Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera entre ganhos e perdas repercutindo o relatório do USDA da última semana, andamento da safra nos EUA e início da safra no Brasil.
O USDA divulgou na sexta-feira o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE), com aumento nos estoques finais de soja e milho 2021/22 dos EUA. Na soja 2021/22 a estimativa de produção foi elevada de 118,08 milhões para 119,04 milhões de toneladas, com redução no uso total do grão, elevando os estoques finais de 4,21 milhões para 5,04 milhões de toneladas. No milho a estimativa de produção foi elevada de 374,68 milhões para 380,93 milhões de toneladas, com leve aumento no uso total, elevando os estoques finais de 31,56 milhões para 35,77 milhões de toneladas.
Na safra do Brasil o USDA reduziu a previsão de milho 2020/21 para 86 milhões de toneladas, de 87 milhões de toneladas, e reduziu a previsão de exportações de 23 milhões para 22 milhões de toneladas. O USDA reduziu também a estimativa de exportações de soja 2020/21 em 500 mil toneladas, para 82 milhões de toneladas.
Para a Argentina a estimativa de produção 2020/21 foi elevada de 48,5 milhões para 50 milhões de toneladas e da safra 2021/22 passou de 51 milhões para 53 milhões de toneladas. As exportações também foram revisadas para cima, com as exportações da safra de soja 2020/21 subindo de 3,7 milhões para 5,2 milhões de toneladas, da safra de milho 2020/21 passando de 36,5 milhões para 37,5 milhões de toneladas, e da safra de milho 2021/22 subindo de 36 milhões para 38 milhões de toneladas.
No quadro da China a estimativa de importação de soja 2020/21 foi elevada em 2 milhões de toneladas, para 99 milhões de toneladas, enquanto a previsão de importação 2021/22 ficou em 101 milhões de toneladas. O USDA revisou também a estimativa de produção de milho 2021/22, de 268 milhões para 273 milhões de toneladas.
Os fundos foram grandes vendedores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 7 de setembro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos venderam 11.625 contratos, reduzindo as posições compradas para 57.516 contratos. No milho os fundos venderam 43.612 contratos, reduzindo as posições compradas para 215.172 contratos. No trigo as posições compradas foram reduzidas em 6.204 contratos, a 5.167 contratos.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (Covid-19) subiu para 4.633.399 hoje, de 4.608.243 até sexta-feira, com 224.809.323 casos confirmados. Desde sexta-feira são 1.500.000 novos casos confirmados. Em todo o mundo já foram administradas 3.564.749.650 vacinas.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 20.999.779 hoje, de 20.958.899 até sexta-feira, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 586.851, de 585.174 até sexta-feira. O número de pacientes recuperados somam 20.050.471, de 20.002.562 da semana anterior. Balanço da vacinação contra Covid-19 aponta que o Brasil já aplicou a primeira dose da vacina em 138.121.040 pessoas, o que representa 64,75% da população brasileira, e 73.189.914 pessoas (34,31% da população do país) já estão completamente imunizadas com a segunda dose ou com a dose única.
O dólar opera entre ganhos e perdas. Na sexta-feira a moeda recuou com a notícia de uma ligação entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, oferecendo algum alívio aos investidores que buscam medidas cautelosas do banco central para encerrar o estímulo. Foi a primeira conversa em sete meses, discutindo a necessidade de evitar que a concorrência entre as duas maiores economias do mundo vire para o conflito.
