Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera entre ganhos e perdas nesta sexta-feira.


O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e milho. Na semana encerrada no dia 8 de abril, as vendas de soja 2020/21 foram de 90 mil toneladas, contra dedução de 92 mil na semana anterior e vendas de 245 mil no mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas de soja dos EUA somam 60,84 milhões de toneladas, contra 37,48 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2021/22 foram de 266 mil toneladas, acumulando 5,88 milhões de toneladas na temporada futura, contra 942 do mesmo período de 2020.


As vendas de milho 2020/21 foram de 328 mil toneladas, contra 757 mil da semana anterior e 907 mil do mesmo período de 2020. Na temporada as vendas de milho somam 66,81 milhões de toneladas, contra 34,66 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2021/22 foram de 53 mil toneladas, acumulando 2,1 milhões de toneladas na temporada.


A colheita de soja 2020/21 na Argentina atingiu 7,2%, com avanço semanal de 3,7 pontos percentuais, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. Com produtividade média de 3,02 toneladas por hectare, a estimativa de produção se mantém em 43 milhões de toneladas. A colheita de milho atingiu 14,2%, com avanço semanal de 2,2 pontos percentuais. As chuvas das últimas semanas melhoram as expectativas de produtividade dos plantios tardios, principalmente na província de Córdoba. Essa melhoria se traduz em um aumento de 1 milhão de toneladas na estimativa de produção, que agora é de 46 milhões de toneladas.


O esmagamento de soja nos EUA em março foi de 177,984 milhões de bushels em março, contra 155,158 milhões de fevereiro e 181,374 milhões de março de 2020, segundo a NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA). O número veio levemente abaixo da expectativa média do mercado, que era de 179,18 milhões de bushels. Os estoques de óleo de soja subiram para 1,771 bilhão de libras-peso em março, de 1,757 bilhão em fevereiro. A expectativa do mercado estava em um aumento maior, para 1,822 bilhão de libras-peso.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.989.590 hoje, de 2.976.229 até ontem, com 139.264.407 casos confirmados. Desde ontem são mais de 800.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 79.359.218, de 78.857.678 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 13.746.681 hoje, de 13.673.507 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 365.444 de 361.884 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 12.236.295, de 12.170.771 do dia anterior.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas.


As construções de novas moradias nos EUA cresceram 19,4% em março ante fevereiro, para taxa sazonalmente ajustada de 1,739 milhão de unidades. Na comparação com o ano anterior as construções tiveram crescimento de 37%. As permissões para novas construções tiveram crescimento de 2,7% em março ante fevereiro e alta de 30,2% em relação a março de 2020.


No Brasil o dólar segue em baixa. Ontem a moeda recuou 0,82%, a R$ 5,6241. O Ministério da Economia enviou ontem ao Congresso o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com uma meta de déficit primário de até R$ 170,473 bilhões para 2022. Para 2021, o governo propôs uma meta de déficit primário de até R$ 247,118 bilhões. No ano passado o governo registrou um déficit fiscal de R$ 743,087 bilhões por conta dos gastos extraordinários para combater a pandemia do coronavírus. Para 2023 e 2024 o governo propôs metas de déficit primário de até R$ 144,971 bilhões e de até R$ 102,203 bilhões, respectivamente. O salário-mínimo deve subir para R$1.147 em 2022, R$47 acima do mínimo atual, o que representa uma alta de 4,27%, indicando que o governo só deve repor a inflação do período, sem aumento real. Na proposta de LDO, a estimativa é de alta de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e de 2,5% para 2022. A previsão para a inflação deste ano é de 4,4% e de 3,5% para 2022.


As bolsas globais operam em alta, acompanhando os ganhos das bolsas norte-americanas. O índice da Bolsa de Nova York, Dow Jones Industrial Average superou os 34.000 pontos pela primeira vez. O S&P 500 também renova máxima histórica, acima dos 4.180 pontos.


Os futuros do petróleo recuam devolvendo parte das altas da semana.


A inflação ao consumidor da zona do euro medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,3% em março na comparação anual, após alta de 0,9% em fevereiro, segundo a Eurostat. Na comparação mensal o CPI avançou 0,9% em março, após alta de 0,2% em fevereiro.


No Brasil, tempo predominantemente estável até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte das regiões produtoras até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste durante o fim de semana.

Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

25

35

Mai

25

35

Jun

40

50

Jul

45

55

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

80

90

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

130

150

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

60

65

Mai

66

70

Jun

77

82

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

66

70

Mai

66

70

Jun

82

86

Restos do planeta que formou a Lua estariam no interior da Terra

Julia Marinho, via Nexperts, Olhar Digital


Se fosse sólidas e estivessem na superfície da Terra, a Estação Espacial Internacional (ISS) teria que se desviar das duas gigantescas bolhas de rocha líquida que repousam a dois mil quilómetros abaixo da África Ocidental e do Oceano Pacífico. Descobertas nos anos 1970, elas podem ser restos de Theia, o planeta que se chocou com a Terra primitiva há 4,5 bilhões de anos, segundo dois cientistas da Universidade Estadual do Arizona (ASU).

