Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera entre ganhos e perdas após o relatório do USDA.
O USDA divulgou a pouco o relatório de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE), com redução nos estoques mundiais de soja e milho. Na safra dos EUA, a estimativa de produção foi mantida em 113,5 milhões de toneladas, com a estimativa de esmagamento subindo de 59,33 milhões para 59,74 milhões de toneladas, fazendo os estoques finais caírem de 5,17 milhões para 4,76 milhões de toneladas, contra 14,25 milhões da safra 2019/20. Na safra de milho dos EUA os números ficaram inalterados, com a produção em 368,49 milhões de toneladas, exportações em 67,31 milhões e estoques finais em 43,23 milhões de toneladas.
Na safra do Brasil o USDA manteve a estimativa de produção de soja 2020/21 em 133 milhões de toneladas, com 85 milhões de toneladas exportadas, e a produção do milho em 110 milhões de toneladas, com as exportações em 39 milhões de toneladas.
Na safra da Argentina o USDA reduziu a estimativa de produção de soja e milho 2020/21 em 1 milhão de toneladas cada, para 50 milhões e 49 milhões de toneladas, respectivamente.
Nos números da China a estimativa de importação de soja 2020/21 foi mantida em 100 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de importação de milho foi elevada em 3,5 milhões de toneladas, para 16,5 milhões de toneladas.
A Conab divulgou hoje o 3o Levantamento da Safra de Grãos 2020/21 do Brasil. Com 67 milhões de hectares semeados, a safra total de grãos deve chegar a 265,9 milhões de toneladas, contra 268,9 milhões da estimativa anterior e 256,9 milhões da safra 2019/20. A safra de soja, que tem área estimada em 38,18 milhões de hectares, com crescimento de 3,3% em relação à safra anterior, deve produzir 134,45 milhões de toneladas, contra 134,95 milhões da estimativa de novembro e 124,84 milhões da safra 2019/20. Segundo a Conab, “o plantio está em fase final na maior parte das regiões produtoras, com as oscilações climáticas impactando negativamente o ritmo das operações. No entanto, com a expectativa das normalizações hídricas, não se espera graves comprometimentos nos níveis de produtividade.”
Na safra de milho a Conab reduziu a estimativa de produção total para 102,89 milhões de toneladas, de 104,89 milhões da estimativa de novembro. “A semeadura do milho de primeira safra, para a temporada 2020/21, está em andamento, afetada pelo atraso e inconstâncias do clima, que estão prejudicando o plantio e desenvolvimento das lavouras, por todo o país. Em algumas áreas, o clima tem sido seco e com baixa umidade nos solos, dificultando o cultivo. Em outras, as chuvas estão ocorrendo com intensidade e regularidade maiores, auxiliando no acúmulo hídrico dos solos, estabelecendo, nesta fase, forte competição entre as lavouras de milho e soja, com prejuízo para o cereal, que nas últimas safras vinha apresentando incrementos continuados na área plantada”, informou a Conab em relatório.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.574.294 hoje, de 1.561.953 até ontem, com 69.139.809 casos confirmados. Desde ontem são quase 700.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 44.552.730 hoje, de 44.159.051 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 6.728.452 hoje, de 6.674.999 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 178.995, de 178.159 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 5.966.118, de 5.965.492 até ontem.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas. A inflação ao consumidor dos EUA medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,2% em novembro ante outubro, após alta de 0,2 outubro, segundo o Departamento de Trabalho. No acumulado dos últimos 12 meses o CPI teve alta de 1,2% em novembro, repetindo o resultado de outubro. O índice para todos os itens menos alimentos e energia aumentou 0,2% em novembro, após ficar inalterado no mês anterior. O índice para todos os itens menos alimentos e energia subiu 1,6% nos últimos 12 meses, também o mesmo aumento do período encerrado em outubro. O índice alimentar subiu 3,7% nos últimos 12 meses, enquanto o índice de energia caiu 9,4%.
No Brasil a moeda recua acompanhando o exterior. Ontem a moeda subiu 0,92%, a R$ 5,1737. As vendas do comércio varejista nacional subiu 0,9% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, sexta taxa positiva consecutiva desde maio, segundo o IBGE. A média móvel trimestral foi de 1,4%. Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2019, o comércio varejista teve aumento de 8,3%, quinta taxa positiva consecutiva. No acumulado no ano, o varejo cresceu 0,9%, após ficar estável (0,0%) em setembro e cair nos cinco meses anteriores. Já o acumulado em 12 meses ficou em 1,3%. No varejo ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas cresceu 2,1% em relação a setembro de 2020, sexta variação positiva consecutiva. Em relação a outubro de 2019, o varejo ampliado cresceu 6,0%, quarta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano ficou em -2,6%, contra -3,6% no mês anterior. O acumulado nos últimos 12 meses repetiu a taxa de setembro (-1,4%).
