Bom dia, a Bolsa de Chicago opera com leves altas antes do relatório do USDA. O USDA divulga hoje, às 13 horas (horário de Brasília), o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE). As estimativas dos analistas para o rendimento da soja 2023/24 dos EUA variam de 50,5 bushels por acre a 52 bpa, com 51,4 bpa representando a média. O WASDE de julho mostrou 52 bpa. A estimativa média para a produção total de soja caiu 38 milhões de bushels em relação a julho, para 4,252 bilhões de bushels. Para o milho a expectativa é de queda na produtividade de 177,5 bpa para 175 bpa, com a produção total estimada em 15,153 bilhões de bushels, contra 15,320 bilhões da estimativa de julho.


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou ontem o 11º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 do Brasil. A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um incremento de 17,4%, o que representa um volume de 47,4 milhões de toneladas a mais que o volume colhido no ciclo passado. Esse resultado é reflexo da combinação dos ganhos de área e de produtividade das lavouras. Enquanto a área apresenta uma alta de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra uma elevação de 11,8%, saindo de 3.656 quilos por hectare para 4.086 kg/ha. “Esse valor de 320,1 milhões de toneladas se deve, principalmente, ao avanço da colheita do milho segunda safra que vem apresentando produtividades superiores às inicialmente previstas, aliado ao melhor desempenho das culturas ainda em campo. Portanto, reforça o recorde da safra brasileira de grãos”, explica o presidente da Conab, Edegar Pretto.

A safra 2022/23 de soja alcançou 154,6 milhões de toneladas, 1,48% superior à primeira estimativa de safra realizada pela Conab, em outubro de 2022, e 10,9% superior ao antigo recorde de produção, alcançado na safra 2020/21. Esses resultados aconteceram devido às excelentes condições climáticas ocorridas na maioria das regiões produtoras, com exceção do Rio Grande do Sul, e à alta tecnologia empregada pelos produtores. Foram alcançados recordes de produtividade em diversos estados, com destaque para o Mato Grosso, maior produtor nacional, e Bahia, que igualou o recorde de produtividade da safra 2020/21. Foram cultivados 44.072,9 mil hectares, que alcançaram a média de produtividade de 3.508 kg/ha.


A safra total de milho 2022/23 está estimada em 129,96 milhões de toneladas, crescimento de 14,9% ou 16,8 milhões de toneladas acima da obtida na safra passada. A primeira safra, com a colheita praticamente concluída, a produção somou 27,4 milhões de toneladas. Para a segunda safra, a previsão aponta para um volume de 100,2 milhões de toneladas. A terceira safra de milho está estimada em 2,4 milhões de toneladas.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. A inflação ao consumidor dos EUA medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu 0,2% em julho ante junho em uma base com ajuste sazonal, o mesmo aumento de junho, segundo o Departamento de Estatítiscas Trabalhistas (BLS). Nos últimos 12 meses, o índice de todos os itens aumentou 3,2% antes do ajuste sazonal. O índice de abrigo foi de longe o maior contribuinte para o aumento mensal de todos os itens, respondendo por mais de 90% do aumento, com o índice de seguro de veículos motorizados também contribuindo. O índice de alimentos aumentou 0,2% em julho, após alta de 0,1% no mês anterior. O índice de alimentação no domicílio aumentou 0,3% no mês, enquanto o índice de alimentação fora do domicílio subiu 0,2% em julho. O índice de energia subiu 0,1% em julho, uma vez que os principais índices de componentes de energia foram misturados. O índice para todos os itens menos alimentos e energia subiu 0,2% em julho, assim como em junho. Os índices que aumentaram em junho incluem habitação, seguro de veículos motorizados, educação e recreação. Os índices de passagens aéreas, carros e caminhões usados, assistência médica e comunicação foram alguns dos que caíram no mês. O índice de todos os itens aumentou 3,2% nos 12 meses encerrados em julho, ligeiramente acima do aumento de 3,0% nos 12 meses encerrados em junho. O índice de todos os itens menos alimentos e energia subiu 4,7% nos últimos 12 meses. O índice de energia caiu 12,5% nos 12 meses encerrados em julho, e o índice de alimentos aumentou 4,9% no ano passado.


