Bom dia, a Bolsa de Chicago inicia a semana em alta nos principais ativos enquanto a soja recua devolvendo parte da forte alta da sexta-feira com relatório do USDA.
O USDA divulgou na sexta-feira o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Global Agrícola (WASDE). Na safra de soja 2021/22 dos EUA a estimativa de exportação foi elevada de 56,88 milhões para 57,56 milhões de toneladas, reduzindo os estoques finais para 7,07 milhões de toneladas, levemente abaixo do esperado pelo mercado. Já na safra de milho os números ficaram inalterados, com os estoques finais em 36,57 milhões de toneladas. Em maio o USDA traz os primeiros números da safra 2022/23.
Na safra do Brasil a estimativa de produção de soja 2021/22 foi reduzida em 2 milhões de toneladas, para 125 milhões de toneladas, enquanto a produção 2020/21 foi revisada de 138 milhões para 139,5 milhões de toneladas. Com a queda na produção, as exportações 2021/22 foram reduzidas em quase 3 milhões de toneladas, para 82,75 milhões de toneladas. Já a safra de milho 2021/22 foi elevada em 2 milhões de toneladas, para 116 milhões de toneladas, com aumento nas exportações, de 43 milhões para 44,5 milhões de toneladas.
Na safra da Argentina o USDA praticamente não fez alterações, mantendo a produção de soja 2021/22 em 43,5 milhões de toneladas e a produção de milho em 53 milhões de toneladas.
No quadro da China a estimativa de importação de soja e milho 2021/22 foram reduzidas em 3 milhões de toneladas cada, para 91 milhões de toneladas e 23 milhões de toneladas, respectivamente.
O dólar opera estável frente a outras moedas. Na última semana o dólar teve a maior alta semanal em um mês apoiado pela perspectiva de um ritmo mais agressivo de aperto do Federal Reserve para conter a inflação crescente nos EUA.
No Brasil a moeda recuou 0,66% na sexta-feira, para R$4,7094, acumulando alta de 0,91% na semana. A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março teve alta de 1,62%, 0,61 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 1,01% de fevereiro, segundo o IBGE. Essa é a maior variação para um mês de março desde 1994, quando o índice foi de 42,75%, no período que antecedeu a implementação do Real. No ano, o IPCA acumula alta de 3,20% e, nos últimos 12 meses, de 11,30%, acima dos 10,54% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2021, a variação mensal foi 0,93%.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março. A maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 p.p.) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,46%). O resultado do grupo Transportes (3,02%) foi influenciado, principalmente, pela alta nos preços dos combustíveis (6,70%), em particular, o da gasolina (6,95%), subitem com maior impacto individual (0,44 p.p.) no índice do mês. Cabe lembrar que, no dia 11 de março, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 18,77%. Além disso, houve altas nos preços do gás veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do óleo diesel (13,65%). Os dois últimos contribuíram conjuntamente com 0,06 p.p. no IPCA de março. Na sequência, veio o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 2,42% e 0,51 p.p. de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 72% do IPCA de março. Além deles, houve aceleração também nos grupos Vestuário (1,82%), Habitação (1,15%) e Saúde e cuidados pessoais (0,88%). O único com queda foi Comunicação, com -0,05%. Os demais ficaram entre o 0,15% de Educação e o 0,59% de Despesas pessoais.
As bolsas globais operam sem sentido definido. A Comissão Europeia aprovou na sexta-feira o quinto pacote de sanções contra a Rússia, entre eles a proibição de importação de todas as formas de carvão russo, a proibição total de transações e congelamento de ativos em quatro bancos russos, proibição total de operadores rodoviários de mercadorias russos e bielorrussos que trabalham na UE, outras proibições de exportação direcionadas no valor de 10 bilhões de euros.
Os futuros do petróleo seguem em baixa repercutindo a liberação de estoques estratégicos de países-membros da Agência Internacional de Energia.
No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do Centro-Sul nesta semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso no extremo nordeste e na província de Buenos Aires nesta semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso em boa das regiões produtoras de soja e milho nesta semana.
Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
160 |
170 |
Mai 22 |
165 |
177 |
Jun 22 |
180 |
190 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
200 |
210 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
250 |
270 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
135 |
140 |
Mai |
123 |
130 |
Jun |
128 |
134 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
115 |
120 |
Mai |
106 |
110 |
Jun |
95 |
101 |
Ancestral mais antigo dos dinossauros da América do Sul é descoberto no Brasil
Flavia Correia, Olhar Digital
Um artigo publicado no periódico científico Gondwana Research descreve um estudo feito por paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre um animal fossilizado descoberto no Brasil. De acordo com os cientistas, trata-se do mais antigo precursor dos dinossauros que viviam na América do Sul.
Escavados em rochas com 236 milhões de anos no noroeste da Argentina, fósseis dessas criaturas são abundantes no nosso país vizinho, fornecendo dados cruciais sobre a origem dos “verdadeiros dinossauros”.
Agora, um novo espécime exumado da região central do Rio Grande do Sul revelou um conjunto de traços únicos do grupo que engloba os dinossauros e seus parentes próximos. O espécime foi estudado e catalogado pelo paleontólogo Rodrigo Temp Müller, do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia da Universidade Federal de Santa Maria (CAPPA/UFSM), e pelo mestrando Maurício Silva Garcia, do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM .
Segundo os pesquisadores, o fóssil encontrado é um fêmur com 11 centímetros de comprimento com características que indicam que ele pertence aos dinossauromorfos, grupo que inclui os dinossauros e seus ancestrais próximos.
No entanto, o fato mais interessante é que o espécime foi escavado de um sítio fossilífero com aproximadamente 237 milhões de anos, o que o torna o registro mais antigo da América do Sul e revela que os ancestrais do dinossauro viveram no continente um milhão de anos antes do que se imaginava.
Precursores de dinossauros já foram descobertos na Tanzânia e na Zâmbia
Precursores de dinossauros também já foram identificados na Tanzânia e na Zâmbia, possivelmente em sítios fossilíferos mais velhos do que o brasileiro. No entanto, alguns estudos têm questionado a idade desses locais, indicando que esses depósitos podem ser mais jovens.
No local onde o espécime brasileiro foi encontrado, também havia numerosos esqueletos de grandes répteis, como o prestosuchus chiniquensis, um predador gigante de 7 metros de comprimento.
Essas criaturas eram muito mais abundantes e maiores do que os precursores dos dinossauros, que mediam aproximadamente um metro. Isso indica que os ancestrais de dinossauros passaram por muitos desafios até se tornarem grandes e dominarem os ecossistemas durante os períodos seguintes da evolução da vida na Terra.
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