Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta com o trigo liderando os ganhos após notícias sobre novas sanções à Rússia. Segundo autoridades da União Europeia, a Comissão Europeia proporá que o carvão seja incluído na última rodada de sanções à Rússia. De acordo com dados do escritório de estatísticas europeu, a UE importou 19,3% de seu carvão da Rússia em 2020. Evidências crescentes de crimes de guerra cometidos por forças russas na Ucrânia levaram a comissão a propor que o carvão fosse adicionado ao seu quinto pacote de sanções contra Moscou.
O USDA reportou ontem a venda de 1.084.000 toneladas de soja para a China, sendo 676.000 toneladas durante a temporada 2021/22 e 408.000 durante a temporada 2022/23.
Os embarques semanais de soja dos EUA foram de 737 mil toneladas na semana encerrada no dia 31 de março, contra 632 mil da semana anterior e 385 mil do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. Na temporada os embarques de soja dos EUA somam 44,17 milhões de toneladas, contra 54,65 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 1,53 milhão de toneladas, contra 1,61 milhão da semana anterior e 2,16 milhões do ano passado. Na temporada 2021/22 os embarques de milho somam 30,57 milhões de toneladas, contra 36,17 milhões do mesmo período da temporada 2020/21.
Os fundos foram grandes vendedores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 29 de março, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos venderam 17.919 contratos, reduzindo as posições compradas para 156.273 contratos. No milho as posições compradas foram reduzidas em 29.497 contratos, para 354.604 contratos. No trigo os fundos reduziram as posições compradas de 19.511 para 19.439 contratos.
O dólar opera estável frente a outras moedas.
No Brasil ontem a moeda recuou 1,27%, a R$ 4,6076, na menor cotação em mais de 2 anos. O boletim de mercado Focus, geralmente divulgado nas segundas-feiras, não foi divulgado ontem devido à greve dos servidores do Banco Central. “Oportunamente, informaremos as datas de suas respectivas publicações. O aviso sobre as novas datas será dado com pelo menos 24 horas de antecedência”, informou a instituição. A produção industrial brasileira cresceu 0,7% em fevereiro de 2022 frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, eliminando parte da queda de 2,2% registrada no mês anterior, segundo o IBGE. Frente a fevereiro de 2021, houve recuo de 4,3%. A indústria acumula queda de 5,8% no ano e crescimento de 2,8% nos últimos doze meses. Com esses resultados, o setor industrial está 18,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. O avanço de 0,7% na indústria, na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, teve perfil disseminado de taxas positivas, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram das indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%). As indústrias extrativas voltaram a crescer após recuar 5,1% no mês anterior por conta do maior volume de chuvas que atingiram Minas Gerais naquele mês. Já produtos alimentícios tiveram o quarto mês seguido de avanço na produção, acumulando nesse período ganho de 14,0%. Outras contribuições positivas foram registradas em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,2%), metalurgia (3,3%), bebidas (4,1%), outros equipamentos de transporte (15,1%) e produtos de borracha e de material plástico (2,9%).
As bolsas globais recuam com novas sanções à Rússia.
Os futuros do petróleo sobem pelo segundo dia com novas sanções à Rússia.
No Brasil, tempo chuvoso principalmente no Paraná hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país nos próximos dias.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
165 |
175 |
Mai 22 |
165 |
177 |
Jun 22 |
180 |
190 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
200 |
210 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
250 |
270 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
133 |
137 |
Mai |
116 |
120 |
Jun |
127 |
131 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
106 |
112 |
Mai |
98 |
105 |
Jun |
95 |
101 |
Carro híbrido com autonomia quase total sendo desenvolvido pelo Centro Aeroespacial da Alemanha
Por Ronnie Mancuzo, editado por Acsa Gomes, Olhar Digital
O Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) está desenvolvendo um conceito híbrido plug-in com alto nível de autonomia, chamado de Veículo Interurbano (IUV). Dotado de perfil zero emissões, o carro é destinado à condução de longa distância, com até 1.000 km de alcance em configuração de máximo conforto para passageiros (e motorista, quando precisar).
O DLR é conhecido principalmente por seu trabalho relacionado à tecnologia da aviação, incluindo várias maneiras de reduzir as emissões de voos. Dentre seus trabalhos, também há o gerenciamento de um projeto de grande escala chamado Next Generation Car (NGC), onde 20 de seus institutos atuam juntos no desenvolvimento de veículos de quatro rodas eficientes.
