Bom dia, a Bolsa de Chicago volta a subir após dois dias de correção. O mercado volta a focar nas condições climáticas no Meio-Oeste, que terá baixo volume de chuvas e temperaturas elevadas nos próximos dias.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,69 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,049 bilhões na 3ª semana de Julho de 2023, resultado de exportações no valor de US$ 6,37 bilhões e importações de US$ 4,68 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 20,444 bilhões e as importações, US$ 14,477 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,967 bilhões e corrente de comércio de US$ 34,921 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 186,124 bilhões e as importações, US$ 135,092 bilhões, com saldo positivo de US$ 51,032 bilhões e corrente de comércio de US$ 321,216 bilhões.

As exportações brasileiras de soja somam 7,96 milhões de toneladas em julho, até a terceira semana, contra 7,51 milhões de todo o mês de julho de 2022. A média diária exportada é de 530 mil toneladas, contra 357 mil do mesmo período do ano passado. As exportações de milho somam 2,67 milhões de toneladas, contra 4,12 milhões de julho de 2022, com média diária exportada de 178 mil toneladas, contra 196 mil do ano anterior.

As exportações pelo Corredor Leste do Porto de Paranaguá (Corex) somaram 11.100.407 toneladas de janeiro a junho de 2023. A alta é de 17,8% na comparação com os seis primeiros meses de 2022, quando 9.420.561 toneladas foram movimentadas. O volume é o maior movimentado em um único semestre em 50 anos, desde a inauguração em 1973. O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca a produtividade no embarque de grãos em um único semestre. “Houve aumento significativo no embarque de todos os produtos do Corex. O grão de soja, especialmente, registrou alta de 22,4% no semestre (de 5.327.831 para 6.526.220 toneladas) e impulsionou os números gerais”, afirma. De todo o volume embarcado pelo Corex no primeiro semestre deste ano, soja em grão reuniu o equivalente a 58,7% do total. Na sequência, aparece farelo de soja com participação de 23,6% (2.629.108 toneladas), seguido pelo milho, com 17,2% (1.914.439 toneladas), e o trigo, com 0,2% (30.640 toneladas).

O dólar opera em baixa frente a outras moedas. Assim com o esperado, o Federal Reserve elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para faixa entre 5,25%-5,50% ao ano, para o maior nível em 22 anos. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central tomará decisões baseadas em dados “reunião por reunião”. “Eu diria que certamente é possível aumentar os juros novamente na reunião de setembro, se os dados justificarem”, disse Powell. “E eu também diria que é possível que optemos por nos manter firmes e faremos avaliações cuidadosas, como eu disse, reunião por reunião.”

No Brasil ontem o dólar recuou 0,46%, a R$ 4,7276. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 2,5 pontos em julho, para 94,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019 (95,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice sobe pelo quarto mês seguido, agora em 2,7 pontos, para 91,8 pontos. “A confiança do consumidor sobe pelo terceiro mês seguido impulsionada principalmente pela melhora das expectativas futuras. A alta foi disseminada entre os diferentes quesitos da pesquisa, com destaque para os Indicadores de Situação Econômica Geral e Situação Financeira Futura da família. Os resultados refletem o arrefecimento da inflação, a recuperação da renda do trabalho e as expectativas quanto ao início de programas voltados para a quitação de dívidas. Atualmente, o maior obstáculo para a recuperação mais robusta da confiança do consumidor parece ser o cenário de endividamento e inadimplência, agravado pelos juros elevados, refletidos, por exemplo, no Indicador de Situação Financeira das Famílias, que ainda se mantém em nível bastante insatisfatório”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE. Em julho os dois índices-componentes do ICC avançaram. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,4 pontos, para 107,4 pontos, o maior desde janeiro de 2019 (108,5 pontos); o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1 ponto, para 76,8 pontos, mantendo-se no patamar anterior ao início da pandemia de Covid-19 (80,9 pontos em fevereiro de 2020).

As bolsas globais operam em alta após decisão do Fed.

Os futuros do petróleo voltam a subir com foco nos estoques apertados e demanda aquecida.

No Brasil, tempo estável hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo estável nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo predominantemente estável hoje.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-60

-48

Fev24

-80

-66

Mar24

-105

-95

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

9

11

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-20

-5

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

104

Set

72

76

Out

68

72

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

55

59

Set

63

66

Out

61

65

Novo tipo de vidro é menos poluente e 10 vezes mais resistente

A equipe responsável registrou recentemente um pedido de patente do produto como o primeiro passo para colocar o novo vidro no mercado

Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares, Olhar Digital

Um novo tipo de vidro promete reduzir a pegada de carbono, o total de emissões de gases de efeito estufa, pela metade. A invenção é chamada LionGlass e foi projetada por pesquisadores da Penn State, nos Estados Unidos.

O novo modo de fabricação requer significativamente menos energia para ser produzido e é muito mais resistente a danos do que o vidro de silicato de cal sodada padrão. A equipe de pesquisa registrou recentemente um pedido de patente como o primeiro passo para colocar o produto no mercado.

Menos gases poluentes

O vidro de silicato de cal sodada, usado em itens do dia a dia, é produzido a partir da fusão de três materiais principais: areia de quartzo, carbonato de sódio e calcário, o que libera dióxido de carbono (CO2), gás de efeito estufa que retém o calor, à medida que são derretidos.

Em todo o mundo, a fabricação dos produtos gera pelo menos 86 milhões de toneladas de dióxido de carbono a cada ano.

Nosso objetivo é tornar a fabricação de vidro sustentável a longo prazo. O LionGlass elimina o uso de materiais de lote contendo carbono e reduz significativamente a temperatura de fusão do vidro”, afirma John Mauro, professor de Ciência e Engenharia de Materiais da Penn State e pesquisador líder do projeto.

Com o LionGlass, as temperaturas de fusão são reduzidas em cerca de 300 a 400 graus Celsius, o que leva a uma redução de cerca de 30% no consumo de energia em comparação com o processo convencional.

Maior resistência

Os pesquisadores destacam que ficaram surpresos ao descobrir que o novo vidro possui uma resistência a rachaduras pelo menos 10 vezes maior em comparação com o vidro convencional.

Os testes ainda não descobriram qual o limite suportado pelo LionGlass.

A resistência a trincas é uma das qualidades mais importantes para se testar no vidro. Com o tempo, o produto desenvolve microfissuras ao longo da superfície, que se tornam pontos fracos.

Quando um pedaço de vidro se quebra, é devido a fraquezas causadas por microfissuras existentes. O vidro que é resistente à formação de microfissuras em primeiro lugar é especialmente valioso, pontuam os pesquisadores.

LionGlass e o futuro do vidro

O LionGlass também pode significar que os vidros agora serão mais leves.

Devemos ser capazes de reduzir a espessura e ainda obter o mesmo nível de resistência a danos. Se tivermos um produto mais leve, melhor ainda para o meio ambiente, porque usamos menos matéria-prima e precisamos de menos energia para produzi-lo. Mesmo a jusante, para o transporte, isso reduz a energia necessária para transportar o vidro, então é uma situação vencedora para todos”, destaca John Mauro.

O próximo passo é saber como o novo vidro reage a diversos ambientes químicos.

Os resultados ajudarão a equipe a desenvolver uma melhor compreensão de como o LionGlass pode ser usado em todo o mundo.

Com informações da TechXplore.

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