Boa tarde, a Bolsa de Chicago inicia a semana em alta nos principais ativos após o forte recuo no pregão anterior. Os traders seguem digerindo os últimos números do USDA para safra 2021/22 dos EUA e de olho no andamento da colheita da soja na América do Sul.


Os fundos foram vendedores de soja e compradores de milho e trigo na CBOT na semana encerrada no dia 16 de fevereiro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos venderam 10.361 contratos, reduzindo as posições compradas para 161.410 contratos. No milho as posições compradas foram aumentadas em 6.978 contratos, a 365.785 contratos. No trigo as posições compradas foram aumentadas em 1.979 contratos, a 21.285 contratos.


A colheita de soja 2020/21 no Brasil atingiu 12,4% até sexta-feira, contra 30,4% do mesmo período de 2020 e 26,6% da média histórica, segundo a Safras & Mercado. O estado do Mato Grosso lidera os trabalhos, com 34% colhido, seguido por PR, MS, SP e TO, com 5% cada. RS, BA, SC e PI ainda não começaram a colher.

A colheita de soja 2020/21 no Mato Grosso atingiu 34,51%, contra 73,18% do mesmo período do ano passado e 57,96% da média dos últimos 5 anos, segundo o IMEA.


Fundos vendedores na sexta-feira estimados em 16.000 contratos de milho, 7.000 contratos de trigo e 2.000 contratos de farelo de soja. Fundos compradores estimados em 3.000 contratos de óleo de soja e 2.000 contratos de soja.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.469.417 hoje, de 2.444.329 até sexta-feira, com 111.555.751 casos confirmados. Desde sexta-feira são pouco mais de 1.100.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 62.923.369, de 62.221.533 até sexta-feira.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 10.168.174 hoje, de 10.030.626 até sexta-feira, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 246.504 de 243.457 até sexta-feira. O número de pacientes recuperados somam 9.095.692, de 8.960.755 da semana anterior.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dará amanhã seu depoimento semestral sobre a economia perante o Comitê Bancário do Senado. Os traders estarão atentos a sinais sobre os planos de política monetária do Fed, especificamente se os movimentos recentes da economia estão alterando seu compromisso de manter as taxas de juros próximas de zero.


No Brasil a moeda sobe mais de 1% após troca no comando da Petrobras, aumentado os temores de uma intervenção na política de preços dos combustíveis como ocorreu no governo de Dilma Rousseff, fazendo a empresa a tomar prejuízos bilionários. O presidente Jair Bolsonaro anunciou na sexta-feira a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, como novo presidente da Petrobras no lugar de Roberto Castello Branco. A decisão veio após sucessivas altas no preço dos combustíveis e críticas de Bolsonaro à gestão da Petrobras. A Petrobras defende que seus preços seguem a paridade de importação, de acordo com as cotações internacionais do petróleo e o câmbio. Desde o início do ano o litro da gasolina nas refinarias acumulou alta de 34,78% e do diesel 27,72%. A indicação será votada em reunião ordinária no Conselho de Administração da estatal nesta terça-feira.


O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior inflação e menor crescimento da economia para este ano. As instituições financeiras aumentaram a expectativa para a inflação deste ano de 3,62% para 3,82%, e reduziram a expectativa para o crescimento do PIB de 3,43% para 3,29%. O dólar deve encerrar o ano em R$5,05 e a meta da taxa Selic em 4% ao ano, alta de 0,25 ponto percentual em relação à semana anterior. Para 2022 as expectativas para a inflação e crescimento do PIB permaneceram inalteradas em 3,49% e 2,50%, respectivamente. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$5 e a meta da Selic em 5%.


As bolsas globais operam majoritariamente em baixa com alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.


Os futuros do petróleo sobem após o Goldman Sachs prever que os preços avançarão para US$ 70 nos próximos meses. O consumo retornará aos níveis anteriores ao vírus no final de julho, enquanto a produção dos principais produtores permanecerá “altamente inelástica” aos preços em alta, disse o banco.


No Brasil, tempo chuvoso no Centro-Norte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso em parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

25

35

Mar

25

35

Abr

22

30

Mai

30

40

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

7

9

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

80

100

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

78

82

Mar

80

83

Abr

80

84

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

80

85

Mar

75

79

Abr

75

78

Estudo descobre bactéria que pode ajudar na limpeza dos oceanos

Renato Mota, Olhar Digital


Vazamentos, derramamentos e outras contaminações por petróleo são a principal forma de introdução de hidrocarbonetos no oceano – e, como consequência, gerando um tremendo impacto ambiental.

Porém, pesquisadores da Universidade Santa Barbara (UCSB) descobriram que que certas cianobactérias produzem compostos semelhantes aos produtos petrolíferos, num ciclo global e diário que pode nos ajudar a lidar melhor com a poluição causada pelo óleo no mar.

Demonstramos que existe um ciclo de hidrocarbonetos massivo e rápido que ocorre no oceano e que é diferente da sua capacidade responder à entrada de petróleo”, afirma David Valentine, professor do Departamento de Ciências da Terra na UCSB. A pesquisa, publicada na Nature Microbiology, foi liderada por seus alunos de pós-graduação Eleanor Arrington e Connor Love.

Devido ao seu vasto número nos oceanos, apenas dois tipos de cianobactérias marinhas adicionam “500 vezes mais hidrocarbonetos ao oceano por ano do que a soma de todos os outros tipos de entradas de petróleo”, explica Love. Esses micróbios produzem coletivamente 300 milhões a 600 milhões de toneladas do hidrocarboneto pentadecano por ano.


Essa quantidade supera as 1,3 milhão de toneladas de hidrocarbonetos liberados de todas as outras fontes, incluindo o óleo natural vazado, derramamentos de óleo, despejo de combustível e escoamento da terra.

Embora essas quantidades sejam impressionantes, elas são um pouco enganosas. Os autores apontam que o ciclo pentadecano abrange 40% ou mais da superfície da Terra, mas o ciclo de vida dessas bactérias é inferior a dois dias. Como resultado, os pesquisadores estimam que o oceano contém apenas cerca de 2 milhões de toneladas de pentadecano por vez.

É uma roda que gira rápido”, explica Valentine, “a quantidade real presente em qualquer ponto no tempo não é particularmente grande. A cada dois dias você produz e consome todo o pentadecano do oceano”, completa.

Essa capacidade de absorção de hidrocarbonetos pode ser explorada para conter a poluição que envolve petróleo derramado nos oceanos. “O petróleo é diferente do pentadecano”, afirma Valentine, “e você precisa entender quais são as diferenças e quais compostos realmente constituem o petróleo, para entender como os micróbios do oceano vão responder a ele”.

A cianobactéria analisada no estudo, em particular, não se mostrou eficiente na limpeza de óleo no mar. Mas os pesquisadores acreditam que outros tipos podem ser capazes de decompor produtos petrolíferos complexos – especialmente os que tendem a viver em maior abundância perto de vazamentos naturais de óleo.

Os microrganismos que analisamos respondem por impressionantes 40% da superfície da Terra. Mas, ignorando os continentes, ainda sobra 30% do planeta para explorar outros ciclos de biohidrocarbonetos”, avalia Valentine. Para o pesquisador, a produção de hidrocarbonetos biológicos também é um avanço nos esforços para desenvolver a próxima geração de energia verde.

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