Bom dia, a Bolsa de Chicago não opera nesta segunda-feira devido ao feriado de Juneteenth nos EUA, que comemora o fim da escravidão no país. Também conhecido como “Dia da Emancipação” ou “Dia da Liberdade”, Juneteenth comemora 19 de junho de 1865, quando as tropas federais chegaram a Galveston, Texas, e deram a palavra aos afro-americanos escravizados que estavam livres. Juneteenth foi aprovando no ano passado e é o primeiro novo feriado federal aprovado desde o Dia de Martin Luther King Jr. em 1983.

Na última sexta-feira a soja teve uma queda modesta na realização de lucros e nas vendas técnicas, encerrando a semana com baixa de quase 45 pontos. Os fundamentos estão otimistas, mas as margens de esmagamento se estreitaram e houve pressão do óleo de soja e petróleo. O milho foi modestamente menor na realização de lucros e nas vendas técnicas, juntamente com a pressão sobre o trigo, mas ainda subiu na semana.


O USDA reportou na sexta-feira a venda de 144.907 toneladas de milho 2022/23 para a Costa Rica e 105.664 toneladas de milho 2021/22 para destinos desconhecidos.

Os fundos foram majoritariamente compradores de soja e milho, e vendedores de trigo, farelo e óleo de soja na CBOT na semana encerrada no dia 14 de junho, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos compraram 4.725 contratos, aumentando as posições compradas para 158.379 contratos. No milho os fundos aumentaram as posições compradas em 13.648 contratos, a 253.240 contratos. No trigo as posições compradas foram reduzidas em 6.811 contratos, para 6.963 contratos.


O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. Na última semana o Federal Reserve elevou as taxas de juros em 0,75 ponto percentual, o maior aumento desde 1994, e sinalizou um aperto contínuo à frente. O presidente do Fed, Jerome Powell vai testemunhar perante o Congresso na próxima semana e espera-se que mantenha firme seu plano de um Fed mais agressivo até que a inflação seja controlada.


No Brasil a moeda subiu 2,32% na sexta-feira, a R$ 5,1432, em dia de aversão ao risco com os temores de recessão global. No cenário local a Petrobras anunciou na sexta-feira novas altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras. Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, uma alta de 5,18%. Para o diesel, preço médio de venda passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, um reajuste de 14,26%. A última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março, enquanto o diesel não era reajustado desde 10 de maio. A Fundação Getulio Vargas (FGV) estima que novo reajuste dos combustíveis deverá impactar em 0,18 ponto percentual na inflação de junho e julho. Segundo o economista da FGV André Braz, a estimativa para a inflação deste ano está em 9,2% com impactos diretos e indiretos desse reajuste.


As bolsas globais iniciam a semana em alta.


No Brasil o Ibovespa perdeu os 100 mil pontos na sexta-feira com forte recuo da Petrobras. O índice recuou 2,90%, encerrando o dia aos 99.824 pontos. As ações da Petrobras desabaram mais de 7% acompanhando o tombo do petróleo.


Os futuros do petróleo se recuperam do tombo da semana anterior. Na sexta-feira os futuros do petróleo recuaram quase 7% com a liquidação de posições em meio ao aumento das preocupações sobre uma possível recessão global.


A inflação ao consumidor da zona do euro medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,8% em maio, após alta de 0,6% em abril, segundo a Eurostat. Na comparação anual o CPI subiu acelerou para 8,1% em maio, de 7,4% em abril, atingindo nova máxima histórica.


No Brasil, tempo chuvoso no Sul nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo predominantemente estável no Meio-Oeste nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

100

110

Ago 22

175

190

Out 22

190

205

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

210

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

250

270

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

115

120

Jul

115

120

Ago

120

125

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

95

100

Jul

85

89

Ago

110

113

NASA desenvolve escudo que pode ajudar humanos a chegarem em Marte

Lyncon Pradella, Olhar Digital


Pousar em Marte não é fácil, ainda mais se o veículo for um foguete. Isso ocorre porque a gravidade no Planeta Vermelho é muito mais densa que a da Terra. É um desafio tão complicado que, das 40 missões enviadas pela NASA, menos da metade é bem sucedida. Número baixo (e assustador) para quem um dia planeja levar pessoas para lá. Tudo indica, porém, que os cientistas espaciais descobriram como conseguir executar a manobra com mais êxito.

