Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista após o relatório do USDA, com a soja em baixa devolvendo a alta de ontem com maior produção no Brasil e menor uso na China, enquanto o milho segue em alta após recuo nos estoques dos EUA.
O USDA divulgou há pouco o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE), com recuo nos estoques de milho 2020/21 dos EUA. Na soja 2020/21 a estimativa de esmagamento foi reduzida de 59,87 milhões para 59,60 milhões de toneladas, enquanto as exportações foram elevadas de 61,24 milhões para 62,05 milhões de toneladas, mantendo os estoques finais em 3,25 milhões de toneladas. No milho 2020/21 o uso para etanol foi elevado de 125,73 milhões para 126,37 milhões de toneladas e as exportações foram elevadas de 66,04 milhões para 67,95 milhões de toneladas, reduzindo os estoques finais de 38,15 milhões para 34,34 milhões de toneladas. O USDA divulga em maio a primeira estimativa da safra 2021/22.
Na safra do Brasil o USDA elevou a estimativa de produção de soja 2020/21 para 136 milhões de toneladas, de 134 milhões da estimativa anterior. A previsão de exportação de soja foi elevada em 1 milhão de toneladas, para 86 milhões de toneladas. Na safra de milho 2020/21 os números ficaram inalterados, com a estimativa de produção em 109 milhões de toneladas com 39 milhões exportados.
Na safra de soja 2020/21 da Argentina a estimativa de produção permaneceu em 47,5 milhões de toneladas, com leve redução nas exportações, de 7 milhões para 6,85 milhões de toneladas. A estimativa de produção de milho 2020/21 foi reduzida em 500 mil toneladas, para 47 milhões de toneladas.
No quadro da China a estimativa de importação de soja 2020/21 ficou em 100 milhões de toneladas. Já o consumo interno foi reduzido de 116,7 milhões para 114,7 milhões de toneladas, elevando os estoques finais em 2 milhões de toneladas, para 31,6 milhões de toneladas.
Fundos compradores ontem estimados em 35.000 contratos de milho, 10.000 contratos de trigo, 4.000 contratos de soja, 1.000 contratos de óleo de soja. Fundos vendedores estimados em 1.000 contratos de farelo de soja.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.906.785 hoje, de 2.891.793 até ontem, com 134.200.330 casos confirmados. Desde ontem são quase 900.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 76.213.991, de 75.864.663 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 13.279.857 hoje, de 13.193.205 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 345.025 de 340.776 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 11.732.193, de 11.664.158 do dia anterior.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. A inflação ao produtor dos EUA, medido pelo índice de preços ao produtor (PPI), subiu 1% em março ante fevereiro, após alta de 0,5% em fevereiro, segundo o Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da expectativa média do mercado, que era de alta de 0,4%. O núcleo do PPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,7% na comparação mensal de março, ante expectativa de aumento de 0,2%.
No Brasil a moeda volta a operar acima dos R$5,65 após o STF determinar a instalação da CPI da Covid pelo Senado. Ontem a moeda recuou 1,20%, a R$ 5,5727. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou ontem que o Senado instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar eventuais omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19. O pedido da criação da CPI havia sido protocolado em janeiro porém ainda não tinha sido instalada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Defiro o pedido liminar para determinar ao presidente do Senado Federal a adoção das providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito”, escreveu Barroso na decisão. A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,93% em março, 0,07 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,86%), segundo o IBGE. Esse é o maior resultado para um mês de março desde 2015, quando foi registrada inflação de 1,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,05% e, nos últimos 12 meses, de 6,10%, acima dos 5,20% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2020, a variação havia sido de 0,07%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em março. Os Transportes tiveram a maior variação (3,81%), após já terem registrado alta de 2,28% em fevereiro, e o maior impacto (0,77 p.p.) no índice do mês. Em segundo lugar, ficou Habitação, com alta de 0,81% e impacto de 0,12 p.p. O grupo Alimentação e bebidas (0,13%), por sua vez, segue desacelerando e contribuiu com 0,03 p.p. no índice de março. No lado das quedas, o destaque foi o Educação, que registrou -0,52% após a alta de 2,48% observada no mês anterior. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,07% em Comunicação e a alta de 0,69% em Artigos de residência.
As bolsas globais operam sem sentido definido nesta sexta-feira.
Os futuros do petróleo operam com leve baixa.
A inflação ao consumidor da China, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), recuou 0,5% em março ante fevereiro, após alta de 0,6% em fevereiro. Na comparação anual o CPI cresceu 0,4% em março, após recuo de 0,2% em fevereiro. Já o PPI teve alta de 4,4% em março na base anual, após alta de 1,7% no mês anterior.
