Informativo de Mercado, Segunda-feira – 29 de Abril de 2024

Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos com a soja retomando a alta após as correções dos últimos pregões. As chuvas devem ser generalizadas nas regiões produtoras dos EUA nesta semana, melhorando as condições de umidade do solo principalmente no estado do Iowa, um dos maiores produtores de grãos do país, que enfrente seca em parte do estado.

Os fundos foram grandes compradores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 23 de abril, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos compraram 18.861 contratos, reduzindo as posições vendidas para 149.014 contratos. No milho as posições vendidas foram reduzidas em 41.023 contratos, para 238.546 contratos. No trigo foram comprados 20.218 contratos, reduzindo as posições vendidas para 76.184 contratos. No óleo de soja os fundos passaram de 53.295 posições vendidas para 49.528 posições vendidas. No farelo de soja os fundos passaram de 10.543 posições vendidas para 19.681 posições compradas.

Segundo o relatório semanal do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), “levantamentos mostram que os preços da soja estão mais firmes no mercado brasileiro, sustentados pela valorização externa. As médias de abril (até o dia 25) dos Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná estão respectivos 2,2% e 2,9% acima das de março e já são as maiores desde janeiro/24 – naquele período, preocupações com o clima sobre as lavouras da América do Sul impulsionavam os valores internos; Os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da postura retraída de muitos compradores, do avanço da colheita da safra verão e do bom desenvolvimento da segunda safra em boa parte das regiões. Em algumas praças acompanhadas pelo Cepea, os valores atuais do cereal já são os menores desde outubro/23. Consumidores relatam ter estoques e realizam novas aquisições no spot apenas quando têm necessidade. Do lado vendedor, pesquisadores do Cepea apontam que, enquanto boa parte se mostra mais flexível nas negociações, devido à necessidade de fazer caixa, outros estão afastados do mercado, à espera de recuperações nos próximos meses, fundamentados nas recentes valorizações do dólar – contexto que pode elevar a paridade de exportação – e na possibilidade de uma segunda safra não tão volumosa. De fato, a Conab indica área 8% menor e produção de 85,61 milhões de toneladas, 16% inferior à da temporada 2023/24.”

O dólar opera em baixa frente a outras moedas. A inflação medida pelo índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) excluindo alimentos e energia aumentou 2,8% em relação ao ano anterior em março, o mesmo que em fevereiro, informou o Departamento de Análises Econômicas (BEA). excluindo alimentos e energia aumentou 2,8% em relação ao ano anterior em março, o mesmo que em fevereiro, informou o Departamento de Comércio. Na base mensal ambas as medidas aumentaram 0,3%, conforme esperado e igualando o aumento de fevereiro. “Os relatórios de inflação divulgados esta manhã não foram tão positivos quanto se temia, mas os investidores não devem ficar excessivamente ancorados na ideia de que a inflação foi completamente curada e que o Fed reduzirá as taxas de juros no curto prazo”, disse George Mateyo, chefe diretor de investimentos da Key Wealth. “As perspectivas de cortes nas taxas permanecem, mas não estão garantidas, e o Fed provavelmente precisará de fraqueza no mercado de trabalho antes de ter confiança para cortar”, completou.

