Boa tarde, a Bolsa de Chicago vira da alta pra baixa após a divulgação do relatório do USDA. Mais cedo o milho chegou a renovar máximas de junho de 2013.

O USDA divulgou há pouco o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Global (WASDE), com recuo nos estoques de soja e milho 2020/21 dos EUA. Na safra de soja 2020/21 dos EUA, a estimativa de produção permaneceu em 112,55 milhões de toneladas, com aumento nas exportações de 60,69 milhões para 61,24 milhões de toneladas, reduzindo os estoques finais de 3,80 milhões para 3,25 milhões de toneladas. No milho a estimativa de produção também permaneceu em 360,25 milhões de toneladas, com as exportações subindo de 64,77 milhões para 66,04 milhões de toneladas, reduzindo os estoques finais de 39,42 milhões para 38,15 milhões de toneladas.


Na safra do Brasil o USDA manteve inalterado as projeções para a safra 2020/21, com a produção de soja em 133 milhões de toneladas com 85 milhões em exportações e a produção de milho em 109 milhões de toneladas com as exportações em 39 milhões de toneladas.

Na safra da Argentina o USDA também manteve inalterado os números da safra 2020/21, com a produção de soja em 48 milhões de toneladas e do milho em 47,5 milhões de toneladas. As exportações de soja devem chegar a 7 milhões de toneladas e as de milho em 34 milhões de toneladas.


No quadro da China a estimativa de importação de milho 2020/21 foi elevada de 17,5 milhões para 24 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de importação de soja ficou em 100 milhões de toneladas.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.330.065 hoje, de 2.319.104 até ontem, com 106.617.679 casos confirmados. Desde ontem são pouco menos de 400.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 59.529.285, de 59.263.910 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 9.560.362 hoje, de 9.524.640 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 232.431 de 231.534 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 8.478.818, de 8.467.982 do dia anterior.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O segundo julgamento de impeachment do ex-presidente Donald Trump começa hoje, com uma rodada de debates sobre se o julgamento é constitucional. A partir de amanhã, cada lado terá até 16 horas para apresentar seu caso aos 100 senadores que decidirão se condenarão Trump sob a acusação de incitar a invasão do Capitólio no mês passado. O número de postos de trabalho aberto nos EUA ficou em 6,646 milhões no último dia útil de dezembro, contra 6,572 milhões de novembro, segundo a pesquisa de vagas de emprego e rotatividade de mão de obra (JOLTS). Houve 5,539 milhões de contratações e 5,460 milhões de demissões em dezembro, contra 5,935 milhões de contratações e 5,523 milhões de demissões em novembro.


No Brasil o dólar sobe após as correções recentes. Ontem a moeda recuou 0,23%, a R$ 5,3706. A inflação oficial do Brasil medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,25% em janeiro, 1,10 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (1,35%), segundo o IBGE. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%, acima dos 4,52% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020, a variação havia sido de 0,21%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. A maior variação (1,02%) e o maior impacto (0,22 p.p.) vieram do grupo Alimentação e bebidas. A segunda maior contribuição positiva (0,08 p.p.) veio dos Transportes (0,41%) e a segunda maior variação, dos Artigos de residência (0,86%). O grupo Habitação, por sua vez, caiu em relação ao mês anterior (-1,07%), com o maior impacto negativo (-0,17 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,07% em Vestuário e a alta de 0,39% em Despesas pessoais.


As bolsas globais operam majoritariamente em baixa.


Os futuros do petróleo seguem em alta com expectativa dos estímulos nos EUA.


No Brasil, tempo chuvoso do Sudeste ao Norte amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso no Centro-Norte nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

44

50

Mar

30

40

Abr

30

40

Mai

35

45

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

26

28

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

180

200

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

78

81

Mar

80

83

Abr

80

84

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

77

80

Mar

74

77

Abr

76

80

Sonda chinesa Tianwen-1 envia sua primeira foto de Marte; veja

Rafael Rigues, Olhar Digital


A sonda chinesa Tianwen-1, lançada em julho de 2020, está chegando à órbita de Marte e já nos enviou sua primeira foto do planeta vermelho. A imagem foi feita com uma câmera monocromática quando a espaçonave estava a 2,2 milhões de km do planeta, e inclui regiões conhecidas dos astrônomos como a Cratera Schiaparelli e o sistema de cânions conhecido como Valles Marineris.

A distância atual, segundo a agência espacial chinesa (CNSA) é de 1,1 milhão de km. Na útima sexta-feira (5) a Tianwen-1 acionou seus propulsores para uma correção de curso. A expectativa é que ela seja capturada pela gravidade de Marte e entre em órbita do planeta nesta quarta-feira (10).

Chegar à órbita de Marte é apenas parte da missão da Tianwen-1. Agora a sonda irá fotografar a região conhecida como Utopia Planitia, onde tentará pousar um robô explorador (rover) em maio deste ano. A China está realizando uma votação para que a população do país escolha o nome do veículo, entre 10 opções selecionadas a partir de 1,4 milhão de sugestões.


Marte receberá nada menos do que três visitantes nos próximos 10 dias. Para esta terça-feira é esperada a chegada da missão Hope, desenvolvida pelos Emirados Árabes e lançada a bordo de um foguete japonês em 20 de julho. Ela é a única que não tentará um pouso. O satélite irá orbitar o planeta durante um ano marciano (687 dias terrestres) para monitorar os ciclos meteorológicos do planeta.

A Tianwen-1 será a quarta tentativa da China de pousar em outro corpo celeste. As três tentativas anteriores, a Chang’e-3 de 2013, a Chang’e 4 de 2018 e a Chang’e 5 de 2020, foram enviadas à Lua e tiveram sucesso.

A Chang’e 4 foi a primeira missão a pousar no lado distante (ou “lado escuro”) da Lua, e levou o rover Yutu 2, que atualmente explora a região. Já a Chang’e 5 coletou e trouxe de volta à Terra amostras do solo lunar, algo que não era feito desde 1976.

A última a chegar à órbita do planeta, no dia 18, é a Mars 2020 dos EUA, que contém o rover Perseverance. O veículo deve pousar na Cratera Jezero, local do delta de um antigo rio, em 21 de fevereiro, e analisar a região em busca de evidências de que Marte já abrigou vida. Além de um conjunto de câmeras e sensores sofisticados, o veículo também carrega o helicóptero Ingenuity, que tentará ser a primeira aeronave a voar em um outro planeta.

A bordo também estão uma homenagem aos profissionais de saúde que trabalham no combate à Covid-19 na Terra e três pastilhas de silício com os nomes de quase 11 milhões (10.932.295, para sermos exatos) de pessoas que participaram da ação “Send your name to Mars” (Envie seu nome para Marte), entre maio e setembro de 2019.

Fonte: Science Alert

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