Para você entender melhor a diferença de aterrissagem na Terra e em Marte, o Olhar Digital explica: ao retornar para a Terra, a aeronave recebe “ajuda” da atmosfera daqui, uma vez que ela é relativamente espessa e faz sua velocidade diminuir. Em Marte, por sua vez, a atmosfera é mais fina e o ar, em contraponto, mais denso. Exemplificando, o ar marciano é espesso tanto quanto o ar da Terra a 30 mil metros de altitude, mais de três vezes o tamanho do Monte Everest.

Eu chamo isso de atmosfera anti-Cachinhos Dourados”, afirmou Jim Reuter, administrador associado da NASA. “É grosso o suficiente para causar problemas e não fino o suficiente para ajudá-lo”, acrescentou.

E qual seria a provável solução descoberta pelos cientistas?

Para tentar driblar este enorme obstáculo da física, os engenheiros da NASA desenvolveram um escudo térmico inflável que pode ser a chave para a vitória. Chamado de desacelerador aerodinâmico hipersônico inflável, ou HIAD, o hardware pode ajudar a Agência a pousar astronautas e cargas maciças no Planeta Vermelho no final da década de 2030.

No início desta semana, cientistas e engenheiros do Langley Research Center, da agência espacial na Virgínia, se reuniram para ver o escudo térmico inflado pela última vez na Terra. A tecnologia entrará em órbita em novembro deste ano, à bordo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance. É o primeiro teste para a tecnologia que pode colocar humanos em Marte.

A missão, conhecida como Teste de Vôo de Órbita Baixa da Terra de Bernard Kutter de um Desacelerador Inflável – ou apenas LOFTID – levará o experimento em uma viagem ao redor da Terra por meio de um satélite meteorológico, com passagem pelos pólos Norte e Sul. O HIAD permanecerá no lugar até depois da entrega do satélite e, em seguida, inflará quando a espaçonave retornar à Terra.

Demonstração em Terra e composição da tecnologia

Na quarta-feira (15), o escudo de calor envolto em cinza metálico foi testado pela equipe da NASA. Com o formato de uma tampa de cogumelo gigante, o hardware inchou em um laboratório cavernoso. O HIAD tinha 6 metros de largura, com uma passarela estendida por cima para que cientistas e engenheiros a atravessassem.

O sistema é composto por uma pilha de anéis semelhantes a tubos internos amarrados juntos. A NASA afirma que o material sintético usado no equipamento é 15 vezes mais forte que o aço e é capaz de suportar temperaturas acima de 1,5 mil graus Celsius. A ideia é implantá-lo o mais alto possível na atmosfera de Marte, expandindo as opções de pouso da NASA nas terras altas do sul do Planeta Vermelho.


Para os cientistas, essa solução é mais realista do que “pacotes de paraquedas do tamanho de campos de futebol” ou “dezenas de toneladas extras de combustível de foguete”.

Com a tecnologia clássica, você pode pousar cerca de 1,5 tonelada métrica. Isso é o equivalente a um carrinho de golfe bem instrumentado”, disse Del Corso, da NASA, ao site Mashable. “Com 20 a 40 toneladas, estamos falando de uma casa de fazenda, toda mobiliada com um carro na garagem. É isso que você tem que ter”, finalizou.

A missão de US$ 93 milhões (cerca de R$ 480 milhões) é uma parceria da NASA com a United Launch Alliance, que fornecerá o passeio e a recuperação dos equipamentos após o lançamento. Se tudo der certo, o escudo térmico reduzirá a velocidade do foguete LOFTID de mais de 25 vezes a velocidade do som para menos de 910 km/h.

Este é um salto gigante na tecnologia aeroshell”, alegou Barb Egan, diretora do programa espacial civil da empresa, “para poder trazer nossos motores de volta com rapidez, facilidade, segurança e reutilizar essa tecnologia em vez de jogá-la fora”, concluiu.

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