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2,00% ao ano. O Copom fez as seguintes observações: “No cenário externo, a ressurgência da pandemia em algumas das principais economias tem revertido os ganhos na mobilidade e deverá afetar a atividade econômica no curto prazo. No entanto, os resultados promissores nos testes das vacinas contra a Covid-19 tendem a trazer melhora da confiança e normalização da atividade no médio prazo; Em relação à atividade econômica brasileira, indicadores recentes sugerem a continuidade da recuperação desigual entre setores, em linha com o esperado. Contudo, prospectivamente, a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo para o período a partir do final deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais; As últimas leituras de inflação foram acima do esperado e, em dezembro, apesar do arrefecimento previsto para os preços dos alimentos, a inflação ainda deve se mostrar elevada. Apesar da pressão inflacionária mais forte no curto prazo, o Comitê mantém o diagnóstico de que os choques atuais são temporários, mas segue monitorando sua evolução com atenção, em particular as medidas de inflação subjacente; O Copom avalia que, desde a adoção do forward guidance, observou-se uma reversão da tendência de queda das expectativas de inflação em relação às metas para o horizonte relevante. Além disso, ao longo dos próximos meses, o ano-calendário de 2021 perderá relevância em detrimento ao de 2022, que está com projeções e expectativas de inflação em torno da meta. A manutenção desse cenário de convergência da inflação sugere que, em breve, as condições para a manutenção do forward guidance podem não mais ser satisfeitas, o que não implica mecanicamente uma elevação da taxa de juros pois a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo extraordinariamente elevado frente às incertezas quanto à evolução da atividade. No cenário de retirada do forward guidance, a condução da política monetária seguirá o receituário do regime de metas para a inflação, baseado na análise da inflação prospectiva e de seu balanço de riscos.”
As bolsas globais operam sem sentido definido.
Os futuros do petróleo operam em alta, com o WTI no maior nível desde fevereiro. O mercado segue otimista na retomada na demanda global com a liberação de vacinas contra a Covid-19.
No Brasil, tempo chuvoso do Sudeste ao Norte amanhã.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso no centro do país amanhã..
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
250 |
260 |
Fev |
110 |
120 |
Mar |
75 |
85 |
Mai |
70 |
80 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
24 |
25 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
590 |
600 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
71 |
75 |
Jan |
74 |
78 |
Fev |
78 |
83 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
70 |
74 |
Jan |
72 |
76 |
Fev |
76 |
80 |
Pesquisadores descobrem bactérias que produzem eletricidade naturalmente
Por Ademilson Ramos, Engenharia É
Extremófilos são seres vivos unicelulares que foram capazes de se adaptar às condições ambientais que matariam quase todos os outros seres vivos.
Este é o caso de certos tipos de bactérias que podem sobreviver em lugares sem oxigênio, como dentro de minas ou no fundo de lagos. E como não há oxigênio para respirar, essas bactérias aprenderam a respirar elétrons, o que significa que são capazes de gerar eletricidade com esse movimento.
Um grupo de cientistas e engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizou vários experimentos com estas bactérias para replicar esta função de eletricidade, mas tinha vários problemas em encontrar as propriedades exatas destes micróbios que são responsáveis pela geração de eletricidade.
Como as células de uma bactéria são muito menores que as de uma planta ou animal, é bastante complicado fazer isso em laboratório.
Agora, os pesquisadores do MIT criaram um microfluido que permite processar rapidamente amostras de células bacterianas e encontrar a propriedade responsável pela produção de eletricidade, chamada polarizabilidade.
Desta forma, é possível detectar a atividade eletroquímica com mais segurança e eficiência. Bactérias produzem energia elétrica dentro de suas células e transferem essa energia para fora de suas membranas através de proteínas em sua superfície.
Espera-se replicar essa função em pequenas células de combustível, que podem ser usadas para purificar plantas de tratamento ou para alimentar pequenos objetos em lugares remotos, longe de uma tomada elétrica.
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