Boa tarde, a Bolsa de Chicago recua devolvendo parte da forte alta de ontem.


O USDA divulgou ontem o relatório de intenções de plantio da safra 2021/22 dos EUA, com áreas de soja e milho menores do que o esperado neste ano. Na soja a área de plantio está estimada em 87,6 milhões de acres (35,45 milhões de hectares), ante expectativa de 89,996 milhões e 83,08 milhões da safra 2020/21. O milho deve ocupar 91,144 milhões de acres (36,88 milhões de hectares), ante expectativa de 93,21 milhões e 90,82 milhões da safra anterior. No trigo a área total deve chegar a 46,358 milhões de acres (18,76 milhões de hectares), contra 44,971 da expectativa e 44,349 milhões da safra anterior.



O USDA divulgou também o relatório de estoques trimestrais dos EUA, com recuo nos estoques de soja, milho e trigo em relação ao mesmo período do ano passado. Os estoques de soja em 1o de março ficaram em 1,564 bilhão de bushels (42,57 milhões de toneladas), contra 2,255 bilhões de março de 2020 e ante expectativa de 1,543 bilhão de bushels. Os estoques de milho ficaram em 7,7 bilhões de bushels (195,61 milhões de toneladas), contra 7,95 bilhões do ano anterior e 7,767 bilhões da expectativa. Os estoques de trigo ficaram em 1,314 bilhão de bushels (35,77 milhões de toneladas), contra 1,415 bilhão do ano anterior e 1,278 bilhão da expectativa.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.819.141 hoje, de 2.806.679 até ontem, com 129.083.807 casos confirmados. Desde ontem são mais de 700.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 73.225.814, de 72.834.222 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 12.753.258 hoje, de 12.664.058 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 321.886 de 317.936 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 11.090.032, de 10.994.030 do dia anterior.

O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. O presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou ontem um novo pacote de estímulos à economia do país de US$ 2,3 trilhões, focado em investimentos em infraestrutura. Entre outros, o plano inclui US$ 621 bilhões em estradas, pontes, rodovias e portos; US$ 174 bilhões no mercado de veículos elétricos; US$ 400 bilhões no acesso a cuidados comunitários para idosos e pessoas com deficiência; US$ 213 bilhões para construção e reforma de casas sustentáveis e acessíveis. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA subiram 61 mil pedidos na semana encerrada no dia 27 de março, para taxa sazonalmente ajustada de 719 mil, segundo o Departamento de Trabalho. O dado da semana anterior foi revisada para baixo em 26 mil pedidos, a 684 mil. A média móvel de 4 semanas recuou 10,5 mil pedidos, a 719 mil.


No Brasil a moeda volta subir na véspera do feriado. Ontem a moeda recuou 2,32%, a R$ 5,6276. Por conta do feriado de Sexta-Feira Santa amanhã a B3 não terá operações na Bolsa e câmbio. O Banco Central realizou hoje leilão de 16 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento em dezembro de 2021 e abril de 2022. A produção industrial do Brasil recuou 0,7% em fevereiro frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, interrompendo nove meses de resultados positivos consecutivos, período em que acumulou alta de 41,9%, segundo o IBGE. Frente a fevereiro de 2020, houve avanço de 0,4%, sexta taxa positiva consecutiva nessa comparação. A indústria acumula crescimento de 1,3% no ano e queda de 4,2% nos últimos doze meses, o recuo menos intenso nesse indicador desde abril de 2020 (-2,9%). Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,2%) e indústrias extrativas (-4,7%). O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias interrompeu nove meses de resultados positivos consecutivos, com alta acumulada de 1.249,2% no período. Já a atividade de indústrias extrativas eliminou os avanços de dezembro de 2020 (3,8%) e janeiro de 2021 (1,0%).


As bolsas globais operam em alta com anúncio de investimentos nos EUA.


Os futuros do petróleo também sobem com expectativa na reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, que devem restringir a produção da commoditie.


No Brasil, tempo estável no Centro-Sul amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso na província de Buenos Aires nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo estável amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-20

-10

Mai

-10

0

Jun

15

25

Jul

20

30

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

40

50

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

120

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

70

76

Mai

63

69

Jun

64

70

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

72

75

Mai

66

70

Jun

65

71

Relâmpagos podem ter provocado o surgimento da vida na Terra

Julia Marinho, via nexperts, Tecmundo


Quem assistiu a Sweet Home Alabama (Doce Lar, 2002), deve se lembrar em como o protagonista do filme desenterrava, da areia atingia por raios, belas esculturas de vidro. Essas formas (na verdade, a areia de quartzo fundida pela energia do relâmpago) são chamadas fulguritos, e aqueles formados por descargas elétricas há bilhões de anos podem ser a chave para explicar como a vida, afinal, se formou no planeta.

