Bom dia, a Bolsa de Chicago inicia a semana em alta com o trigo liderando os ganhos por preocupações com a guerra Rússia-Ucrânia. A soja sobe recuperando as baixas recentes e com o mercado começando a se posicionar frente ao relatório do USDA desta semana. O USDA divulga nesta quarta-feira (12) o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE).


O plantio de soja 2022/23 no Mato Grosso atingiu 18,61% até sexta-feira, contra 20,31% do mesmo período de 2021 e 10,86% da média dos últimos 5 anos, segundo o IMEA.


Os fundos foram grandes vendedores de soja e farelo de soja, e compradores de milho, trigo e óleo de soja na CBOT na semana encerrada no dia 4 de outubro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos venderam 17.344 contratos, reduzindo as posições compradas para 77.488 contratos. No milho as posições compradas foram aumentadas em 5.873 contratos, para 243.728 contratos. No trigo os fundos reduziram as posições vendidas em 2.177 contratos, para 12.219 contratos.


A produção de grãos do Brasil pode atingir 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. Se confirmado, o volume supera em 41,5 milhões de toneladas o recorde obtido na temporada recentemente finalizada, quando foram colhidos 270,9 milhões de toneladas. É o que aponta o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 2,9% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 76,6 milhões de hectares. “Vale ressaltar que no Brasil, considerando a sua vasta extensão territorial, há o cultivo de três safras em períodos distintos. Assim, para todas as culturas são utilizados, aproximadamente, 52,6 milhões de hectares”, reforça o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. Para o milho 1ª safra, é esperada uma redução de 1,5% na área a ser cultivada, devido à elevação dos custos bem como a uma migração para cultivos mais rentáveis. O plantio está avançado no Sul do país, onde as precipitações frequentes e bem distribuídas favorecem o seu desenvolvimento inicial, apesar das baixas temperaturas registradas que retardaram a emergência em algumas regiões. “Nos três estados do Sul, onde a semeadura já está avançada, os produtores estão atentos para possível incidência de ataques de cigarrinha, principalmente com o aumento das temperaturas nos próximos meses”, comenta a superintendente de Informações da Agropecuária da Companhia, Candice Romero Santos. Mesmo com a menor área, é esperado que a colheita do cereal na primeira safra apresente um aumento de 14,6%, sendo estimada em 28,69 milhões de toneladas. O bom resultado se deve a expectativa de recuperação da produtividade no atual ciclo. Somando as três safras do cereal em toda a temporada 2022/23, a Conab estima uma produção de 126,9 milhões de toneladas.


Dentre os produtos, destaque para soja e milho que juntos devem registrar uma produção de 279,3 milhões de toneladas. No caso da soja, os agricultores brasileiros devem destinar uma área de 42,89 milhões de hectares, um crescimento de 3,4% se comparada com a safra passada. A semeadura do grão ocorre dentro da janela nos principais estados produtores e chega a 4,6% da área, com o maior índice registrado no Paraná (9%), seguido de Mato Grosso (8,9%) e de Mato Grosso do Sul (6%). Com o avanço da área, a estimativa da Conab para a produção da oleaginosa é de 152,4 milhões de toneladas.


O dólar opera com leve alta frente a outras moedas. O setor não-agrícola dos EUA criou 263 mil postos de trabalho em setembro, após criação de 315 mil em agosto, segundo o relatório de empregos Payroll. A criação veio levemente acima do esperado, que era de 250 mil. Ganhos notáveis ocorreram em lazer e hospitalidade e em cuidados de saúde. A taxa de desemprego recuou para 3,5% em setembro, de 3,7% em agosto.


No Brasil o dólar subiu 0,07% na sexta-feira, a R$ 5,2130. Na semana a moeda recuou 3,36%. O volume de vendas no comércio varejista nacional recuou 0,1% em agosto frente a julho, na série com ajuste sazonal, após recuo de 0,5% em julho, segundo o IBGE. A média móvel trimestral foi -0,8%. Na série sem ajuste, frente a agosto de 2021, o comércio cresceu 1,6%. No ano, o acumulado foi a 0,5% e nos últimos doze meses, a -1,4%. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas caiu 0,6% frente a julho. A média móvel trimestral foi -1,1%. O volume de vendas frente a agosto de 2021 caiu 0,7%. O acumulado no ano foi de -0,8% e o nos últimos 12 meses, de -2,0%. Em agosto de 2022, na série com ajuste sazonal, cinco das oito atividades pesquisadas estavam no campo positivo: Tecidos, vestuário e calçados (13,0%), Combustíveis e lubrificantes (3,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). As atividades com variações no campo negativo foram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).


As bolsas globais recuam em semana de divulgação de dados econômicos dos EUA e de resultados trimestrais.


Os futuros do petróleo recuam com movimento de realização de lucros das altas recentes.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Nos EUA, tempo chuvoso na porção leste do país nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

190

200

Nov 22

180

195

Dez 22

100

115

 

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

180

200

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

220

 

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

207

Nov

170

174

Dez

120

123

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

220

230

Nov

160

166

Dez

122

128

Austrália quer cultivar plantas na lua até 2025

Por Ademilson Ramos, Engenharia É


Cientistas australianos estão tentando cultivar plantas na Lua até 2025 em uma nova missão revelada na sexta-feira que, segundo eles, pode ajudar a abrir caminho para uma futura colônia.

O biólogo de plantas Brett Williams, da Universidade de Tecnologia de Queensland, disse que as sementes seriam transportadas pela espaçonave Beresheet 2 – uma missão lunar privada israelense.

Eles seriam regados dentro da câmara selada após o pouso e monitorados quanto a sinais de germinação e crescimento.

As plantas serão escolhidas com base em quão bem elas lidam com condições extremas e na rapidez com que germinam, disse ele.

Uma escolha provável é uma “erva da ressurreição” australiana que pode sobreviver sem água em um estado adormecido.

O projeto é um passo inicial para o cultivo de plantas para alimentos, remédios e produção de oxigênio, que são cruciais para estabelecer a vida humana na Lua”, disseram os pesquisadores em comunicado.

Caitlin Byrt, professora associada da Universidade Nacional Australiana em Canberra, disse que a pesquisa também é relevante para os temores de segurança alimentar causados ​​pelas mudanças climáticas.

Se você pode criar um sistema para o cultivo de plantas na Lua, então você pode criar um sistema para o cultivo de alimentos em alguns dos ambientes mais desafiadores da Terra”, disse Byrt em um comunicado.

A organização Lunaria One está executando o projeto, que envolve cientistas da Austrália e Israel.

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