Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos nesta sexta-feira.
Fundos vendedores ontem estimados em: 11.000 contratos de milho; 4.500 contratos de trigo; 2.500 contratos de farelo de soja. Fundos compradores estimados em 6.000 contratos de soja e 2.000 contratos de óleo de soja.
O USDA divulgou ontem o relatório de oferta e demanda de maio, com as primeiras projeções da safra 2018/19 mostrando redução nos estoques mundiais de soja, milho e trigo. Os estoques mundiais de soja devem cair de 92,16 milhões para 86,7 milhões de toneladas na safra 2018/19. No milho, os estoques devem cair de 194,85 milhões para 159,15 milhões de toneladas, e no trigo, os estoques devem cair de 270,46 milhões para 264,33 milhões de toneladas.
Na safra de soja dos EUA, o USDA reduziu os estoques finais de soja 2017/18 de 14,97 milhões para 14,43 milhões de toneladas, com o aumento na soja esmagada de 53,62 milhões para 54,16 milhões de toneladas. Nesta safra, a produção de soja está estimada em 116,5 milhões, após produção recorde de 119,5 na safra 2017/18, com os estoques finais estimados em 11,29 milhões de toneladas, com maior exportação e esmagamento.
Na safra de milho dos EUA, o USDA manteve os números da safra 2017/18 e estimou que os estoques finais devem ter redução maior que 20% na safra 2018/19 devido a menor produção. Após produzir 371 milhões de toneladas na safra 2017/18, a produção da nova safra deve ser de 356,6 milhões de toneladas, fazendo com que os estoques finais passem de 55,44 milhões para 42,73 milhões de toneladas.
Na safra de soja do Brasil, a estimativa de produção 2017/18 foi elevada de 115 milhões para 117 milhões de toneladas, e deve manter este número na próxima safra. A estimativa de exportação 2017/18 foi elevada de 73,1 milhões para 73,3 milhões de toneladas, e para a safra 2018/19, o USDA projeta 72,3 milhões de toneladas. No milho 2017/18, a estimativa de produção foi reduzida de 92 milhões para 87 milhões de toneladas, com as exportações caindo de 33 milhões para 30 milhões de toneladas. Para a safra 2018/19, a produção está estimada em 96 milhões de toneladas, com exportações em 31 milhões de toneladas.
Na safra de soja da Argentina, a estimativa de produção 2017/18 foi reduzida de 41 milhões para 39 milhões de toneladas, e para a safra 2018/19, a produção está estimada em 56 milhões de toneladas com 8 milhões em exportações. No milho 2017/18, o USDA manteve a estimativa de produção em 33 milhões de toneladas, e elevou as exportações de 24 milhões para 25 milhões de toneladas. Na safra 2018/19 a produção deve voltar a ficar acima dos 40 milhões de toneladas.
Na safra da China, as importações de soja 2018/19 devem chegar a 103 milhões de toneladas, ante 97 milhões da safra 2017/18. No milho, os estoques finais 2018/19 devem cair ainda mais devido à demanda interna, passando de 79,55 milhões para 60,5 milhões de toneladas.
A colheita de soja na Argentina avançou 4,9% na última semana, para 66,7%, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. A estimativa de produção se mantém em 38 milhões de toneladas, porém este número deve ser reduzido na próxima semana devido às perdas causadas pelas chuvas das últimas semanas.
A colheita de milho na Argentina atingiu 33,3% dos 5,4 milhões de hectares semeados, com um rendimento médio de 7,13 toneladas por hectare, mantendo a estimativa de produção em 32 milhões de toneladas.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas, realizando os ganhos recentes, e após dados fracos de inflação nos EUA esfriarem as apostas da elevação dos juros num ritmo mais acelerado.
No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,5550, +0,13% (10h15). O Banco Central segue com a intervenção no mercado de câmbio, com a oferta de até 8.900 contratos de swap cambial tradicional, equivalente a US$445 milhões. As vendas do comércio varejista do Brasil subiram 0,3% em março ante fevereiro, segundo o IBGE, em linha com a expectativa média do mercado. Na comparação anual, as vendas tiveram alta de 6,5%, acima do esperado. As vendas do varejo restrito acumula alta de 3,7% em 12 meses. Ontem o dólar recuou 1,36%, a R$3,5461, acompanhando o desempenho da moeda no mercado externo após inflação mais fraca nos EUA.
As bolsas mundiais operam sem sentido definido nesta sexta-feira.
Os futuros das bolsas norte-americanas entram no 7º dia de ganhos seguidos. As ações da Apple seguem em alta, se aproximando da primeira empresa a atingir US$1 trilhão em valor de mercado.
Os futuros do petróleo operam em baixa, realizando as altas recentes após saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã.
CLIMA
No Brasil, um sistema de baixa pressão provoca chuvas em parte do Sul até a próxima semana, porém o bloqueio atmosférico no centro do país impede o avanço do sistema.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, chove no Nordeste do país até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chove em parte do Meio-Oeste durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
As temperaturas ficam acima da média até a próxima semana.
PRÊMIOS
