Boa tarde, a Bolsa de Chicago passa a recuar nesta última hora de pregão com movimento de realização de lucros da forte alta da semana.


O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e milho. Na semana encerrada no dia 15 de abril, as vendas de soja 2020/21 foram de 64 mil toneladas, contra 90 mil da semana anterior e 345 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas de soja somam 60,90 milhões de toneladas, contra 37,82 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2021/22 foram de 315 mil toneladas, acumulando 6,19 milhões de toneladas na temporada futura.


As vendas de milho 2020/21 foram de 388 mil toneladas, contra 328 mil da semana anterior e 659 mil do mesmo período de 2020. Na temporada as vendas de milho dos EUA somam 67,20 milhões de toneladas, contra 35,32 milhões do mesmo período da temporada 2019/20. As vendas 2021/22 foram de 30 mil toneladas, acumulando 2,13 milhões de toneladas na temporada.


A colheita de soja 2020/21 na Argentina atingiu atingiu 18,5%, contra 56,4% do mesmo período do ano passado, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. Na semana o avanço foi de 11,2 pontos percentuais. Com produtividade média de 3,03 toneladas por hectare, a estimativa de produção se mantém em 43 milhões de toneladas.


A colheita de milho 2020/21 na Argentina alcançou 17% dos 6,3 milhões de hectares semeados nesta safra, com avanço de apenas 2,8 pontos percentuais durante a última semana. As produtividades permanecem próximas às médias das últimas campanhas, porém abaixo da produtividade registrada no ciclo anterior. Nesse contexto, a estimativa de produção segue em 46 milhões de toneladas.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 3.076.076 hoje, de 3.062.945 até ontem, com 144.948.730 casos confirmados. Desde ontem são quase 850.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 83.331.131, de 82.662.476 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 14.167.973 hoje, de 14.122.795 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 383.502, de 381.475 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 12.673.785, de 12.646.132 do dia anterior.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O presidente dos EUA, Joe Biden, planeja propor o aumento da taxa de imposto sobre ganhos de capital para os que ganham mais de US$ 1 milhão, de 20% para 39,6%. Tributar mais os ricos é uma promessa de campanha de Biden, que está apostando que a política será popular o suficiente para conseguir aprovação no Congresso.


As vendas de novas residências nos EUA subiram 20,7% em março ante fevereiro, para taxa sazonalmente ajustada de 1,021 milhão de unidades, segundo o Departamento de Comércio. Em relação a março de 2020 as vendas tiveram crescimento de 66,8%. O preço mediano de venda de novas casas vendidas em março foi de US$ 330.800. O preço médio de venda foi de US$ 397.800.


Os setores industrial e de serviços dos EUA medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu para 60,6 na leitura preliminar de abril, de 59,1 em abril, segundo a IHS Markit. A estimativa média dos economistas estava em 60,5.


No Brasil o dólar sobe após as correções recentes. Ontem a moeda caiu 1,81%, a R$ 5,4556. O Banco Central realizou hoje leilão de 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento em novembro de 2021 e abril de 2022. O Ministério da Economia elevou para R$ 286,011 bilhões a previsão para o rombo nas contas do governo neste ano. Com a nova previsão a estimava é de que o déficit primário fique acima da meta de déficit, de até R$ 247,118 bilhões, prevista no Orçamento da União de 2021. O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem, com vetos, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Entre os vetos estão R$ 10,5 bilhões em emendas de relator, R$ 1,4 bilhão em emendas de comissões do Congresso e R$ 7,9 bilhões em despesas discricionárias (facultativas) do Executivo, além de bloqueio adicional de R$ 9 bilhões, que não foram detalhados pela Secretaria-Geral da Presidência e podem ser desbloqueados até o fim do ano. O Orçamento de 2021 deixou de fora da meta fiscal os gastos extraordinários relacionados com a pandemia.


As bolsas globias operam majoritariamente em alta.


Os futuros do petróleo também operam em alta nesta sexta-feira.


Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo PMI Composto subiu para 53,7 pontos em abril, de 53,2 em março, segundo a IHS Markit. O PMI de serviços subiu de 49,6 para 50,3 e o PMI industrial subiu de 62,5 para 63,3.


No Brasil, tempo estável no Centro-Sul até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do Meio-Oeste durante o fim de semana.

Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

10

20

Jun

40

50

Jul

45

55

Fev 22

25

35

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

80

90

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

130

150

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

68

72

Jun

84

89

Jul

75

79

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

66

70

Jun

84

88

Jul

67

71

Moxie faz história: Nasa consegue produzir oxigênio em Marte

Redação, Olhar Digital


A Nasa anunciou que o robô Perseverance conseguiu pela primeira vez extrair oxigênio da atmosfera de Marte usando um instrumento chamado Moxie.

Embora a produção inicial seja modesta, o feito abre as portas para que missões futuras sejam capazes de produzir localmente o oxigênio necessário tanto para sustentar a vida de astronautas quanto para alimentar foguetes usados para o retorno à Terra.

O Moxie tem o mesmo objetivo do Ingenuity: são “provas de conceito”. O helicóptero serviu para mostrar que é possível voar em Marte, e o Moxie conseguiu produzir oxigênio a partir da atmosfera marciana, que é composta por 96% de dióxido de carbono, ou CO2.

O engenheiro da Nasa Asad Aboobaker explica que o processo para a conversão é simples: o aparelho captura o ar, e com a ajuda da eletricidade o aquece a 800 graus celsius para quebrar as moléculas e produzir oxigênio livre, a molécula O. Ele é armazenado, e a molécula resultante, de monóxido de carbono, ou CO, é liberada de volta na atmosfera.

Nesta primeira operação, a produção de oxigênio do Moxie foi bastante modesta: cerca de 5 gramas, equivalente a cerca de 10 minutos de oxigênio respirável para um astronauta. O Moxie foi projetado para gerar até 10 gramas por hora.

Mas o oxigênio não é fundamental só para os humanos. Uma missão tripulada ao planeta precisa dele para voltar para casa. Um foguete deve consumir 25 toneladas de oxigênio só para decolar de Marte. Para isso, vai ser necessário o envio de um aparelho bem maior e mais poderoso que o Moxie.

Já para sustentar os astronautas durante um ano na superfície marciana, a quantidade seria bem menor. Em um ano, o uso estimado por 4 pessoas é de uma tonelada de oxigênio no total.

Esta demonstração de tecnologia foi projetada para mostrar que o instrumento sobreviveu ao lançamento da Terra, a uma jornada de quase sete meses através do espaço profundo e ao pouso em Marte. O Moxie deve produzir oxigênio mais nove vezes ao longo de um ano marciano, ou dois anos terrestres.

Segundo Trudy Kortes, diretora de demonstrações de tecnologia da Nasa, o Moxie não é apenas o primeiro instrumento a produzir oxigênio em outro planeta. Esse processo permite converter materiais abundantes em coisas utilizáveis: propelente, ar respirável e até água.

É a primeira tecnologia desse tipo que ajudará futuras missões a “viver da terra”, usando elementos encontrados no ambiente de outros mundos.

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