Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos devolvendo os ganhos da sessão anterior após os relatórios do USDA.


O USDA divulgou ontem o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE), com recuo nos estoques finais globais de soja e milho por conta da quebra de produção em partes do Brasil, Argentina e Paraguai. Os estoques finais globais de soja 2021/22 foram reduzidos de 102 milhões para 95,2 milhões de toneladas, enquanto os estoques de milho passaram de 305,54 milhões para 303,07 milhões de toneladas. Na safra de soja 2021/22 dos EUA a estimativa de produção foi revisada de 120,43 milhões para 120,71 milhões de toneladas, elevando os estoques finais de 9,25 milhões para 9,52 milhões de toneladas. No milho a estimativa de produção foi elevada de 382,59 milhões para 383,94 milhões de toneladas, elevando os estoques finais de 37,94 milhões para 39,11 milhões de toneladas.


Na safra do Brasil o USDA reduziu a estimativa de produção de soja 2021/22 de 144 milhões para 139 milhões de toneladas, e a safra de milho de 118 milhões para 115 milhões de toneladas, mantendo as exportações de soja em 94 milhões de toneladas e as de milho em 43 milhões.


Para a Argentina a estimativa de produção de soja 2021/22 foi reduzida em 3 milhões de toneladas, para 46,5 milhões de toneladas, com redução nas exportações de 5,35 milhões para 4,85 milhões de toneladas. No milho a produção foi reduzida em apenas 500 toneladas, para 54 milhões de toneladas, com as exportações mantidas em 39 milhões de toneladas.


No quadro da China não foram feitas alterações, com as importações 2021/22 projetadas em 100 milhões de toneladas.


O USDA divulgou ontem também o relatório de estoques trimestrais dos EUA em 1o de dezembro, com números acima do esperado para a soja e milho. Os estoques de soja ficaram em 3,15 bilhões de bushels, ante expetativa de 3,13 bilhões e 2,93 bilhões de 1o de dezembro de 2020. Os estoques de milho ficaram em 11,65 bilhões de bushels, ante expectativa de 11,6 bilhões e 11,32 bilhões do ano anterior.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA subiram 23.000 pedidos na semana encerrada no dia 8 de janeiro, para taxa sazonalmente ajustada de 230.000 pedidos, segundo o Departamento de Trabalho. A média móvel de 4 semanas subiu 6.250 pedidos, para 210.750 pedidos.


No Brasil a moeda passa a recuar após abrir em alta. Ontem o dólar recuou 0,78%, a R$5,5357, passando a recuar 0,70% em 2022. O volume de serviços no Brasil cresceu 2,4% em novembro frente a outubro, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. Com isso, o setor se encontra 4,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e no mesmo patamar de dezembro de 2015. Na série sem ajuste sazonal, frente a novembro de 2020, o volume de serviços avançou 10,0%, nona taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o volume de serviços avançou 10,9% frente a igual período do ano anterior, e o acumulado nos últimos doze meses (9,5%) alcançou a taxa mais intensa da série iniciada em dezembro de 2012. O avanço de 2,4% do volume de serviços de outubro para novembro de 2021 foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação (5,4%). As demais expansões vieram de transportes (1,8%), de serviços prestados às famílias (2,8%) e de outros serviços (2,9%). Em sentido oposto, a única taxa negativa do mês ficou com o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), sua quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,7%.


As bolsas globais operam majoritariamente em alta.


Os futuros do petróleo operam próximo à estabilidade. Os estoques de petróleo bruto dos EUA recuaram 4,55 milhões de barris na semana encerrada no dia 1de janeiro, para 416,794 milhões de barris, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). O recuo superou a expectativa dos analistas, que previam o recuo de 1,9 milhão de barris no período.


No Brasil, tempo chuvoso no Centro-Norte e boa parte do PR e SC.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso no nordeste do país no próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

115

125

Fev 22

50

58

Mar 22

30

40

Mai 22

35

44

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

115

125

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

180

200

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

105

Fev

76

82

Mar

75

80

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

93

98

Fev

83

87

Mar

75

79

Fóssil de 125 milhões de anos descoberto na China pode conter DNA de dinossauro

Por Rafael Arbulu, editado por Rafael Rigues, Olhar Digital


Um fóssil de 125 milhões de anos apresentou traços de DNA de um dinossauro da espécie Caudipteryx, de acordo com paper publicado na revista científica Nature (via Communications Biology) no final de setembro e recentemente atualizado com resultados de alguns testes de confirmação.

O material foi testado em comparação com o material genético de uma galinha e de outros pássaros modernos – que a ciência afirma serem os animais para os quais os dinossauros teriam evoluído. Todos foram expostos a dois compostos químicos, Hematoxilina e Eosina Y. Ambos servem para iluminar diferentes estruturas de tecido e, de acordo com os resultados das avaliações, tanto a cartilagem de dinossauro como o tecido de galinha reagiram exatamente da mesma forma.

Segundo a introdução ao paper, a cartilagem extraída corresponde ao fêmur do Caudipteryx, um dinossauro terópode onívoro de pequeno porte (com mais ou menos o tamanho de um pavão) que viveu no período Cretáceo inferior (133 milhões a 120 milhões de anos atrás).

Em termos técnicos, o tecido de dinossauro reagiu ao iluminar um núcleo contendo fios de cromatina, um complexo proteico comum à estrutura de DNA. Entretanto, alguns especialistas afirmam que o método acima não é o mais preciso para apontar a presença de informações genéticas aprofundadas.

Nós obviamente estamos interessados no núcleo da célula fossilizada pois é nela que a maior parte do DNA deve estar, caso ele tenha sido preservado”, disse Alida Bailleul, autora secundária do estudo e paleontóloga da Chinese Academy of Sciences, em um comunicado divulgado à imprensa científica. “Nós já temos bons dados preliminares, informações bem empolgantes, mas estamos apenas começando a entender a bioquímica celular presente em fósseis antigos. Atualmente, precisamos trabalhar mais”.

Entretanto, os fantasiosos que esperam um futuro de clonagem de espécies extintas a la Jurassic Park vão ter de se contentar com um “balde de água fria”, como diz a expressão: Bailleul afirma que, mesmo que a ciência consiga mapear toda a cadeia genética dos dinossauros, recriar os animais nos tempos modernos sempre será “uma fantasia”.

Qualquer DNA ou molécula próxima de um DNA presente [no fóssil] será — na melhor hipótese científica — muito, muito alterada e quimicamente modificada”, ela comentou.

A dúvida sobre a presença (ou a falta dela) de DNA na estrutura encontrada se dá por um ceticismo seguro da comunidade científica: o consenso diz que o desgaste de estruturas genéticas aprofundadas – como é o caso de uma cadeia de DNA – costuma ocorrer mais rápido que o processo de fossilização, o que em teoria impede que qualquer organismo microscópico sobreviva ao tempo.

Entretanto, desde 2014 estamos encontrando exemplares que desafiam essa percepção: células de samambaias de 190 milhões de anos estavam enterradas em cinzas vulcânicas, onde alguns cromossomos puderam ser identificados. Já em 2020, a mesma equipe do estudo atual relatou ter encontrado DNA preservado no fóssil do crânio de um filhote de hypacrossauro – o suposto material, assim como o Caudipteryx, foi identificado nas cartilagens do animal.

Ainda é necessário a coleta de mais dados, porém, mas o time se mantém esperançoso: “Espero que possamos reconstruir essa sequência algum dia, de alguma forma”, disse Bailleul. “Veremos: eu posso estar errada, mas eu também posso estar certa”.

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