Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos antes do relatório do USDA. O USDA divulga logo mais, às 13 horas (horário de Brasília), o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Global Agrícola (WASDE), com expectativa de leve alta nos estoques de soja e de recuo nos estoques de milho dos EUA.


Fundos vendedores ontem estimados em 11.000 contratos de soja, 3.500 contatos de óleo de soja, 3.000 contratos de farelo e 3.000 contratos de trigo. Fundos compradores estimados em 9.500 contratos de milho.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou hoje o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21 do Brasil. A produção total de grãos está estimada em 262,13 milhões de toneladas, 2% ou 5,11 milhões de toneladas superior à produzida em 2019/20. Em relação ao mês anterior a estimativa de produção teve redução de 9,57 milhões de toneladas. Segundo a Conab, “tal redução se deve, sobretudo, ao retardamento da colheita da soja e, em consequência, o plantio de uma grande parte da área do milho segunda safra fora da janela indicada. Esses problemas, aliados à baixa ocorrência de chuvas em abril e maio, já indicam uma redução expressiva da produtividade do cereal.” Para a área plantada, estima-se um crescimento de 4,2% ou 2,8 milhões de hectares em comparação com a safra anterior, situando-se em 68,7 milhões de hectares. Na safra de soja, A estimativa de produção foi eleva da de 135,41 milhões para 135,86 milhões de toneladas, contra 124,84 milhões da safra anterior.


Na safra de milho a estimativa de produção total teve forte recuo razão das condições de seca verificadas nos principais estados produtores na segunda safra do cereal. A Conab destacou também que, “no sul do país, massas de ar frio ganharam intensidade nas últimas semanas, contribuindo também para afetar a produção, sendo ainda imprecisos os elementos para dimensionar os impactos nas lavouras”. A estimativa de produção total caiu de 106,41 milhões para 96,39 milhões de toneladas, com a produção do milho 2a safra sendo revisado de 79,8 milhões para 69,96 milhões de toneladas.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (Covid-19) subiu para 3.759.138 hoje, de 3.749.754 até ontem, com 174.490.605 casos confirmados. Desde ontem são 400.000 novos casos confirmados. Em todo o mundo já foram administradas 2.236.989.236 de vacinas contra a Covid-19, contra 2.205.310.143 do dia anterior.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 17.122.877 hoje, de 17.037.129 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 479.515, de 476.792 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 15.596.816, de 15.494.071 do dia anterior.


O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. A inflação ao consumidor dos EUA medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,6% em maio ante abril, após subir 0,8% em abril, segundo o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS). Nos últimos 12 meses, o índice de todos os itens aumentou 5,0% antes do ajuste sazonal, o maior aumento em 12 meses desde um aumento de 5,4% no período encerrado em agosto de 2008. O índice para todos os itens menos alimentos e energia subiu 0,7% em maio, após um aumento de 0,9% em abril. O índice para todos os itens menos alimentos e energia aumentou 3,8% nos últimos 12 meses, o maior aumento em 12 meses desde o período encerrado em junho de 1992.


No Brasil o dólar a moeda opera com leve alta. Ontem a moeda subiu 0,67%, a R$ 5,0687. O Banco Central realizou hoje leilão de 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento em dezembro de 2021 e março de 2022. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 3,40% em maio, após alta de 2,22% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Com este resultado, o índice acumula alta de 14,13% no ano e de 36,53% em 12 meses. O economista André Braz, coordenador de índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV) disse em entrevista que, apesar da disseminação da inflação, o economista não vê uma situação de descontrole, porque, neste momento, a pressão é resultado de alta de custos e não de demanda, prevendo recuo no segundo semestre: “No segundo semestre, devemos passar para um cenário um pouco melhor, porque esses aumentos recentes na taxa de juros já promoveram alguma valorização do real. E existe uma possibilidade de o Copom fazer mais movimentos de alta da Selic até o fim do ano. Isso vai contribuir para novas valorizações da moeda, que podem ajudar a enfrentar esse aumento de preços. Se por um lado os preços sobem, por outro a nossa moeda ganha valor e isso ajuda a mitigar o impacto do aquecimento global sobre a nossa inflação. A nossa exposição a uma inflação forte tende a diminuir até o fim do ano. Isso não significa que vamos ter inflação baixa. Podemos ter um IPCA acima de 6%, algo como 6,3%. Mas a desaceleração vai vir com a valorização da nossa moeda.”

As bolsas globais operam entre ganhos e perdas, próximo à estabilidade.


Os futuros do petróleo seguem em alta.


O Banco Central Europeu manteve hoje sua política monetária inalterada, com a taxa de refinanciamento em 0% e a de depósitos em -0,50%, e reafirmou que continuará comprando bônus em ritmo “significativamente” mais rápido do que no começo do ano. O BCE também deixou inalterado o Programa de Compras de Ativos (APP) em 120 bilhões de euros, a um ritmo mensal de 20 bilhões de euros.

No Brasil, tempo predominantemente estável amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo estável nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-30

-20

Jul

-5

5

Ago

40

50

Fev 22

25

35

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

80

85

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

130

140

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

70

76

Jul

71

77

Ago

69

75

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

71

77

Jul

61

65

Ago

95

101

Rússia pretende construir sua própria estação espacial

Kris Gaiato, Tecmundo


A Rússia anunciou planos para construir o primeiro módulo de sua estação espacial. A previsão, segundo o comunicado oficial, é que até 2025 a construção esteja finalizada. A decisão foi divulgada após o governo indicar que poderia abandonar a Estação Espacial Internacional (ISS).

“O primeiro módulo básico para a nova estação orbital russa já está em construção”, anunciou o diretor da agência espacial russa Roscosmos, Dmitri Rogozin, no aplicativo Telegram. “O objetivo é que esteja preparado para ser lançado em órbita em 2025”, explicou.

Rússia afirma que ISS deixa a desejar

O vice-primeiro-ministro, Yuri Borisov, sugeriu que Moscou não mais utilizaria a ISS em 2025. Assim, seria possível concentrar os esforços na construção de uma estação própria. Posteriormente, contudo, a Roscosmos amenizou o discurso, alegando à agência de notícias AFP que a decisão somente será tomada depois de 2024 “com base no estado técnico” da estação.

Entre as declarações, o governo afirmou que a qualidade dos equipamentos da ISS não é satisfatória, uma vez que o local possui módulos já “quase no fim de sua vida”. No início de abril, inclusive, o diretor de voo do segmento russo da ISS, Vladimir Soloviev, afirmou que a vida útil do laboratório orbital poderia ser prolongada até 2030, mas que esperava uma “avalanche de falhas” a partir de 2025.


País avança no setor espacial

Yuri Borisov chamou atenção para o “envelhecimento” da ISS, indicando que tal fator poderia levar a uma “catástrofe”. “Não podemos colocar em perigo as vidas dos cosmonautas”, destacou.

Na opinião do vice-primeiro-ministro, a futura estação espacial russa poderia ficar em uma órbita mais elevada que a ISS, servindo de “ponto de transferência intermediário para voos com destino à Lua”.

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