Além do IUV, o projeto NGC se concentra em outros dois conceitos principais na Alemanha. Um deles é o UMV (Urban Modular Vehicle), descrito como “um carro urbano modular para uso pessoal e comercial”. Já o SLRV (Safe Light Regional Vehicle) se trata de um carro de transporte para compartilhamento de viagens.
Conceito com até 1.000 km de alcance
O IUV pretende oferecer um alcance de até 1.000 km, sendo capaz de acelerar a 180 km/h resultante de uma potência agregada de 136 kW. Essa competência é fruto de uma combinação entre uma bateria de 48 kWh (na parte de trás do carro), uma célula de combustível com potência de 45 kW (localizada na parte da frente do veículo) e um tanque de pressão de hidrogênio de 700 bar – até 7,5 kg de hidrogênio podem ser armazenados no tanque colocado na parte inferior da carroceria.
Seu processo de reabastecimento de hidrogênio deve levar o mesmo tempo que os sistemas de acionamento convencionais, enquanto a bateria poderia ser carregada separadamente. Com cinco lugares, o veículo híbrido possui cinco metros de comprimento e dois metros de largura. Por conta de diferentes métodos de construção leve, o peso do IUV fica abaixo de 1600 kg, incluindo os sistemas de armazenamento de energia.
Um conceito híbrido leve
“A estrutura da carroceria do IUV pesa apenas 250 kg, cerca de um quarto abaixo do que é comum neste segmento de veículos”, diz o gerente de projetos da DLR, Sebastian Vohrer. Grande parte da estrutura do veículo conceito é feita de polímeros reforçados com fibra.
Estruturas feitas de alumínio também são usadas em algumas áreas – especialmente onde os componentes precisam apresentar alta rigidez e absorver energia considerável em caso de colisão. Materiais “sanduíche” combinam uma camada superior composta de fibra com um núcleo leve feito de espuma plástica ou até materiais sustentáveis, como madeira balsa (um tipo de madeira extremamente leve usado principalmente para confecção de aeromodelos).
A equipe construiu protótipos de componentes selecionados para o IUV e os usou em testes de colisão para verificar cálculos computacionais e simulações obtidas em estágios a montante, entre outras coisas. Dentre os testes, houve a implementação de uma saia abaixo das portas laterais, destinada a proteger os ocupantes e o tanque de hidrogênio no piso do veículo em caso de impactos.
O conceito híbrido da DLR não possui um pilar central, que nas carrocerias convencionais ligaria o piso e o teto do carro e atuaria como elemento de colisão. Esse tipo de configuração no IUV cria grandes espaços para as portas que, quando combinadas com portas deslizantes que abrem em direções opostas, facilitam a entrada e a saída.
A DLR também aplicou os princípios da integração funcional, uma abordagem de construção leve onde a estrutura do piso, por exemplo, é utilizada para conduzir eletricidade e transmitir dados. “Isso elimina a necessidade de linhas de cabos adicionais e reduz ainda mais o peso total”, explica Vohrer.
Espaço para confraternizar dentro do carro
No design interno do veículo, os bancos dianteiros giratórios permitem aos ocupantes da parte da frente do IUV sentar de costas para a direção da viagem quando o carro estiver em modo totalmente autônomo. Assim, um “espaço compartilhado de comunicação” é criado, já que todos estarão sentados como dispostos em um ambiente de reunião/confraternização, de frente uns para os outros.
Além disso, em vez dos controles centrais do painel, o carro ostenta um conceito de ar condicionado sob medida, com cada passageiro podendo ajustar o ambiente ao seu gosto. Tal conceito é inspirado nas interfaces encontradas em aviões.
Uma das tecnologias examinadas mais de perto durante o desenvolvimento do IUV são os sistemas de armazenamento de hidretos metálicos. Usando parte da diferença de pressão entre o tanque de hidrogênio a 700 bar e a célula de combustível a 5 bar, o procedimento seria capaz de gerar resfriamento adicional para o ar condicionado de bordo e para dar suporte à unidade de resfriamento convencional.
Nível 4 de autonomia na condução
Os pesquisadores do DLR que trabalham no IUV também investigaram como a condução autônoma afetaria o conceito e a arquitetura do veículo. O alto nível de autonomia, conforme padronização da da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), de Nível 4, é totalmente responsável pelas tarefas de direção e apenas instrui o humano a assumir o controle quando não consegue mais lidar com uma tarefa.
“A automação pode aliviar muito a pressão dos motoristas, especialmente em viagens longas. Isso nos permite tornar o interior do veículo mais aberto e flexível ao mesmo tempo”, diz Vohrer. O DLR é o centro nacional de pesquisa da Alemanha nas áreas aeroespacial, de energia e de transporte do país, atuando também como agência espacial alemã.
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