índice para todos os itens menos alimentos e energia subiu 0,4% em janeiro. Os índices que aumentaram em janeiro incluem abrigo, seguro automóvel e assistência médica. O índice de automóveis e caminhões usados e o índice de vestuário ficaram entre os que apresentaram queda no mês. O índice de todos os itens subiu 3,1% nos 12 meses encerrados em janeiro, um aumento menor do que o aumento de 3,4% nos 12 meses encerrados em dezembro. O índice de todos os itens menos alimentos e energia subiu 3,9% nos últimos 12 meses, o mesmo aumento dos 12 meses encerrados em Dezembro. O índice energético diminuiu 4,6% nos 12 meses encerrados em janeiro, enquanto o índice alimentar aumentou 2,6% no último ano.

No Brasil o dólar volta a operar nesta quarta-feira de cinzas a partir das 13 horas (horário de Brasília). No último pregão (sexta-feira) a moeda caiu 0,68%, acumulando baixa de 0,15% na semana. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne hoje em Cairo, no Egito, com o presidente egípcio Abdel Fatah Al-Sisi, para discutir a guerra entre Israel e Hamas e assinar um acordo sobre bioenergia. Na sexta-feira Lula chega à capital da Etiópia, Adis Abeba, para participar na Cúpula da União Africana nos dias 17 e 18. O presidente tem convites para outras reuniões bilaterais, ainda não definidas, segundo o Itamaraty. A inflação do Brasil medida pelo IPC-S da primeira quadrissemana de fevereiro de 2024 subiu 0,75% e acumula alta de 3,79% nos últimos 12 meses, segundo a FGV. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Despesas Diversas cuja taxa de variação passou de 0,19%, na quarta quadrissemana de janeiro de 2024 para 1,42% na primeira quadrissemana de fevereiro de 2024. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item serviços bancários, cujo preço variou 2,25%, ante 0,09% na edição anterior do IPC-S. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,17% para 0,11%), Alimentação (1,54% para 1,74%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,54%) e Comunicação (0,13% para 0,17%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-0,66% para 0,02%), hortaliças e legumes (10,08% para 11,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,04% para 1,07%) e serviços de streaming (1,00% para 1,30%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (2,59% para 2,07%), Vestuário (-0,27% para -0,37%) e Habitação (0,10% para 0,08%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: cursos formais (6,65% para 5,54%), roupas masculinas (-0,09% para -0,56%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,10% para -0,32%).


As bolsas globais operam majoritariamente em alta.


Os futuros do petróleo seguem em alta com melhora nas perspectivas de demanda da OPEP. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) afirmou no seu relatório mensal a que a procura global de petróleo aumentará 2,25 milhões de barris por dia (bpd) em 2024 e 1,85 milhões de bpd em 2025.


A economia da zona do euro ficou estagnada na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2023, segundo a Eurostat. Na comparação anual o PIB teve crescimento de 0,1% no quarto trimestre, após estabilidade no terceiro trimestre.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo chuvoso em parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-125

-111

Mar 24

-101

-90

Mai 24

-71

-60

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

9

13

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-9

-2

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

74

77

Mar

72

76

Abr

68

72

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

58

62

Mar

61

65

Abr

52

56

Qual é o maior planeta do universo?

É até difícil imaginar um planeta maior do que Júpiter, que possui a massa de 318 terras. Mas o maior planeta do universo é muito maior!

Por João Velozo, editado por Bruno Ignacio de Lima, Olhar Digital


A pesquisa astronômica nos últimos anos deu um salto gigantesco. Com a criação de novas tecnologias de detecção, as ferramentas que usamos para observar o universo se tornaram extremamente poderosas. Entre as descobertas, estão galáxias, nebulosas e planetas, muitos planetas. Mas o quão grande pode ser um planeta? E qual o maior planeta do universo já detectado?

Primeiramente é preciso entender o que é um planeta. A União astronômica Internacional, classifica planetas como qualquer corpo celeste que orbita uma estrela, possui formato esférico provocado por sua própria gravidade e que está sozinho em sua órbita. Planetas normalmente se originam a partir de discos protoplanetários, aglomerados de gases e matéria que “sobram” após a formação de uma estrela.

Esses materiais possuem massas variadas e passam a se aglomerar devido à sua própria gravidade, em um processo chamado acreção. A medida em que os corpos vão se unindo, eles passam a formar protoplanetas. Durante o estado de protoplaneta, os que se encontram mais próximos do sol tem seus materiais voláteis como água e hidrogênio evaporados, esses formam uma atmosfera, enquanto metais e silicatos se aglomeram e formam sua superfície.

Já os planetas mais distantes da estrela principal do sistema planetário sofrem um o processo diferente. Devido à menor radiação da estrela, seus materiais como hidrogênio e hélio se condensam, formando uma atmosfera gasosa que não necessariamente possui uma superfície, mas sim um núcleo duro teoricamente formado por metais e rochas e muito hidrogênio, tão comprimido pela pressão da gravidade que se torna sólido e absurdamente quente.

Qual o maior planeta do universo?

Devido à maneira como são formados, os planetas rochosos tendem a ser muito menores do que seus irmãos gasosos. Até 2020 se acreditava que um planeta rochoso só pode crescer um pouco mais do que o nosso planeta Terra. As chamadas super-terras seriam planetas rochosos com no máximo duas vezes o tamanho do nosso. Porém, a descoberta de TOI-849b, um exoplaneta orbitando uma estrela a 730 anos-luz da terra, transformou tudo o que se sabia sobre a formação de planetas rochosos.

Com quatro vezes o tamanho da terra, TOI-849b desafia a teoria de formação planetária, acredita-se que o planeta seja o núcleo sólido de algum gigante gasoso que falhou em se formar e colapsou sobre si. Mas mesmo sendo tão grande, o gigante rochoso não passa nem perto do tamanho do maior planeta do nosso sistema solar. Com 318 vezes a massa da terra, Júpiter é nosso principal gigante gasoso.

Porém, Júpiter não se aproxima nem de longe do maior titã já descoberto pela ciência. Com uma massa nove vezes maior que nosso irmão solar, o exoplaneta ROXs 42Bb é hoje o maior planeta conhecido em todo o universo. Orbitando a estrela ROXs-42B, o gigante gasoso leva 1968,3 anos para completar uma volta completa ao redor da estrela e foi detectado em 2013 pela equipe da astrônoma Thayne Currie, que é professora associada de física e astronomia na Universidade do Texas – San Antonio.

Mas a busca por novos exoplanetas não parou com a descoberta do maior planeta do universo até então. Novos candidatos surgem todos os dias e com o lançamento do telescópio espacial James Webb, projetado para buscar por planetas fora do sistema solar, nós só podemos aguardar pelas novas descobertas de outros gigantes espaciais por aí.


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