Bom dia, a Bolsa de Chicago opera mista, com a soja em alta testando os US$16. A CBOT não opera na segunda-feira por conta do feriado de President’s Day nos EUA.


O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números acima do esperado para a soja e dentro do esperado para o milho. Na semana encerrada no dia 10 de fevereiro as vendas de soja 2021/22 foram de 1,36 milhão de toneladas, contra 1,6 milhão da semana anterior e 456 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas de soja somam 48,12 milhões de toneladas, contra 56,64 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2022/23 foram de 1,53 milhão de toneladas, acumulando 4,5 milhões na temporada futura.


As vendas de milho foram de 820 mil toneladas, contra 589 mil da semana anterior e 999 mil do mesmo período de 2021. Na temporada as vendas de milho dos EUA somam 46,53 milhões de toneladas, contra 58,55 milhões do mesmo período da temporada 2020/21. As vendas 2022/23 foram de 113 mil toneladas, acumulando 1,56 milhão de toneladas na temporada futura.


As lavouras de soja 2021/22 da Argentina estão com 37% em condições hídricas regulares ou de seca, com 20% da primeira safra de soja inciando o enchimento de grãos, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. A estimativa de produção se mantém em 42 milhões de toneladas.


Começou a colheita do milho 2021/22 na Argentina, com 1,7% colhido dos 7,3 milhões de hectares cultivados nesta safra. A estimativa de produção segue em 51 milhões de toneladas.


O dólar opera estável frente a outras moedas. As construções de novas moradias nos EUA recuaram 4,1% em janeiro ante dezembro, para taxa sazonalmente ajustada de 1,638 milhão de unidades, segundo o Departamento de Comércio. Na comparação com janeiro de 2021 as novas construções tiveram crescimento de 0,8%. As permissões para novas construções tiveram crescimento de 0,7% em janeiro ante dezembro e 0,8% na comparação anual, para 1,899 milhão de unidades.


No Brasil a moeda volta a recuar após a alta da véspera. Ontem o dólar subiu 0,76%, a R$ 5,1670, com movimento de correção das baixas recentes. O mercado segue acompanhando a tramitação dos projetos que tratam dos combustíveis. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os textos em análise pelo Senado com o objetivo de reduzir os valores dos combustíveis no país deverão ter mais convergência entre as duas Casas para que as PECs (Propostas de Emenda à Constituição) sejam “definitivamente afastadas”. Lira disse que os dois projetos em análise no Senado podem ser votados na próxima terça-feira (22) e reencaminhados para análise da Câmara: “Deve ser um texto consensuado entre as duas Casas, ou pelo menos mais aproximado de uma convergência mútua. Pode ter algumas alterações, mas, no corpo principal, com uma convergência mais clara entre as duas Casas. Com isso, as PECs ficam definitivamente afastadas; Continuaremos trabalhando num diálogo responsável para entregar ao povo brasileiro na próxima semana um texto legislativo apto a atender às necessidades do país, com coragem e responsabilidade”.


As bolsas globais operam entre ganhos e perdas com temores da invasão russa na Ucrânia durante o fim de semana. O presidente dos EUA, Joe Biden, continua a alertar que uma invasão é provável antes das negociações com os líderes europeus hoje. Esforços diplomáticos para acalmar as tensões em torno da escalada militar da Rússia perto da Ucrânia continuam com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, marcado para se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, para conversas na próxima semana.


Os futuros do petróleo seguem em baixa corrigindo as altas recentes em meio aos aumentos nos estoques dos EUA.


As vendas do varejo do Reino Unido tiveram crescimento de 1,9% em janeiro ante dezembro, após recuo de 4% em dezembro, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). Na comparação anual as vendas tiveram crescimento de 9,1%, após recuo de 1,7% em dezembro.


No Brasil, tempo chuvoso no Centro-Norte até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo chuvoso em parte do país até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

135

145

Mar 22

95

105

Mai 22

95

108

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

135

140

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

210

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

120

125

Mar

100

107

Abr

87

92

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

98

105

Mar

88

92

Abr

82

86

Estudo mostra quais são as maiores crateras de impacto na Terra

Flavia Correia, Olhar Digital


Ao longo de seus 4,5 bilhões de anos de existência, o planeta Terra já foi atingido por centenas de grandes asteroides, e pelo menos 190 dessas colisões deixaram cicatrizes colossais visíveis até hoje.