No Brasil, tempo predominantemente estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte das regiões produtoras até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso na porção Leste do país durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
-5 |
5 |
Mai |
10 |
20 |
Jun |
35 |
45 |
Jul |
20 |
30 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
60 |
70 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
120 |
130 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
64 |
70 |
Mai |
70 |
76 |
Jun |
80 |
85 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
71 |
75 |
Mai |
66 |
70 |
Jun |
83 |
87 |
Dia Mundial da Astronomia: veja 7 curiosidades sobre o cosmos
Carlos Palmeira, Tecmundo
Nesta quinta-feira (08), é lembrado no Brasil o Dia Mundial da Astronomia. A área da ciência estuda corpos celestes e fenômenos que ocorrem fora da atmosfera da Terra. Além de lembrar o quão fascinante é esse campo do conhecimento, a data é uma oportunidade para homenagear grandes nomes que se dedicaram a descobrir os mistérios do universo.
Na história, o mundo viu mentes brilhantes como Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Edwin Hubble, Carl Sagan, Henrietta Swan Leavitt e Stephen Hawking contribuírem com a área. No Brasil, pesquisadores como Sylvio Ferraz Mello, Beatriz Barbuy, Miriani Pastoriza, Marcelo Zurita, José Feliciano de Oliveira, Marcelo Gleiser e vários outros contribuíram com o avanço científico.
Para celebrar a incrível colaboração prestada por esses e todos os outros acadêmicos que apaixonados pelo espaço, nós preparamos uma lista com 7 curiosidades astronômicas.
1. O espaço é completamente silencioso
Diferentemente do que filmes como Star Wars sugerem, as batalhas entre naves espaciais não geram estrondosos sons de explosões. Aliás, não geram som nenhum porque o espaço é completamente silencioso.
Essa é a realidade porque as ondas sonoras precisam de meios para se propagar. Como não há atmosfera no vácuo, o espaço é completamente silencioso. Por isso a ideia de se perder no espaço é tão aterrorizante, já que literalmente ninguém ouviria você gritar.
2. Energia e matéria escuras representam 96% do universo
A matéria que conhecemos que compõe as estruturas dos planetas, astros, estrelas e todo o restante corresponde somente a 4% do universo. Cerca de 96% de tudo o que existe fora da Terra é ou matéria escura ou energia escura.
Enquanto a primeira é uma massa que não conseguimos detectar em nenhuma região do espectro eletromagnético, a segunda é um composto com pressão negativa que atua no sentido contrário ao da gravidade e tem acelerado a expansão do cosmos nos últimos 5 bilhões de anos.
3. Há bastante água congelada nos planetas
A água é um elemento essencial na concepção de vida como nós conhecemos. E ao contrário do que se pensava há algumas décadas, ela está presente em abundância fora da Terra. No caso, é uma água em estado sólido (basicamente gelo) em um formato diferente do que conhecemos por aqui.
A Agência Espacial da Europa analisou compostos do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko e percebeu um tipo diferente de gelo. Elementos similares a esse estão presentes em crateras de Mercúrio, em Marte e até em locais menores como as luas de Júpiter e Saturno.
4. Há incontáveis estrelas no universo
Um fato que a ciência não conseguiu calcular é o número de estrelas no universo conhecido. Todos os estudos e pesquisas que tentam utilizar parâmetros como esse fazem estimativas utilizando a nossa Via Láctea como parâmetro. Para chegar a um resultado, o número é multiplicado pelas galáxias que sabemos que existem.
De acordo com a NASA, existem zilhões de estrelas no universo. Já a Universidade Nacional da Austrália divulgou uma estimativa que fala em 70 septilhões, que significa esse número: 70.000.000.000.000.000.000.000.000 de estrelas.
5. A atmosfera do Sol é muito mais quente que a superfície
Que o Sol é uma estrela extremamente quente todos já sabem. Contudo, uma questão que chamou a atenção dos cientistas foi a constatação de que a atmosfera solar é muito mais quente que a superfície.
A superfície visível do Sol, chamada de “fotosfera”, possui uma temperatura de cerca de 5.500 graus Celsius. Enquanto isso, a atmosfera superior chega a milhões de graus, um número consideravelmente maior. Uma das possíveis explicações é a “bomba de calor” que é gerada quando os campos magnéticos se cruzam na atmosfera superior.
6. As pegadas na Lua permanecerão lá por 100 milhões de anos
Primeiro: sim, o homem foi para a Lua. E a assinatura dessa “visita” permanecerá gravada no solo do astro por 100 milhões de anos, estima-se. Como a Lua não tem atmosfera, não há vento ou água para apagar as marcas deixadas pelos pés dos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin em 1969.
Contudo, micrometeoritos e a erosão natural da Lua ajudarão no apagamento das marcas humanas ao longo dos vários próximos milênios.
7. Há vida lá fora?
Talvez a principal questão científica da atualidade é se existe ou não vida fora da Terra. A resposta a essa pergunta mudaria a forma que enxergamos a nossa própria existência e por isso o assunto é tratado com muita cautela pelos cientistas.
Primeiro, é preciso dizer que até agora não temos nenhuma evidência de que existe vida (inteligente ou não) em outro lugar. Contudo, a descoberta dos chamados extremófilos abriu as portas para que pudéssemos imaginar que existe vida microbiana em outros lugares. Esses organismos conseguem viver em condições tão extremas (em vulcões, por exemplo), que a comunidade científica já acha plausível encontrar seres assim no espaço.
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