No Brasil o dólar recua nesta segunda-feira após semana turbulenta do 7 de Setembro. Na sexta-feira a moeda subiu 0,82%, a R$5,2661, acumulando alta de 1,59% na semana. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ontem ter “muita expectativa e confiança” de que a carta do presidente Jair Bolsonaro, divulgada nesta semana, se “perpetue como uma tônica entre as relações dos Poderes a partir agora”: “Eu guardo muita expectativa e confiança de que ela [a carta de Bolsonaro] se perpetue como uma tônica entre as relações dos Poderes a partir agora. Porque isso é fundamental para o país. E que tenhamos sempre a lógica de cumprimento da Constituição, de observância do que é o bem comum, que se constrói em um ambiente democrático. Precisamos é de união e de pacificação no Brasil e a carta à nação, do presidente da República, é uma sinalização muito positiva”, disse Pacheco durante uma cerimônia de comemoração dos 119 anos do nascimento do presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília. O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior inflação e menor crescimento da economia para este ano e o próximo ano. As instituições financeiras elevaram a expectativa para a inflação deste ano de 7,58% para 8%, e reduziram a expectativa para o crescimento do PIB de 5,15% para 5,04%. O dólar deve terminar o ano em R$5,20 e a meta da taxa Selic em 8%, contra 7,5% do mês anterior. Para 2022 a expectativa para a inflação subiu de 3,98% para 4,03% enquanto a expectativa para o crescimento da economia caiu de 1,93% para 1,72%. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$5,20 e a meta da Selic em 8% ao ano, alta de 0,25 ponto percentual em relação à semana anterior.
As bolsas globais iniciam a semana em alta.
No Brasil o Ibovespa sobe mais de 2% após o recuo da semana anterior por conta das tensões políticas locais.
Os futuros do petróleo seguem em alta com recuo nos estoques dos EUA e otimismo após conversa entre Biden e Xi.
No Brasil, tempo chuvoso no Sul nesta semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte das regiões produtoras nesta semana.
Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
210 |
220 |
Out |
210 |
220 |
Fev 22 |
45 |
55 |
Mar 22 |
25 |
35 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
120 |
130 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
180 |
200 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
60 |
70 |
Out |
70 |
75 |
Nov |
75 |
82 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
68 |
72 |
Jan |
64 |
68 |
Fev |
70 |
75 |
Rússia terá carro elétrico mais barato do mundo
Arthur Henrique, Olhar Digital
Depois de passar por dificuldades e diversos atrasos no cronograma, o modelo urbano Zetta finalmente teve o lançamento confirmado pelo governo da Rússia. O carro elétrico que promete ser o “mais barato do mundo” é o primeiro com produção em larga escala no país a começar a sair da linha de montagem – o que deve ocorrer até o final do ano.
O EV de três portas será produzido na fábrica de Togliatti, na região de Samara. De acordo com o site sputniknews, a confirmação foi dada em uma fala de Denis Manturov, ministro da Indústria e Comércio, no começo desta semana. “Zetta é o menor carro elétrico, que está sendo desenvolvido e passando por testes finais; esperamos lançar sua produção em série até o final deste ano”, afirmou ele em entrevista à TV russa RBK.
O Zetta conta com três metros de comprimento e tração dianteira que alcança a velocidade máxima de 120 km/h. O veículos para apenas dois ocupantes é equipado com uma fonte de energia de apenas 10 kWh, que promete autonomia de 180 quilômetros com uma única carga. Mais detalhes sobre versões e opções de baterias devem ser divulgados nos próximos meses, segundo o governo russo.
E qual o preço do “carro elétrico mais barato do mundo”? Bem, na configuração básica, o modelo sairá por 550.000 rublos (quase R$ 39.500). O valor o colocará entre os veículos mais acessíveis desse tipo de mercado e será o responsável por dar início a expansão da frota elétrica na Rússia.
O início de produção do “carro elétrico mais barato” está previsto para o fim de 2020, mas atrasos por conta da pandemia de covid-19 e problemas de financiamento podem ser motivos suficientes para alterar novamente o cronograma. De qualquer forma, o governo russo mantém a data, por ora.
Ter o carro elétrico mais barato não é o suficiente para a Rússia
O início de produção em massa do Zetta é parte de um plano mais audaciodo do governo russo para começar a fazer a transição energética e atingir uma taxa de participação de 10% dos carros elétricos e zero emissões no mercado local em 2030.
Ainda na entrevista, o ministro garantiu que a estratégia ainda inclui investimentos na infraestrutura de hidrogênio, incluindo a previsão de lançamento de um carro movido a células de combustível totalmente nacional chamado Aurus, que chegará ao mercado em 2024.
Fontes: InsideEVs e SputnikNews
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