Informativo de Mercado, Quinta-feira – 08 de fevereiro de 2024

Bom dia, a Bolsa de Chicago opera entre ganhos e perdas antes do relatório do USDA da tarde de hoje.

O USDA divulga hoje, às 14 horas (horário de Brasília), o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE), com expectativa de leve alta nos estoques de soja e leve recuo nos estoques de milho 2023/24 dos EUA. A safra brasileira de soja 2023/24 deve ser reduzida em torno de 3 milhões de toneladas, enquanto a safra argentina deve ser revisada para cima em até 800 mil toneladas. Para a safra brasileira de milho 2023/24 o mercado espera um corte de 2 milhões de toneladas na produção total.

A Conab divulgou na manhã de hoje o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24 do Brasil. A colheita total de grãos na safra 2023/24 deve chegar a 299,8 milhões de toneladas, volume 6,3% inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas. Quando comparada com a primeira estimativa desta safra feita pela Conab, a atual projeção apresenta uma diminuição de 17,7 milhões de toneladas. O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio. O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho. A produção de soja estimada é de 149,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 2022/23. Já se for considerada a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%, uma vez que a Conab estimava uma safra de 162 milhões de toneladas. O atraso do início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com registros de períodos de veranicos superiores a 20 dias, além das altas temperaturas, estão refletindo negativamente no desempenho das lavouras.

No milho a queda na safra total do cereal deve chegar a 18,2 milhões de toneladas, resultando em um volume de 113,7 milhões de toneladas. O cultivo de primeira safra do grão, que representa 20,8% da produção total, enfrentou situações adversas como elevadas precipitações no Sul do país e baixas pluviosidades no Centro-Oeste, acompanhadas pelas altas temperaturas, entre outros fatores.

A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 6,53 bilhões em janeiro de 2024, com crescimento de 185,6%, e a corrente de comércio aumentou 9,7%, alcançando US$ 47,51 bilhões. Comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 18,5% e somaram US$ 27,02 bilhões. As importações caíram 0,1% e totalizaram US$ 20,49 bilhões. Em Janeiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 21,0% em Agropecuária, que somou US$ 4,29 bilhões; crescimento de 53,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 8,16 bilhões e, por fim, crescimento de 4,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,45 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações. A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (17,9%), Soja (191,1%) e Algodão em bruto (106,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (56,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (100,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (53,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (88,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (30,7%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (20,6%) na Indústria de Transformação. Em Janeiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 1,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,51 bilhões; queda de -27,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,19 bilhões e, por fim, crescimento de 2,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 18,66 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O dólar volta a subir frente a outras moedas após as correções dos últimos dias.

No Brasil o dólar sobe após divulgação do IPCA. Ontem a moeda subiu 0,11%, a R$ 4,9679. A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,42% em janeiro, após alta de 0,56% em dezembro, segundo o IBGE. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,51%, abaixo dos 4,62% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2023, a variação havia sido de 0,53%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. A maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou em relação ao resultado de dezembro (1,11%). Na sequência, destaca-se a alta de Saúde e cuidados pessoais (0,83% e 0,11 p.p.). Por sua vez, o grupo Transportes registrou queda no índice de janeiro (-0,65% e -0,14 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,08% de Comunicação e o 0,82% de Despesas pessoais.

As contas do setor público consolidado do Brasil registraram um deficit primário de R$ 249,12 bilhões nos no ano de 2023, o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB), após superavit de R$ 125,99 bilhões em 2022, ou 1,25% do PIB, segundo informou ontem o Banco Central. Entre outros, contribuíram para o alto rombo nas contas públicas do ano passado o aumento de despesas de R$ 168 bilhões com a aprovação da PEC da transição e com o pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios do governo anterior. O saldo negativo parcial representa o pior resultado para o período desde 2020, quando o rombo nas contas públicas somou R$ 702,95 bilhões (9,24% do PIB).

As bolsas globais operam majoritariamente em alta de olho em mais divulgação de balanços.

Os futuros do petróleo sobem enquanto as preocupações com o Oriente Médio elevam os preços da commoditie.

No Brasil, tempo chuvoso no Centro-Norte hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

Google revela o que mais pesquisamos de 1998 para cá

Um vídeo, publicado pelo Google para celebrar seus 25 anos de existência, mostra o que mais pesquisamos (em várias categorias) desde 1998

Pedro Spadoni, Olhar Digital

Quais foram os artistas, as bandas e os jogos mais pesquisados no Google desde a criação do mecanismo de busca, lá em 1998? E o emoji, super-herói e personagem dos Simpsons? Um vídeo, publicado pela big tech para celebrar seus 25 anos de existência, responde a todas essas perguntas (e muitas outras).

Temas mais buscados no Google desde 1998

Confira abaixo as categorias mostradas pelo vídeo de comemoração de 25 anos do Google:

Atleta: Cristiano Ronaldo;

Avanço científico: fusão nuclear;

Banda masculina: BTS;

Banda feminina: Blackpink;

Brinquedo: Barbie;

Cientista: Albert Einstein;

Como ajudar: ajuda humanitária;

Compositora: Taylor Swift;

Década: anos 1980;

Desafio: balde de gelo;

Desenho: Bob Esponja;

Elenco: Harry Potter;

Emoji: ❤️;

Esporte mais buscado: futebol;

Gênero cinematográfico: Bollywood;

Heróis: médicos, bombeiros e enfermeiros;

Ícone fashion: Rihanna;

Jogador de críquete: Virat Kohli;

Melhor jogador da partida: LeBron James;

Momento de silêncio: 11 de setembro;

Movimento: Black Lives Matter;

Parada: LGBTQIA+;

Performance: Beyoncé (apresentação no Coachella);

Personagem dos Simpsons: Homer Simpson;

Pokémon: Pikachu;

Primeiro passo da história: primeira mulher astronauta;

Rainha do Rock and Roll: Tina Turner;

Recorde mundial: Bolt;

Super-herói: Homem-Aranha.

Cápsula do tempo das buscas

O Google também colocou no ar uma página que serve como “cápsula do tempo” de pesquisas. Funciona assim: a plataforma mostra quais foram os termos mais pesquisados ano a ano considerando 12 categorias. São elas:

Aqui está a lista organizada em ordem alfabética:

Anime;

Atletas;

Filmes;

Games;

Jogadores de futebol;

Jogos de carta;

Molhos;

Programas de TV;

Programas infantis;

Raças de cães;

Reality shows;

Times de futebol.

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