Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos frente ao fim de semana prolongado nos EUA. Por conta do feriado de Martin Luther King Day nos EUA nesta segunda-feira (17), não haverá operação nas bolsas de Chicago e Nova York.
Fundos compradores ontem estimados em 30.000 contratos de milho, 18.000 contratos de soja, 8.000 contratos de trigo, 6.000 contratos de óleo de soja, 6.000 contratos de farelo de soja.
O USDA reportou hoje a venda de 318.000 toneladas de soja 2021/22 para destinos desconhecidos. Foi reportada também a venda de 110.000 toneladas de milho 2020/21 para o México.
O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e milho. Na semana encerrada no dia 7 de janeiro, as vendas de soja 2020/21 foram de 908 mil toneladas, contra 37 mil da semana anterior e 642 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas de soja somam 55,61 milhões de toneladas, contra 30,41 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2021/22 foram de 326 mil toneladas, acumulando 1,22 milhão de toneladas na temporada futura.
As vendas de milho 2020/21 foram de 1,44 milhão de toneladas, contra 749 mil da semana anterior e 785 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas de milho dos EUA somam 45,38 milhões de toneladas, contra 19,3 milhões do mesmo período da temporada 2019/20.
O plantio de soja 2020/21 na Argentina atingiu 97,5% dos 17,2 milhões de hectares projetados para esta safra, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. O plantio de milho atingiu 90,9% dos 6,3 milhões de hectares projetados. Na semana o avanço foi de 5,6 pontos percentuais. A colheita de trigo foi finalizada com produtividade média de 2,82 toneladas por hectare, totalizando 17 milhões de toneladas.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.999.849 hoje, de 1.983.691 até ontem, com 93.363.092 casos confirmados. Desde ontem são 800.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 51.514.474, de 51.159.950 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 8.324.294 hoje, de 8.256.536 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 207.095, de 205.964 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 7.394.739, de 7.347.080 do dia anterior.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anunciou na noite de ontem a proposta de estímulo econômico no valor de US$1,9 trilhão para impulsionar a economia em meio a pandemia do coronavírus, sendo US$ 1 trilhão em auxílio direto às famílias, US$ 400 bilhões para reforçar a resposta ao vírus e a distribuição de vacinas, US$ 350 bilhões em assistência financeira para governos estaduais, locais e territoriais, US$ 175 bilhões em empréstimos a juros baixos para financiar pequenas empresas, entre outras medidas.
No Brasil a moeda sobe acompanhando o exterior após as correções recentes. Ontem a moeda recuou 1,96%, a R$ 5,2073. O comércio varejista nacional ficou próximo à estabilidade (-0,1%) em novembro de 2020 frente a outubro, na série com ajuste sazonal, após seis taxas positivas consecutivas, período que o varejo acumulou ganho de 32,2%, segundo o IBGE. A média móvel trimestral foi de 0,4% no trimestre encerrado em novembro. Na série sem ajuste sazonal, houve aumento de 3,4% em novembro de 2020 frente a novembro de 2019, ante 8,4% em outubro de 2020, sexta taxa positiva consecutiva. No acumulado no ano, contra igual período do ano anterior, houve alta de 1,2%. Já o acumulado nos últimos 12 meses manteve-se em 1,3% em novembro, sinalizando estabilidade no ritmo das vendas em relação a outubro.
As bolsas globais opera majoritariamente em baixa nesta sexta-feira.
Os futuros do petróleo também recuam com movimento de realização de lucros das altas recentes.
No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso no Centro-Norte até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
45 |
55 |
Mar |
45 |
55 |
Abr |
45 |
55 |
Mai |
50 |
60 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
25 |
26 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
510 |
520 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Jan |
82 |
86 |
Fev |
79 |
83 |
Mar |
80 |
85 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Jan |
82 |
85 |
Fev |
81 |
84 |
Mar |
74 |
78 |
Japão vai construir satélites de madeira para combater lixo espacial
Igor Shimabukuro, Olhar Digital
Nada de metal, fibra de carbono ou grafeno. Os próximos satélites projetados pela empresa japonesa Sumitomo Forestry e pela Universidade de Kyoto deverão ser feitos de madeira. O motivo? Minimizar os danos do lixo espacial presente na órbita da Terra.
O aumento dos lançamentos de satélites na atmosfera agrava cada vez mais a questão envolvendo o lixo espacial — formado por cerca de 34 mil objetos (desde parafusos à satélites mortos) segundo o Catálogo de Vigilância Espacial dos Estados Unidos.
Estes danos seriam extremamente minimizados com os satélites de madeira, já que queimariam sem deixar resíduos nocivos na atmosfera ou detritos quando retornassem para a Terra.
“Estamos muito preocupados com o fato de que todos os satélites que reentram na atmosfera da Terra queimam e criam minúsculas partículas de alumina (óxido de alumínio) que flutuam na atmosfera superior por muitos anos”, disse Takao Doi, professor da Universidade de Kyoto e astronauta japonês à BBC.
“Eventualmente, isso afetará o meio ambiente da Terra”, completou o professor.
A expectativa é que os satélites de madeira — que serão os primeiros modelos feitos com o material — sejam construídos até 2023.
Para cumprir o prazo, a Sumitomo Forestry já iniciou pesquisas sobre cultivos de árvores e uso de materiais de madeira no espaço. Diversos tipos de madeira estão sendo testados em ambientes extremos da Terra, mas segundo um porta-voz da empresa, a madeira em teste é um “segredo de P&D (pesquisa e desenvolvimento)”.
Os próximos passos deverão abranger o desenvolvimento do modelo de engenharia do satélite e a fabricação do modelo de voo.
Problema deve ser agravado
O lixo espacial é um dos grandes problemas a serem enfrentados pelos terrestres. Quanto mais satélites e espaçonaves são lançadas, mais lixo espacial é produzido. E a situação deve piorar.
Não bastasse a agenda espacial agitada de grandes países como Estados Unidos e China, a empresa de pesquisa Euroconsult estima que 990 satélites serão lançados todos os anos nesta década.
Isso pode significar que, até 2028, cerca de 15 mil satélites estejam em órbita — mais que o dobro comparando com os dias atuais.
É importante lembrar que o lixo espacial viaja a uma velocidade aproximada de 35,8 mil km/h e pode causar danos consideráveis ao atingir objetos.
Por isso, a iniciativa da Sumitomo Forestry e da Universidade de Kyoto tem de ser acompanhada de outras medidas. Além de integrar áreas como investimentos, setor corporativo e energias, a sustentabilidade também deve fazer parte das agendas espaciais.
Fonte: Uol
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