Bom dia, a Bolsa de Chicago recua em dia de baixa generalizada das commodities e das bolsas com o crescimento de casos de Covid-19 na China aumentando as preocupações com a demanda no maior importador de soja e petróleo do mundo.
O USDA reportou ontem a venda de 1,87 milhão de toneladas de milho para o México, sendo 1,24 milhão durante a temporada 2022/23 e 625 mil toneladas durante a temporada 2023/24.
A produção semanal de etanol de milho nos EUA recuou para 1.011 mil barris diários na semana encerrada no dia 11 de novembro, de 1.051 mil da semana anterior, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). Os estoques recuaram de 22,192 milhões para 21,298 milhões de barris, contra 20,081 milhões do mesmo período do ano passado.
O esmagamento de soja dos EUA foi de 184,5 milhões de bushels em outubro, contra 158,11 milhões de setembro e 184 milhões de outubro de 2021, segundo a NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA). O número veio dentro do esperado pelos analistas. Já os estoques de óleo de soja subiram para 1,528 bilhão de libras-peso, contra 1,459 bilhão de setembro e 1,834 bilhão do mesmo período do ano passado.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. As vendas do varejo dos EUA subiram 1,3% em outubro, ante setembro, para US$694,5 bilhões, segundo o Departamento de Comércio. Em setembro as vendas haviam ficado estáveis. Na comparação com outubro de 2021 as vendas tiveram alta de 8,3%. As vendas totais para o período de agosto de 2022 a outubro de 2022 aumentaram 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados vieram melhores do que o esperado pelos analistas.
No Brasil ontem a moeda voltou a ter forte alta com PEC da transição, fechando o dia com alta de 1,53%, a R$ 5,3806. A equipe do governo eleito apresentou ontem ao Congresso Nacional uma sugestão de texto para a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição. A PEC permitirá o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 a partir de janeiro. O nome do programa voltará a se chamar Bolsa Família. A PEC da Transição é uma alternativa para tirar da regra do teto de gastos a despesa com o Bolsa Família, estimado em R$ 175 bilhões. O projeto prevê também outras despesas fora do teto de gastos como projetos socioambientais, despesas de universidades federais custeadas por receitas próprias e despesas em investimentos com o excesso de arrecadação de receita corrente do ano anterior. No total, o texto prevê excluir da regra do teto de gastos R$ 198 bilhões.
As bolsas globais operam majoritariamente em baixa com temores de recessão.
Ontem o Ibovespa caiu 2,58%, aos 110.243 pontos, com PEC da Transição.
Os futuros do petróleo seguem em baixa com China no radar. Ontem as cotações do petróleo tiveram forte recuo depois que os embarques de petróleo russo através do oleoduto Druzhba para a Hungria foram reiniciados.
Os estoques de petróleo bruto dos EUA recuaram 5,4 milhões de barris na semana encerrada no dia 11 de novembro, para 433,118 milhões de barris, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). O recuo veio bem acima do esperado pelo mercado, que era de 500 mil barris no período. Já os estoques de gasolina subiram 2,2 milhões de barris e os de destilados subiram 1,1 milhão de barris.
No Brasil, tempo estável em boa parte do país hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país nos próximos dias.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo predominantemente estável hoje.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
230 |
235 |
Fev 23 |
85 |
95 |
Mar 23 |
59 |
70 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
50 |
60 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
-11 |
0 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
185 |
192 |
Dez |
170 |
177 |
Jan |
150 |
153 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
160 |
166 |
Dez |
130 |
135 |
Jan |
118 |
122 |
Dia histórico! NASA lança com sucesso missão Artemis 1 rumo à Lua
Com pouco mais de 40 minutos de atraso em relação ao horário programado pela agência, o megafoguete Space Launch System (SLS) foi finalmente lançado
Por Flavia Correia, editado por Lucas Soares, Olhar Digital
Finalmente, após mais de dez anos desde que começou a ser desenvolvido, o Space Launch System (SLS), da NASA, foi lançado rumo à Lua na madrugada desta quarta-feira (16). Formado pelo propulsor de mesmo nome e a cápsula de tripulação Orion, o megacomplexo veicular de 98 m de altura decolou da plataforma LC-39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 3h47 (pelo horário de Brasília), dando início à tão aguardada missão Artemis 1, o voo inaugural do novo programa de exploração lunar e de espaço profundo da agência espacial norte-americana.
Por volta das 3h, faltando poucos minutos para o horário originalmente marcado, a NASA anunciou que haveria um atraso devido à necessidade de substituição do switch de internet, responsável pelo sistema de autodestruição do foguete, que deve ser acionado caso haja qualquer problema que obrigue o abortamento da missão.
O principal objetivo desse voo não tripulado é testar tecnologias essenciais para todas as outras missões do Programa Artemis, como o foguete e a cápsula em si, além dos sistemas de comunicação e de suporte de vida. Estão a bordo da espaçonave três manequins humanoides (dois femininos e um masculino) para verificar os efeitos que a exposição excessiva à radiação pode gerar no organismo humano em uma missão lunar de longa duração.
Impulsionado por um par de propulsores de cinco segmentos e quatro motores de alimentação líquida RS-25, o foguete passou pela pressão dinâmica máxima (período de maior força atmosférica em sua estrutura) cerca de 90 segundos após a decolagem.
Em aproximadamente três minutos de voo, os propulsores esgotaram todo seu combustível sólido e foram dispensados com segurança. Pouco tempo depois, as carenagens foram descartadas, expondo os painéis solares da cápsula Orion.
