Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos recuperando parte das baixas da semana com foco no clima dos EUA, que deve ter menos chuvas e temperaturas elevadas nos próximos dias.
O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e milho. Na semana encerrada no dia 7 de julho as vendas de soja 2021/22 dos EUA tiveram dedução de 363 mil toneladas, reduzindo as vendas da temporada para 59,46 milhões de toneladas, contra vendas de 61,93 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2022/23 foram de 114 mil toneladas, acumulando 13,85 milhões de toneladas na temporada.
As vendas de milho 2021/2022 foram de 59 mil toneladas, acumulando 60,42 milhões de toneladas na temporada. As vendas 2022/23 foram de 348 mil toneladas, acumulando 6,84 milhões de toneladas na temporada futura.
A colheita do milho 2021/22 na Argentina atingiu 58,1%, registrando avanço semanal de 5,1 pontos percentuais, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. Com produtividade média de 7,06 toneladas por hectare, a estimativa de produção segue em 49 milhões de toneladas.
O plantio do trigo 2022/23 da Argentina atingiu 90,7% dos 6,2 milhões de hectares projetados para esta safra. O limitado abastecimento de água superficial causou atrasos importantes no avanço em setores do centro e sul da área agrícola.
O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. A inflação ao produtor dos EUA medido pelo índice de preços ao produtor (PPI) subiu 1,1% em junho, após alta de 0,9% em maio, segundo o Departamento de Análises Econômicas (BEA). Na comparação anual o PPI acelerou para 11,3% em junho, de 10,9% em maio. A alta veio maior do que o esperado pelos analistas, que previam alta de 0,8% na base mensal e 10,7% na base anual.
Com a forte alta na inflação ao consumidor e produtor dos EUA os analistas preveem 42,8% de chance de alta de 1 ponto percentual nos juros dos EUA na reunião de política monetária final do mês.
No Brasil o dólar subiu 0,52% no dia de ontem, a R$5,4338. O Ministério da Economia reduziu ontem a estimativa para a inflação para 2022 de 7,90% para 7,2%, segundo o Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE). Foi a primeira vez neste ano que o governo reduziu a sua estimativa para a inflação. Em janeiro a estimativa era de 4,7%. O recuo vem após a redução de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. Para o PIB o governo elevou a estimativa do crescimento para este ano de 1,5% para 2%. A agência de classificação Fitch melhorou a perspectiva para a nota de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil para estável, ante negativa, e reafirmou o rating em BB-, ainda em grau especulativo. Segundo a Fitch a dinâmica de crescimento de curto prazo superou as expectativas e o progresso adicional nas reformas pode beneficiar as perspectivas de investimento de médio prazo. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB oficial, recuou 0,11% em maio ante abril, após recuo de 0,64% em abril, segundo o Banco Central. O IBC-Br cresceu 3,74% em maio na comparação com o mesmo mês de 2021 e no acumulado deste ano, avançou 2,08%. Em 12 meses, a alta registrada é de 2,66%.
As bolsas globais sobem recuperando parte das baixas da semana.
Os futuros do petróleo também sobem com movimento de correção das baixas recentes.
No Brasil, tempo chuvoso em parte do Sul até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo predominantemente estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
75 |
85 |
Ago 22 |
150 |
160 |
Out 22 |
195 |
205 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
200 |
210 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
250 |
270 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
106 |
110 |
Ago |
120 |
125 |
Set |
150 |
153 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
91 |
95 |
Ago |
120 |
125 |
Out |
105 |
109 |
Japão cria o sistema de remoção de CO2 da atmosfera mais eficiente do mundo
Flavia Correia, Olhar Digital
Pesquisadores da Universidade Metropolitana de Tóquio, no Japão, desenvolveram um novo sistema de captura que remove dióxido de carbono (CO2) diretamente da atmosfera com desempenho sem precedentes.
Um artigo publicado pela American Chemical Society descreve o estudo, que usa diamina isoforona (IPDA) em um sistema de “separação de fases líquido-sólidas” para remover o de gás carbônico de baixa concentração na atmosfera com 99% de eficiência.
Segundo os responsáveis, o composto é reutilizável com aquecimento mínimo e pelo menos duas vezes mais rápido que os sistemas existentes.
Em todo o mundo, são sentidos os efeitos devastadores das mudanças climáticas, o que requer uma necessidade urgente de novas políticas, estilos de vida e tecnologias que busquem a redução das emissões de carbono.
O campo dedicado aos processos de captura de carbono, remoção e posterior armazenamento ou conversão de dióxido de carbono está se desenvolvendo rapidamente, mas alguns obstáculos precisam ser superados antes que qualquer procedimento possa ser implantado em escala.
E a eficiência é um dos maiores desafios, particularmente nos chamados sistemas de captura direta de ar (DAC). Primeiro porque as atuais concentrações de CO2 tornam as reações químicas com compostos sorventes muito lentas.
Há também a dificuldade de retirar o gás em ciclos de captura mais sustentáveis, que podem ser muito intensivos em energia. Mesmo com esforços para construir plantas DAC, como aquelas que usam hidróxido de potássio e hidróxido de cálcio, ainda existem sérios problemas de eficiência e custos de recuperação, tornando a busca por novos processos notavelmente urgente.
Taxa de remoção de CO2 do sistema desenvolvido no Japão é 200% mais rápida
Muitos sistemas DAC implicam em borbulhar ar através de um líquido para provocar uma reação química com o dióxido de carbono. À medida que a reação prossegue, mais do produto de reação se acumula no líquido, o que torna as reações subsequentes mais lentas e lentas.
Já sistemas de separação de fases líquido-sólidas como o proposto no estudo japonês oferecem uma solução ideal, na qual o produto da reação sai da solução como sólido. Dessa forma, não há acúmulo de produto no líquido, e a velocidade de reação não diminui muito.
A equipe concentrou sua atenção a IPDA, modificando sua estrutura para otimizar a velocidade de reação e eficiência com uma ampla gama de concentrações de dióxido de carbono no ar, de cerca de 400ppm para até 30%.
Eles descobriram que o composto poderia converter 99% do dióxido de carbono contido no ar em um ácido carbâmico sólido precipitado. O sólido disperso na solução só exigia aquecimento a 60ºC para liberar completamente o dióxido de carbono capturado, recuperando o líquido original.
A taxa em que o dióxido de carbono poderia ser removido foi pelo menos duas vezes mais rápida com esse procedimento que a dos principais sistemas de laboratório DAC, o que o torna o sistema de captura de CO2 mais rápido do mundo na atualidade.
A nova tecnologia da equipe promete desempenho e robustez sem precedentes nos sistemas DAC, com amplas implicações para sistemas de captura de carbono implantados em escala.
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