No Brasil o dólar opera próximo à estabilidade. Na sexta-feira a moeda recuou 0,89%, acumulando baixa de 1,60% na semana. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma variação de 0,31% em abril, demonstrando uma inversão em relação ao mês anterior, quando apresentou uma queda de 0,47%. Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,60% no ano e de 3,04% nos últimos 12 meses. Em abril de 2023, o índice tinha registrado taxa de -0,95% no mês e acumulava queda de 2,17% em 12 meses anteriores. “Vários produtos essenciais registraram movimentações significativas no último levantamento do índice ao produtor. Entre eles, destacam-se aumentos no preço do cacau, que saltou de 19,92% para 63,63%, e do café, que foi de 0,62% para 9,57%, além da soja, que passou de -0,47% para 5,66%. Por outro lado, o minério de ferro apresentou uma redução menos acentuada, caindo de -13,27% para -4,78%, o que também teve papel importante na aceleração da taxa do IPA. No índice ao consumidor, os alimentos in natura continuam sendo um dos maiores contribuintes, com destaque para o tomate, que variou de -0,36% para 16,19%, e o mamão, que aumentou de 3,17% para 25,55%. Na construção civil, o destaque fica para o grupo mão de obra, cuja taxa de variação subiu de 0,23% para 0,74%”. Essas observações foram detalhadas por André Braz, Coordenador dos Índices de Preços, evidenciando os diversos fatores que impactaram a composição do índice neste período.

As bolsas globais iniciam a semana entre ganhos e perdas, próximo à estabilidade.

Os futuros do petróleo recuam com esperanças de cessar-fogo em Gaza. Um acordo de cessar-fogo bem-sucedido provavelmente aliviaria ainda mais o prêmio de risco geopolítico incluído nos preços do petróleo, devido aos receios de que a guerra em Gaza pudesse desencadear um conflito mais amplo no Médio Oriente, que perturbaria o fornecimento de petróleo bruto.

No Brasil, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso no Nordeste nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

China aprova produção em massa de táxi voador autônomo; voos devem começar em 2025

Fabricante de veículos autônomos é a primeira a receber autorização para produção em grande escala dos eVTOLS

Ana Julia Pilato, Olhar Digital

A EHang, fabricante de veículos aéreos autônomos (AAVs), recebeu autorização para a produção em massa na China do EH216-S, seu modelo de veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) para transporte autônomo de passageiros. A notícia foi comunicada por representantes da empresa em 7 de abril.

A fabricante de veículos aéreos autônomos EHang recebeu autorização para a produção em massa na China do seu eVTOL EH216-S;

O modelo é o primeiro a receber a autorização, colocando a China um passo mais perto de se tornar a primeira nação a implementar voos comerciais de táxis autônomos;

O EH216-S é 100% elétrico, com fuselagem de fibra de carbono e 16 hélices movidas por 16 motores, velocidade de cruzeiro de 100 km/h e altitude máxima de cerca de 3.000 metros;

A expectativa é de que o EHang EH216-S seja usado em serviços de táxi e turismo aéreo, transporte aeroportuário e transporte entre ilhas até 2025;

As informações são da EHang e do Live Science.

Até então, todos os modelos de eVTOLs – fabricados por diversas empresas – eram apenas protótipos utilizados em voos de teste. Com a autorização, a EHang busca dar o primeiro passo na introdução comercial dos veículos, como explica Huazhi Hu, CEO da EHang, no comunicado. “Nossa visão é introduzir aeronaves eVTOL sem piloto seguras e confiáveis no mercado global, oferecendo assim serviços de mobilidade aérea seguros, autônomos e ecológicos para todos.”

China está mais perto de implementar voos comerciais de táxis autônomos

O EH216-S é 100% elétrico, com fuselagem de fibra de carbono e 16 hélices movidas por 16 motores. Com velocidade de cruzeiro de 100 km/h e altitude máxima por volta de 3.000 metros, o veículo foi anunciado em 2018 com o intuito de transportar até dois ocupantes com uma direção totalmente autônoma.

Vale lembrar que esse não é o primeiro modelo da EHang: em 2016, a empresa lançou o EHang 184, drone para transporte individual. A fabricante afirma que o novo VTOL passou por vários testes – tanto em voos tripulados quanto não tripulados.

O modelo é o primeiro eVTOL a receber a autorização, colocando a China um passo mais perto de se tornar a primeira nação a implementar voos comerciais de táxis autônomos. A expectativa é de que o EHang EH216-S seja usado em serviços de táxi e turismo aéreo, transporte aeroportuário e transporte entre ilhas até 2025.

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