Fulguritos de areia são bem diferentes daqueles formados na terra, e foi um desses que o cientista planetário Benjamin Hess, então um estudante de geologia, foi chamado a examinar por uma família de Glen Ellyn, no Illinois. Eles alegavam que um meteorito havia caído em seu quintal – na verdade, a rocha esquisita agarrada à terra carbonizada era o produto do derretimento dos componentes do solo.

A maioria dos fulguritos estudados no passado foi achada em praias ou desertos, porque é muito fácil ver uma estrutura de vidro saindo da areia, enquanto os da terra ficam cobertos por detritos ou vegetação. O de Illionois tinha uma estrutura espessa em forma de raiz de árvore que se estendia por cerca meio metro”, disse Hess à Smithsonian Magazine.

Microscópio

O ano era 2016; Hess (agora na universidade de Yale) continuou a estudar o aglomerado vítreo de Illinois e descobriu, no interior, fósforo, essencial para o surgimento de DNA e RNA, moléculas que carregam a informação necessária para a formação e prosseguimento da vida como a conhecemos.


A descoberta se deu quando o cientista planetário estava na Universidade de Leeds, na Inglaterra; juntamente com dois pesquisadores da instituição – o geoquímico Jason Harvey e a geóloga estrutural Sandra Piazolo –, Hess usou microscopia eletrônica de varredura para examinar amostras do fulgurito. O grupo encontrou pequeninos pontos escuros na estrutura, posteriormente identificados como schreibersita.

Formado por um átomo de ferro e três de fósforo, esse composto é comum em meteoritos, solúvel em água e sempre se pensou que seria a fonte de fósforo essencial à formação de biomoléculas (na Terra, ele só é encontrado na Ilha Disko, na Groenlândia). “Assim que percebi o papel que se pensa que a schreibersita desempenha nas origens da vida, o foco de nossa pesquisa mudou completamente”, lembrou Hess.


O fósforo na Terra primitiva era abundante mas inacessível, por estar firmemente preso dentro de minerais insolúveis na superfície da Terra. Os três pesquisadores pensaram primeiro na schreibersita dos meteoritos que caíam por aqui. O problema é que, entre 3,5 a 4,5 bilhões de anos, a quantidade de rochas espaciais era insuficiente para suprir o fósforo necessário para que a vida se formasse.

Um quintilhão de raios

Os três, então, se voltaram para a schreibersita no interior do fulgurito. “Mostramos que os relâmpagos podem realmente ter formado uma grande quantidade de schreibersita comparável à quantidade fornecida por meteoritos no início da Terra”, disse Hess.

Para calcular se haveria fósforo suficiente para a criação de biomoléculas, os pesquisadores modelaram o clima da Terra primitiva, com tempestades elétricas monstruosas despejando sobre a superfície do planeta entre um bilhão e cinco bilhões de relâmpagos por ano.

A ideia de raios e não, meteoros fornecendo o fósforo tem duas vantagens: um relâmpago, quando atinge o solo, não destrói tudo ao redor, como um meteorito faz; e se a quantidade de pedras caindo do céu decresceu com o tempo, o número de descargas elétricas na atmosfera permaneceu constante por bilhões de anos.

Formado por um átomo de ferro e três de fósforo, esse composto é comum em meteoritos, solúvel em água e sempre se pensou que seria a fonte de fósforo essencial à formação de biomoléculas (na Terra, ele só é encontrado na Ilha Disko, na Groenlândia). “Assim que percebi o papel que se pensa que a schreibersita desempenha nas origens da vida, o foco de nossa pesquisa mudou completamente”, lembrou Hess.

O fósforo na Terra primitiva era abundante mas inacessível, por estar firmemente preso dentro de minerais insolúveis na superfície da Terra. Os três pesquisadores pensaram primeiro na schreibersita dos meteoritos que caíam por aqui. O problema é que, entre 3,5 a 4,5 bilhões de anos, a quantidade de rochas espaciais era insuficiente para suprir o fósforo necessário para que a vida se formasse.

Um quintilhão de raios

Os três, então, se voltaram para a schreibersita no interior do fulgurito. “Mostramos que os relâmpagos podem realmente ter formado uma grande quantidade de schreibersita comparável à quantidade fornecida por meteoritos no início da Terra”, disse Hess.

Para calcular se haveria fósforo suficiente para a criação de biomoléculas, os pesquisadores modelaram o clima da Terra primitiva, com tempestades elétricas monstruosas despejando sobre a superfície do planeta entre um bilhão e cinco bilhões de relâmpagos por ano.

A ideia de raios e não, meteoros fornecendo o fósforo tem duas vantagens: um relâmpago, quando atinge o solo, não destrói tudo ao redor, como um meteorito faz; e se a quantidade de pedras caindo do céu decresceu com o tempo, o número de descargas elétricas na atmosfera permaneceu constante por bilhões de anos.

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