Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos acompanhando a alta das cotações do petróleo após um navio de contêineres encalhar no Canal de Suez.


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou para 2,2% a estimativa de crescimento do setor para este ano, de 1,5% da estimativa anterior, com base nas estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é de um aumento de 2,3% no valor adicionado da produção vegetal e 1,9% no valor adicionado da produção animal.


Na produção vegetal a soja será o destaque com alta de 7,3% e o milho terá alta de 0,3%. Já o café terá redução de 23,9% e a cana-de-açúcar, redução de 1,5%.


Na produção animal o destaque é na produção de aves, que terá alta de 3,8%. O desempenho também será positivo para os segmentos de bovinos (1,5%), leite (1,7%), suínos (1,7%) e ovos (2,3%).


A colheita de soja 2020/21 no Paraná atingiu 75%, a colheita do milho 1a safra atingiu 74% e o plantio do milho 2a safra atingiu 88%, segundo a SEAB/Deral. O detalhamento regional para as culturas em curso será divulgado nos próximos dias.

O plantio do milho segunda safra atingiu 86,2% no Centro-Sul do Brasil, contra 90,3% do mesmo período do ano passado e 96,2% da média histórica para o período, segundo a Safras & Mercado.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.736.980 hoje, de 2.726.513 até ontem, com 124.430.336 casos confirmados. Desde ontem são quase 600.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 70.573.246, de 70.273.806 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 12.130.019 hoje, de 12.047.526 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 298.676 de 295.425 até ontem. Foi a primeira vez que o país registrou mais de 3 mil mortos em 24 horas. O número de pacientes recuperados somam 10.665.161, de 10.611.595 do dia anterior.


O dólar opera em alta frente a outras moedas. No primeiro dos dois dias de audiências no Congresso sobre o pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, minimizou as preocupações com a inflação e disse que a recuperação econômica progrediu mais rapidamente do que o esperado porém ainda está longe de estar completa, aumentando as expectativas de que o Fed mantenha sua postura política acomodatícia.


Os pedidos de bens duráveis nos EUA recuaram 1,1% em fevereiro ante janeiro, para US$ 254 bilhões, segundo o Departamento do Comércio. Este recuou, após nove aumentos mensais consecutivos, seguiu um aumento de 3,5% em janeiro. O resultado contrariou a expectativa dos analistas, que previam alta de 0,4%. Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis caíram 0,9% no período. Sem a categoria de defesa, houve queda de 0,7% no mesmo intervalo.


No Brasil a moeda supera os R$5,55 após abrir nos R$5,50. Ontem a moeda fechou praticamente estável, com recuo de 0,05%, a R$ 5,5146. O Banco Central realizou hoje leilão de 16 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento em dezembro de 2021 e abril de 2022. O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã de hoje com chefes de poderes, ministros e governadores para discutir medidas de combate à pandemia de Covid-19 após o país registrar a marca de 3 mil mortes por Covid em 24 horas. De acordo com o Planalto, o encontro desta quarta tem como objetivo “fortalecer o ambiente de união nacional para prevenção e combate ao vírus da Covid-19, além de ser um espaço para discussão de ações institucionais conjuntas”.


As bolsas globais operam majoritariamente em alta.


Os futuros do petróleo têm forte alta por conta do bloqueio do Canal de Suez, no Egito, por um navio de contêineres. Até 10 petroleiros transportando cerca de 13 milhões de barris de petróleo podem ser afetados pelo tráfego interrompido no Canal. Cerca de 12% do comércio global e cerca de 9% do petróleo transoceânico total, incluindo petróleo bruto e produtos petrolíferos refinados, passam pelo Canal de Suez e pelo Óleoduto SUMED, de acordo com estimativas da EIA. Imagens de satélite capturadas em 23 de março de 2021 mostram o navio porta-contêineres Ever Given bloqueando o Canal de Suez, no Egito.


Imagem: Planet Labs

Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo índice de gerentes de compras (PMI) composto subiu para 52,5 em março, de 48,8 em fevereiro, segundo a IHS Markit. O PMI industrial subiu de 57,9 para 62,4 e o PMI de serviços subiu de 45,7 para 48,8.


No Brasil, tempo predominantemente estável amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso no Centro-Norte nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso principalmente na porção Leste do país amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-25

-15

Abr

-20

-10

Mai

-10

0

Jun

15

25

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

20

30

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

120

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

71

76

Abr

70

75

Mai

76

80

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

78

82

Abr

76

80

Mai

66

70

Canal de Suez, um eixo estratégico do comércio mundial

Inaugurado em 1869, canal que une o Golfo de Suez e o Mediterrâneo ficou bloqueado nesta quarta após meganavio encalhar.

Por France Presse, via G1


O Canal de Suez, que ficou bloqueado nesta quarta-feira (24) por um navio de contêineres que encalhou, não parou de crescer e se modernizar desde sua inauguração em 1869, e acompanhou a evolução do comércio marítimo a ponto de agora receber navios gigantes de até 240.000 toneladas.

Em 1869, o canal que une o Golfo de Suez e o Mediterrâneo estava longe de seu tamanho atual.

Com um comprimento de 164 km, alcançou uma profundidade de 8 metros para permitir a passagem de embarcações de até 5.000 toneladas e 22 pés (6,7 metros), que constituía, naquele momento, a maior parte da frota mundial, segundo dados da empresa que administra o canal.


Durante seu primeiro século de existência, suas dimensões evoluíram pouco, embora uma reforma em 1887 tenha permitido a navegação noturna. Nos anos 1950, sob pressão dos grandes armadores, o canal se expandiu, aprofundou-se e se alongou gradualmente.

No momento de sua nacionalização pelo então presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser, em 1956, o canal tinha 175 km, 14 metros de profundidade e podia receber embarcações de até 30.000 toneladas e 35 pés (10,7 metros).

Paralelamente à evolução da frota mundial, as dimensões do canal continuaram aumentando até alcançar 193,30 km de comprimento e 24 metros de profundidade em 2015. O canal agora é usado por navios de até 240.000 toneladas e 66 pés (20,1 metros). Todos os dias, uma média de 50 embarcações atravessa o canal contra três em 1869.

Uma nova ampliação dessa infraestrutura, inaugurada em 2015, deverá dobrar o tráfego para 100 barcos por dia em 2023.


Ao se expandir, o Canal de Suez, por onde passa grande parte do petróleo transportado por mar, enfrenta a concorrência do trânsito pelo Cabo de Boa Esperança, no sul da África. Porque, mesmo se o canal reduzir drasticamente as distâncias (a rota entre os portos do Golfo e Londres se reduz pela metade), quando os preços do petróleo caem, pode ser mais rentável percorrer uma grande distância ao redor da África, em vez de pagar um direito substancial de uso do canal.

De acordo com especialistas, esta rota de envio concentra cerca de 10% do comércio marítimo internacional.

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