Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos após a forte correção de ontem. Ontem a soja fechou o pregão com baixa de mais de 45 pontos e o milho com baixa de mais de 20 pontos nos vencimentos mais próximos


O USDA reportou ontem a venda de 132.000 toneladas de milho 2020/21 para destinos desconhecidos.

Fundos vendedores ontem estimados em 55.000 contratos de milho, 30.000 contratos de soja, 13.000 contratos de trigo, 12.000 contratos de farelo de soja, 6.000 contratos de óleo de soja.

A Conab divulgou hoje o 5o Levantamento da Safra de Grãos 2020/21 do Brasil, com maior produção de soja e milho. Com área total plantada de 67,7 milhões de hectares, crescimento de 2,7% em relação à safra anterior, a produção total de grãos deve chegar a 262,2 milhões de toneladas, alta de 1,7 milhão toneladas em relação à estimativa anterior e de 8,2 milhões na comparação com 2020. Na soja a Conab elevou a estimativa de produção para 133,82 milhões de toneladas, de 133,69 milhões da estimativa anterior. “A partir de dezembro e durante janeiro houve a ocorrência de precipitações mais volumosas, propiciando condições mais adequadas para o encerramento do plantio nas diversas regiões, bem como a normalização no desenvolvimento das lavouras”, disse a Conab em relatório.


No milho a estimativa de produção total foi elevada a 105,48 milhões de toneladas, de 102,31 milhões da estimativa anterior. A alta veio principalmente do milho 2safra, que passou de 76,76 milhões para 80,08 milhões de toneladas. Segundo a Conab, “após o início repleto de adversidades, considerando tanto o atraso no início das precipitações quanto na irregularidade das chuvas, nos meses subsequentes, o ciclo 2020/21 passou a observar melhoria do quadro a partir de janeiro, à medida que ocorria a regularização das chuvas com uma melhor distribuição, registrado nas regiões produtoras”.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.358.085 hoje, de 2.345.737 até ontem, com 107.482.468 casos confirmados. Desde ontem são pouco mais de 400.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 60.154.016, de 59.886.145 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 9.659.167 hoje, de 9.599.565 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 234.850 de 233.520 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 8.616.282, de 8.577.207 do dia anterior.


O dólar opera próximo à estabilidade frente a outras moedas.


Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA recuaram 19.000 pedidos na semana encerrada no dia 6 de fevereiro, para taxa sazonalmente ajustada de 793.000, segundo o Departamento de Trabalho. O dado da semana anterior foi revisado para cima em 33.000 pedidos para 812.000. A média móvel de 4 semanas recuou 33.500 pedidos, a 823.000 pedidos.


No Brasil o dólar opera com leve alta. Ontem a moeda recuou 0,20%, a R$ 5,3716. A Câmara dos Deputados aprovou ontem, por 339 votos a 114, o projeto que prevê autonomia para o Banco Central. Um dos principais objetivos do projeto é blindar o órgão de pressões político-partidárias e não haver demissão da diretoria após tomada de decisão de política monetária contrária a vontade do governo. O texto define também que a presidência do Banco Central terá mandato de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República. O Banco Central se desvinculará do Ministério da Economia, e passará a caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica, tendo autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira. O volume de serviços do Brasil ficou estável (-0,2%) em dezembro de 2020 ante novembro, na série com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de seis taxas positivas, segundo o IBGE. Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2019, o setor recuou 3,3%, sua décima taxa negativa seguida nessa comparação. No ano passado o volume de serviços caiu 7,8%, superando, com isso, o ano de 2016 (-5,0%), que registrava até então, a queda mais intensa neste tipo de indicador. A taxa dos últimos 12 meses recuou 7,8% em dezembro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.


As bolsas globais operam majoritariamente em alta.


Os futuros do petróleo recuam realizando parte das altas recentes.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso na região central do país nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

35

45

Mar

25

35

Abr

22

30

Mai

30

40

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

25

26

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

130

150

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

78

81

Mar

80

83

Abr

80

84

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

73

77

Mar

71

75

Abr

72

76

Laboratório israelense apresenta primeiro bife de lombo de carne cultivada impresso em 3D

Kaique Lima, Olhar Digital


O laboratório israelense Aleph Farms apresentou o primeiro bife de lombo de carne cultivada impresso em 3D. O material usado foi uma cultura de tecido animal vivo, o que pode representar um salto à frente para o mercado de carne cultivada. Entretanto, ainda necessita de aprovação dos órgãos regulatórios para chegar ao mercado.

A nova tecnologia de bioimpressão é realizada pela Aleph Farms, e tem como principal diferencial para seus concorrentes o fato de usar células de animais vivas, enquanto os demais produtos são à base de plantas, o que permite a impressão de cortes chamados premium de músculos inteiros, como o bife de lombo, ampliando o mercado das chamadas carnes alternativas.

O processo de fabricação da carne cultivada em laboratório consiste em imprimir células vivas biópsias de punção de animais vivos ou abatidos, que são incubadas em uma matriz vegetal para crescer, se diferenciar e interagir para obter a textura e as qualidades de um bife real.

Além da Aleph, A Future Meat Technologies, também sediada em Israel, e as holandesas Meatable e Mosa Meat também pretendem colocar carnes alternativas impressas no mercado. A BlueNalu de San Diego, trabalha em uma tecnologia para produzir frutos do mar baseados em células e pretende que seus produtos estejam nas prateleiras no segundo semestre de 2021.

Falta de regulação pode atrapalhar chegada da carne cultivada ao mercado

Apesar dos avanços rápidos nas tecnologias de impressão de carne cultivada impressa em 3D, a falta de regulação governamental pode ser um sério empecilho para que estes produtos cheguem às prateleiras dos supermercados pelo mundo. Até o momento, apenas Cingapura concedeu aprovação regulatória para a venda de carnes cultivadas.

Com algumas das principais empresas do segmento de carnes alternativas sediadas no país, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi o primeiro chefe de estado do mundo a comer carne cultivada, em novembro do ano passado. Porém, ainda não há uma previsão para que o produto seja regulamentado no país.

Maior agência regulatória do mundo, a Food and Drug Administration (FDA), que é uma espécie de Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos Estados Unidos, está analisando estudos de carnes cultivadas, entretanto, ainda não há uma data para divulgação de uma decisão sobre o assunto.

Via: The Washington Post

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