No Brasil ontem o dólar recuou 0,45%, cotada a R$ 4,8821. O volume de serviços no Brasil variou 0,2% em junho frente a maio, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 1,4% em maio, segundo o IBGE. Dessa forma, o setor se encontra 12,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,5% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica). Na série sem ajuste sazonal, no confronto com junho de 2022, o volume de serviços cresceu 4,1%, sua 28ª taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano foi a 4,7%, frente a igual período de 2022. O acumulado nos últimos 12 meses, passou de 6,4% em maio para 6,2% em junho de 2023, seu menor resultado desde agosto de 2021 (5,1%). A variação positiva no volume de serviços (0,2%), na passagem de maio para junho de 2023, foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%), que recuperou parte da queda (-1,2%) verificada no período abril-maio. Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias (1,9%) e de informação e comunicação (0,5%), com o primeiro acumulando ganho de 4,1% no período abril-junho; e o último assinalando o segundo avanço seguido, com ganho acumulado de 1,3%. Em sentido oposto, transportes (-0,3%) e outros serviços (-0,4%) registraram as quedas do mês, com ambos eliminando parte dos ganhos de maio, de 2,2% e 0,8%, respectivamente.


As bolsas globais recuam em meio a divulgação de balanços e à espera dos dados de inflação ao produtor nos EUA.


Os futuros do petróleo operam com leve alta com previsões otimistas de crescimento da demanda


No Brasil, tempo chuvoso no Sul até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo predominantemente estável até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do país durante o fim de semana.

Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-60

-48

Fev24

-80

-66

Mar24

-105

-95

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

9

11

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-20

-5

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

60

64

Set

95

99

Out

90

93

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

60

65

Set

65

69

Out

63

65

Saiba como foram encontrados os ossos humanos mais antigos de todos os tempos

Dentes, crânios e ossos longos de pelo menos cinco indivíduos descobertos em uma caverna no Marrocos têm cerca de 300 mil anos

Flavia Correia, Olhar Digital


É possível encontrar de tudo em cavernas. De ferramentas neandertais reveladoras, figuras enigmáticas, arco-íris subterrâneo e formas desconhecidas de vida até “soldados geológicos”, alguns dos maiores tesouros da ciência foram descobertos em grutas rochosas. Também foi em uma delas, no Marrocos, que arqueólogos escavaram os ossos humanos mais antigos de que se tem notícia.

A incrível descoberta foi feita em 2017 em Jebel Irhoud, no oeste do país, a cerca de 50 km a sudeste da cidade portuária de Safi. Esse é um sítio arqueológico conhecido desde a década de 1960, que já rendeu uma rica oferta de ferramentas antigas de pedra, ossos e outras relíquias.

Um projeto de escavação que começou em 2004 levou à descoberta de 16 fósseis de Homo sapiens, entre dentes, crânios e ossos longos de pelo menos cinco indivíduos. Dentro dos mesmos depósitos também havia ossos de animais, principalmente de gazela, e ferramentas.

Usando uma técnica sofisticada chamada datação por termoluminescência, que permite estabelecer uma cronologia clara para os achados, os cientistas determinaram que os itens datavam da Idade da Pedra Média – uma descoberta que revolucionou o estudo da evolução humana.


Isso é muito mais antigo do que qualquer outra coisa na África que poderíamos relacionar com nossa espécie”, disse o professor líder da equipe, Jean-Jacques Hublin, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, ao site IFLScience, na ocasião da publicação dos dois artigos que relatam a pesquisa na revista Nature.

À luz desta nova data, com 300 mil anos, convenceu-nos de que este material que apresentamos é a própria raiz da nossa espécie. O Homo sapiens mais antigo já encontrado na África.

Jean-Jacques Hublin, pesquisador do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva

Berço dos ossos humanos mais antigos do mundo, África seria o “Jardim do Éden”

No primeiro artigo, Hublin e sua equipe descreveram como a morfologia dos ossos fossilizados se alinhava com a dos humanos modernos. Nesta reconstrução composta do crânio de um desses indivíduos antigos, é possível ver claramente que eles teriam uma forma de rosto distintamente humana, embora a caixa craniana, em azul, seja mais semelhante à de hominídeos anteriores.


Isso sugere que a evolução cerebral continuou dentro da linhagem do Homo sapiens, com uma série de saltos genéticos eventualmente permitindo que nossos antepassados desenvolvessem funções cerebrais e estruturas diferentes das de nossos primos extintos.

O segundo artigo detalhou a datação dos fósseis. Um fragmento de crânio datado de 260 mil anos descoberto anteriormente na África do Sul havia sido interpretado como pertencente a um indivíduo primitivo do Homo sapiens. Na comparação, ele correspondia às características dos novos achados no Marrocos.

Combinando esses resultados com outras evidências fósseis da Etiópia, os cientistas concluíram que havia motivos para suspeitar que a história evolutiva de nossa espécie poderia abranger todo o continente africano. Como disse Hublin, “se há um Jardim do Éden, é a África”.

Desde as publicações da pesquisa de Hublin, muito mais já foi compreendido sobre como os humanos modernos surgiram e a potencial sobreposição entre o Homo sapiens primitivo e alguns de nossos ancestrais extintos, como os neandertais, denisovanos e o enigmático Homo naledi. E, todos os dias, surgem novas descobertas sobre a evolução da nossa espécie.

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