Nem todas as rochas espaciais que entram na atmosfera terrestre chegam ao chão. Então, o que é preciso para um asteroide deixar um buraco na Terra, e quais eventos de impacto conhecidos formaram as maiores crateras?

Segundo a Nasa, a maioria dos asteroides que entram na atmosfera da Terra são muito pequenos, com cerca de 1 metro de diâmetro. Uma excelente notícia, já que qualquer rocha espacial com menos de 25 metros de diâmetro dificilmente passa da atmosfera terrestre.

Isso porque as velocidades super altas com que elas aquecem os gases na atmosfera queimam as rochas espaciais (evento que, tecnicamente, torna a rocha um meteoro). Na maioria dos casos, qualquer remanescente de rocha espacial que passe pela atmosfera causa pouco ou nenhum dano se chegar ao solo.

A atmosfera nos protege de impactos. Pelo menos, na maioria dos casos”, disse Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da Nasa no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL).

Um exemplo relativamente recente, que aconteceu em 2013, é de um meteoro de 17 metros de largura que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia. O fenômeno gerou uma onda de choque que quebrou janelas e causou ferimentos. No entanto, não fez uma cratera, porque realmente não tocou o chão. “A maior parte da rocha se desintegrou em pó e pequenos meteoritos no caminho”, disse Gerhard Drolshagen, físico especializado em objetos próximos à Terra na Universidade de Oldenburg, na Alemanha, e ex-diretor do Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais das Nações Unidas.

No entanto, as 190 crateras de impacto conhecidas na superfície da Terra provam que alguns asteroides maiores conseguiram passar, mesmo isso sendo muito incomum. Dos que fizeram pousos terrestres, a maioria caiu na América do Norte (32%), seguida pela Europa (22%) e Rússia e Ásia (16%), de acordo com o Earth Impact Database, que revelou que das crateras de impacto conhecidas, 44 medem 20 quilômetros de diâmetro ou mais.

Descubra onde são as três maiores crateras de impacto na Terra

Cratera Vredefort

De acordo com os dados do levantamento, divulgados pelo Live Science, a maior cratera de impacto na Terra é a Cratera Vredefort, na África do Sul. O buraco tem 300 km de diâmetro e provavelmente foi feito há cerca de 2 bilhões de anos, de acordo com o Observatório da Terra da Nasa.

Segundo Chodas, a cratera erodiu em grande parte, mas com base no que sobrou da borda, estima-se que o asteroide que atingiu o local tinha de 10 a 15 km de diâmetro. “Isso é maior do que aquele que matou os dinossauros, mas aconteceu muito antes dos dinossauros”.

Cratera Chicxulub

Em segundo lugar está a Cratera Chicxulub, na Península de Yucatán, no México. O buraco tem 180 km de diâmetro e foi criado por um asteroide de 12 km de largura, que atingiu a Terra há 66 milhões de anos.

Embora a cratera esteja agora parcialmente em terra, no momento do impacto o Yucatán estava sob um mar raso. A colisão levou à extinção de 75% das espécies, incluindo os dinossauros não-aviários.


O impacto teria enviado um respingo de rocha e detritos para o espaço. Após seu retorno à Terra, os destroços em chamas provavelmente incendiaram grande parte do planeta”, disse Chodas.

Segundo o cientista, o impacto também teria criado uma nuvem de poeira que envolveu a Terra por anos, bloqueando a luz solar e interrompendo a cadeia alimentar. “Os dinossauros não-aviários que sobreviveram ao impacto inicial provavelmente morreram de fome”, disse Chodas.

Bacia de Sudbury

Em Ontário, no Canadá, fica a terceira maior cratera de impacto da Terra: a Bacia de Sudbury, que, como Vredefort, é uma das mais antigas do planeta. Um estudo publicado em 2014 no jornal Terra Nova sugeriu que talvez não fosse um asteroide que fez a bacia, mas sim um cometa gigante, ou uma mistura rochosa de pedaços de asteroides e gelo, que variava entre 9 e 14 metros de diâmetro. Esse objeto espacial atingiu a Terra há cerca de 1,8 bilhão de anos.

Agora, devido à erosão, a cratera é quase irreconhecível. Mas há uma próspera indústria de níquel e ferro lá. “O que eles estão realmente minerando são sobras de asteroides”, disse Chodas.

Das 44 maiores crateras da Terra que foram formadas a partir de impactos de rochas espaciais, 39 dos impactos ocorreram há mais de 10 milhões de anos, de acordo com o levantamento.

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