Na subida de cerca de 12 minutos para a órbita, os motores do estágio central do SLS consumiram todo seu combustível líquido e foram desligados. Nesse momento, a cápsula Orion se desprendeu do foguete, continuando a orbitar nosso planeta com o Estágio Interino de Propulsão Criogênica (ICPS), mais ou menos na mesma altitude em que se encontra a Estação Espacial Internacional (ISS) – cerca de 450 mil km acima da superfície terrestre.
Na subida de cerca de 12 minutos para a órbita, os motores do estágio central do SLS consumiram todo seu combustível líquido e foram desligados. Nesse momento, a cápsula Orion se desprendeu do foguete, continuando a orbitar nosso planeta com o Estágio Interino de Propulsão Criogênica (ICPS), mais ou menos na mesma altitude em que se encontra a Estação Espacial Internacional (ISS) – cerca de 450 mil km acima da superfície terrestre.
Durante essa primeira órbita, a Orion implantou seus painéis solares, não sendo mais necessário utilizar a energia da bateria a partir desse ponto. Os painéis foram dispostos em uma posição de suporte de carga em preparação para a manobra de elevação do perigeu, que é impulsionada pelo ICPS.
O lançamento foi transmitido ao vivo pelo Olhar Digital, com apresentação do editor de Ciência e Espaço do site, Lucas Soares, e do nosso colunista especializado Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON). Contamos também com a participação especial do astrônomo amador Edson Jaquecene, divulgador científico em Moçambique, que trabalha com ciência cidadã nos países de língua portuguesa da África.
https://www.youtube.com/watch?v=wNGZtHhdGDw&feature=emb_logo
O que vai acontecer com a missão Artemis 1 a partir de agora
Depois de concluídas as verificações finais dos sistemas da Orion, haverá a queima da Injeção Translunar (TLI), que terá aproximadamente 20 minutos de duração, aumentando a velocidade da espaçonave em mais de 2,7 km/s (mais rápido do que o escape de uma bala de rifle), o que vai dispará-la para a órbita lunar.
Após a queima da TLI, o adaptador da Orion permanece no ICPS e se separa da cápsula. Ao ser descartado, ele vai implantar 13 CubeSats no espaço, cada um com sua própria missão de ciência e tecnologia. Um deles, por exemplo, é o CubeSat para Estudo de Partículas Solares (CuSP), que contém um satélite meteorológico para estudar o vento solar. Outro, de nome NEA Scout, vai examinar um asteroide.
Em todo o percurso até a órbita lunar, que está previsto durar cerca de quatro dias, os engenheiros da NASA estarão monitorando a espaçonave pela Deep Space Network, testando sua capacidade de navegar, se comunicar e operar em um ambiente de espaço profundo.
Ao chegar à Lua, o Módulo de Serviço Europeu, projetado e implantado na Orion pela Agência Espacial Europeia (ESA), será usado para realizar uma manobra que utilizará a gravidade lunar para permitir que a espaçonave entre na chamada “órbita retrógrada distante” na Lua. “Retrógrada” se refere ao fato de que a cápsula vai girar em torno da Lua no sentido oposto ao que o astro orbita a Terra. E “distante” significa, na prática, que Orion alcançará 64 mil km além do nosso satélite natural, o que representa o ponto mais longe no espaço profundo que uma espaçonave de tripulação já esteve até hoje.
Como será o retorno da cápsula Orion à Terra
Depois de cerca de seis dias nessa órbita, a cápsula retornará para o ponto mais próximo da Lua, a 100 km de altitude, de onde é possível observar as características distintas da superfície lunar, incluindo suas crateras de impacto. Então, ela usará esse sobrevoo próximo para usar a força gravitacional da Lua para acelerar de volta à Terra.
No caminho, ela vai descartar o módulo de serviço, para reentrar na atmosfera a 40.200 km/h. Nesse momento, a cápsula vai experimentar temperaturas de quase 2.800 graus Celsius, estando protegida pelo maior escudo térmico do mundo (com cinco metros de diâmetro).
Após a reentrada segura, serão acionados os paraquedas, para garantir um mergulho preciso no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, representando o teste final da espaçonave.
Durante a missão Artemis 1, prevista para durar em torno de 25 dias, a cápsula Orion vai percorrer mais de 2,1 milhões de quilômetros, batendo o recorde de tempo que qualquer veículo projetado para transportar humanos já esteve no espaço sem atracar em uma estação espacial.
NASA considera a Lua um trampolim para o espaço profundo
Seguindo essa missão, o próximo grande teste da nave Orion será o voo Artemis 2, que representará a primeira vez que a cápsula voará com tripulantes a bordo. Na ocasião, será percorrido o mesmo trajeto do voo não tripulado.
Mais tarde, com a missão Artemis 3, que está prevista para 2025 ou 2026, a cápsula finalmente pousará no polo sul da Lua, levando a primeira mulher e a primeira pessoa preta da história a pisar em solo lunar, mais de meio século depois da última vez que estivemos por lá, por meio das missões Apollo.
O Olhar Digital já abordou as diferenças entre os dois programas (você pode conferir aqui), e a principal delas é que, desta vez, o objetivo é consolidar uma “segunda morada” para a espécie humana, com uma base fixa de exploração do espaço profundo.
Isso significa estabelecer uma presença humana sustentável na Lua e ao redor dela, desenvolvendo a infraestrutura que nos permitirá avançar ainda mais no Sistema Solar. Se tudo correr como o planejado, essa instalação que se pretende assentar em solo lunar fará da Lua um verdadeiro trampolim para outros ambientes celestes, tendo Marte como primeiro alvo.
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Esse é apenas um resumo de várias informações que recebemos, oferecemos oportunidades estratégicas particulares a cada necessidade de empresas ou operadores de mercado. Fiquem à vontade para requisitar opiniões estratégicas em posições ou mesmo sobre o processo de abertura de contas em Chicago.
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