Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos antes dos relatórios do USDA da tarde de hoje.


O USDA divulga hoje, às 13 horas (horário de Brasília), os relatórios de área oficial plantada e de estoques trimestrais dos EUA. A área oficial de soja 2022/23 está estimada em 90,47 milhões de acres, contra 90,96 milhões estimativa de março; a área de milho está estimada em 89,96 milhões de acres, contra 89,49 milhões da estimativa de março; e a área de trigo deve ficar em 47 milhões de acres, contra 47,35 milhões de março. Para os estoques trimestrais em 1o de junho, na soja a expectativa é de 965 milhões de bushels, no milho 4,343 bilhões de bushels e no trigo 655 milhões de bushels.

A associação brasileira de exportação de grãos (ANEC) estimou as exportações de soja de junho em 10,15 milhões de toneladas, abaixo dos 10,8 milhões da estimativa da semana passada, com as exportações de milho em 1,68 milhão de toneladas, abaixo dos 1,76 milhão estimado anteriormente. As exportações de farelo de soja são esperadas em 2,21 milhões de toneladas, contra 2,27 milhões estimadas na semana passada.

A produção semanal de etanol de milho nos EUA caiu para 1.051 mil barris diários na semana encerrada no dia 24 de junho, de 1.055 mil da semana anterior, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). Os estoques recuaram de 23,476 milhões para 22,746 milhões de barris, contra 21,572 milhões do mesmo período do ano passado.


O dólar opera em alta frente a outras moedas. A economia dos EUA recuou 1,6% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao trimestre anterior, de acordo com a terceira estimativa do Departamento de Análises Econômicas (BEA). No quarto trimestre de 2021, o PIB real aumentou 6,9%.A “terceira” estimativa do PIB divulgada hoje é baseada em dados de fontes mais completos do que os disponíveis para a “segunda” estimativa divulgada no mês passado. Na segunda estimativa, a queda do PIB real foi de 1,5%. A atualização reflete principalmente uma revisão em baixa das despesas de consumo pessoal (PCE) que foi parcialmente compensada por uma revisão em alta do investimento em estoque privado.


No Brasil ontem a moeda recuou 1,38%, a R$ 5,1922. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,59% em junho, após alta de 0,52% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 8,16% no ano e de 10,70% em 12 meses, contra 10,72% em 12 meses até maio. Dentre os índices que compõe o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M, variou 0,30% em junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,71%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, subiu 2,81%. Em junho, os principais destaques de alta entre os preços ao produtor foram: Óleo Diesel (de 3,29% para 6,96%), leite in natura (de 7,47% para 4,40%) e automóveis (de 0,57% para 2,31%). “Mesmo com tais pressões, a taxa em 12 meses do índice ao produtor seguiu em desaceleração, alcançando o seu menor patamar desde julho de 2020, quando acumulava alta de 9,27%,” destacou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.


As bolsas globais operam majoritariamente em baixa.


Os futuros do petróleo operam em baixa em meio ao aumento nos estoques de gasolina e destilados dos EUA e preocupações com o crescimento econômico mais lento.


Os estoques de petróleo bruto dos EUA recuaram 2,76 milhões de barris na semana encerrada no dia 18 de junho, para 411,603 milhões de barris, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). Já os estoques de gasolina subiram 1,5 milhão de barris e os de destilados subiram 2,6 milhões de barris no período.


No Brasil, tempo estável hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo estável nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo predominantemente estável hoje.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

75

85

Ago 22

150

160

Out 22

195

205

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

210

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

250

270

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

108

113

Jul

101

105

Ago

120

125

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

101

105

Jul

91

95

Ago

120

125

Novas evidências mostram que Marte pode ter tido vida no passado

Por Lucas Soares, editado por André Lucena, Olhar Digital


No começo do ano foi revelado que um estudo analisou dados coletados há oito pelo rover Curiosity e indicou a presença de elementos que podem ter permitido a existência de vida em Marte no passado. Agora, um novo comunicado divulgado pela NASA explica que no solo do planeta vermelho foi localizado “carbono orgânico” em taxas surpreendentemente altas.

Esse elemento pode ser derivado de fontes não vivas, como vulcões, no entanto, fomenta a teoria de que Marte pode ter tido vida há milhões de anos. “O carbono orgânico total é uma das várias medidas [ou índices] que nos ajudam a entender quanto material está disponível como matéria-prima para química prebiótica e potencialmente biologia”, disse Jennifer Stern do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, em comunicado divulgado pela NASA.

Encontramos pelo menos 200 a 273 partes por milhão de carbono orgânico. Isso é comparável ou até mais do que a quantidade encontrada em rochas em locais de vida muito baixa na Terra, como partes do deserto de Atacama na América do Sul, e mais do que foi detectado em meteoritos de Marte”, completa ainda.

Vida em Marte no passado?

O carbono orgânico é o carbono ligado com hidrogênio e está presente nas moléculas orgânicas que compõem todas as formas de vida conhecidas. No entanto, a existência do elemento por si só não prova que já existiu vida em Marte, mas dá um grande direcionamento para as pesquisas.

No solo marciano já foram localizados, por exemplo, indícios da existência de rios e lagos no passado, indicando que o planeta pode ter tido vida há bilhões de anos, embora seja considerado inóspito atualmente.

Para colher as amostras de carbono, o rover perfurou rochas argilosas de 3,5 bilhões de anos na formação da Baía de Yellowknife, na cratera Gale, local de um antigo lago em Marte. Além da água líquida e do carbono orgânico, a cratera Gale, em Marte, tinha outras condições propícias à vida, como fontes de energia química, baixa acidez e outros elementos essenciais para a biologia, como oxigênio, nitrogênio e enxofre.

A medição foi feita usando o Sample Analysis at Mars (SAM), instrumento do Curiosity que aquece a rocha em pó a temperaturas progressivamente mais altas. Este experimento usou oxigênio e calor para converter o carbono orgânico em dióxido de carbono, cuja quantidade é medida para obter a quantidade de carbono orgânico nas rochas. O experimento foi realizado em 2014, mas esses anos foram necessários para que os resultados fossem analisados e comparados com outras medições feitas pelo rover.

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