Com o tamanho de dois continentes, as duas massas se estendem por milhares de quilômetros, influenciando até mesmo as ondas sísmicas dos terremotos: quando elas atravessam aquelas que são chamadas de “grandes campos de baixa velocidade de cisalhamento (Large low-shear-velocity provinces, ou LLSVPs) sua intensidade cai drasticamente, o que pode significar que o material do qual elas são feitas é mais denso do que restante do manto da Terra.

Para chegar a essa hipótese (sugerida há anos mas sem jamais ter sido defendida por alguém que reunisse elementos e evidências o suficiente para apresentá-la), o geoquímico Qian Yuan, um dos autores da pesquisa apresentada em meados de março na Conferência de Ciência Lunar e Planetária, usou como base um trabalho do coautor do estudo, o astrofísico Steven Desch, sobre a teoria do impacto que formou a Lua.

Entre as muitas explicações para a ausência de água e de um núcleo de ferro maior em nosso satélite, uma delas sugere que o corpo que teria se chocado com a Terra teria que ser tão grande como Marte, capaz de provocar um impacto tão catastrófico que a água nos dois planetas imediatamente evaporaria. As rochas menos densas seriam lançados ao espaço para, então, se agrupar no que hoje é a Lua.


https://thumbs.gfycat.com/DiligentInsidiousGrayreefshark-mobile.mp4

O trabalho de Desch, publicado em meados de 2019, sugere que Theia era quase tão grande quanto a Terra. Para chegar a essa conclusão, seu grupo de pesquisas mediu a razão entre o hidrogênio e um de seus isótopos mais pesados, o deutério, em amostras da Terra e da Lua. O que eles descobriram é que nosso planeta tem muito menos hidrogênio em suas rochas do que as pedras lunares.

Pobre em ferro


Para capturar e reter tanto hidrogênio leve, Theia deve ter sido enorme e bastante seco: a água, enriquecida com hidrogênio pesado durante sua formação no espaço, teria elevado os níveis gerais de deutério. Um protoplaneta tão grande e seco teria um núcleo pobre em ferro e um manto rico nesse elemento, 2% a 3,5% mais denso”, diz Desch.

Os dois cientistas da ASU modelaram o impacto entre a Terra e Theia, e o resultado mostrou que, depois do choque, os núcleos dos dois planetas se fundiram; o manto de Theia, formado de rochas mais densas, teriam formado as LLSVPs que hoje repousam perto do centro da Terra – cenário que a pesquisa de Desch com deutério previu.

O choque com um planeta tão grande teria enviado para as entranhas da Terra uma grande quantidade de rocha densa, exatamente como os LLSVPs. Estudos sismológicos realizados na Islândia e em Samoa apontam para a antiguidade dos LLSVPs. “Eles existem desde o tempo do impacto de formação da Lua”, diz o geoquímico Sujoy Mukhopadhyay, da Universidade da Califórnia.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de Mukhopadhyay analisou, na última década, os níveis dos isótopos radioativos, formados nos primeiros cem milhões de anos da história da Terra, seguindo as plumas de magma que alimentam os vulcões das duas ilhas e que descem até os LLSVPs.

Futuras missões

A hipótese ainda pode ser testada pela análise geoquímica da lava expelida pelos vulcões acima das bolhas e de rochas do manto lunar, em busca de semelhanças. Isso, porém, só poderá ser feito futuramente: as amostras existentes são aquelas trazidas pelas missões Apollo da superfície do satélite.

Nem todos os cientistas que estudam o passado da Terra concordam com o cenário imaginado por Yuan e Desch, como a sismóloga da Universidade de Durham Jennifer Jenkins.

A ideia de Yuan não é inconsistente com o que sabemos, mas não estou totalmente convencida. Os LLSVPs talvez sejam os restos de núcleos de outros planetas em miniatura que atingiram a Terra primitiva”, diz ela, acrescentando que Theia pode ser apenas um túmulo em um cemitério planetário no interior de nosso planeta.

TRADINCOM CONSULTORIA EM NEGÓCIOS AGROPECUÁRIOS LTDA.®

+55 (41) 3434-5757

Al Dr Carlos de Carvalho, Wall Street Center, 771, Curitiba PR – Brasil, CEP 80.430-180.

www.tradincom.com

Esse é apenas um resumo de várias informações que recebemos, oferecemos oportunidades estratégicas particulares a cada necessidade de empresas ou operadores de mercado. Fiquem à vontade para requisitar opiniões estratégicas em posições ou mesmo sobre o processo de abertura de contas em Chicago.

Negociar futuros e opções envolve riscos substanciais e não é adequado para todos os investidores. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. A Tradincom não distribui relatórios de pesquisa, empregam analistas, ou mantêm um departamento de pesquisa, tal como definido no Regulamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) 1.71, e portanto, este material não deve ser interpretado como uma solicitação para entrar em uma transação de derivativos.

Esse material é somente como base de informações e deve ser considerado como um comentário de mercado, meramente uma observação do cenário econômico, politico e de notícias atuais e históricas. Não há nenhuma intenção de solicitação de compra ou venda de ativos de commodities, mas somente uma visão geral de possíveis estratégias de mercado. Não sendo responsável por qualquer resultado de decisões de trading, mas sendo apenas mais uma fonte de informações para aqueles que acreditam na fonte de informações.

Compartilhe nas redes sociais

Os comentários estão fechados.