Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos com a soja em alta de olho no clima e com a demanda dos últimos dias, enquanto o milho recua após melhora nas condições das lavouras dos EUA.


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou hoje o 11º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21 do Brasil, com forte redução na produção do milho. Segundo a Conab, “as condições climáticas registradas durante o ano safra 2020/2021 impactaram as lavouras e a nova estimativa para a produção brasileira de grãos no período é de 254 milhões de toneladas, volume menor que a safra anterior em 1,2%. Apesar de ter havido aumento de área plantada em mais de 4%, a redução se deve, principalmente, à queda das produtividades estimadas nas culturas de segunda safra, justificada pelos danos causados pela seca prolongada nas principais regiões produtoras, bem como às baixas temperaturas com eventos de geadas ocorridas nos estados da Região Centro-Sul do país; Entre as culturas mais afetadas destaca-se o milho. A produção total deve chegar a 86,7 milhões de toneladas, sendo 24,9 milhões de toneladas na primeira safra, 60,3 milhões de toneladas na segunda e 1,4 milhão de toneladas na terceira safra. Apenas para a segunda safra do cereal, a queda na produtividade estimada é de 25,7%, uma previsão de 4.065 quilos por hectare. A redução só não foi maior porque os altos preços do grão impulsionaram um aumento de área plantada em 8,1%, chegando a 14,87 milhões de hectares. Além disso, Mato Grosso, principal estado produtor, foi o que menos registrou condições climáticas adversas durante o cultivo do cereal.”


Com a colheita encerrada, a soja apresenta uma elevação de 11,1 milhões de toneladas na produção desta safra. Desta forma, o Brasil se mantém como maior produtor mundial da oleaginosa com uma colheita recorde de 135,9 milhões de toneladas.


As condições das lavouras de soja 2021/22 dos EUA ficaram estáveis durante a última semana com 60% em condições boas/excelentes, contra 74% do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. A formação de vagens atingiu 72%, contra 73% do mesmo período de 2020 e 68% da média dos últimos 5 anos.


As condições das lavouras de milho 2021/22 dos EUA tiveram melhora de 2 pontos percentuais durante a última semana, para 64% boas/excelentes, contra 71% do mesmo período do ano passado. O estádio de formação de dente (R5) atingiu 8% das lavouras, contra 10% de 2020 e 11% da média.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (Covid-19) subiu para 4.307.242 hoje, de 4.297.830 até ontem, com 203.559.532 casos confirmados. Desde ontem são mais de 700.000 novos casos confirmados. Em todo o mundo já foram administradas 4.466.693.373 de vacinas contra a Covid-19, contra 4.341.250.172 do dia anterior.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 20.177.757 hoje, de 20.165.672 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 563.562, de 563.151 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 18.939.051, de 18.907.243 do dia anterior. Balanço da vacinação contra Covid-19 aponta que o Brasil já aplicou a primeira dose da vacina em 107.949.359 pessoas, o que representa 50,98% da população brasileira, e 46.150.415 pessoas (21,79% da população do país) já estão completamente imunizadas com a segunda dose ou com a dose única.


O dólar opera com leve alta frente a outras moedas.


No Brasil a moeda opera próximo a estabilidade. Ontem a moeda subiu 0,23%, a R$5,2473. O Banco Central divulgou hoje a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), mostrando preocupação com a alta “persistente” da inflação. “Os últimos indicadores divulgados mostram composição mais desfavorável. Destacam-se a surpresa com o componente subjacente da inflação de serviços e a continuidade da pressão sobre bens industriais, causando elevação dos núcleos. Além disso, há novas pressões em componentes voláteis, como a possível elevação do adicional da bandeira tarifária e os novos aumentos nos preços de alimentos, ambos decorrentes de condições climáticas adversas. Em conjunto, esses fatores acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo”, destacou o BC na ata. “O Copom considera que, neste momento, a estratégia de ser mais tempestivo no ajuste da política monetária é a mais apropriada para garantir a ancoragem das expectativas de inflação. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego; Neste momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado um ciclo de elevação da taxa de juros para patamar acima do neutro; Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.”


A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho apresentou alta de 0,96%, 0,43 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,53% registrada em junho, segundo o IBGE. Essa é a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,76% e, nos últimos 12 meses, de 8,99%, acima dos 8,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2020, a variação mensal havia sido de 0,36%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram alta em julho. A maior variação (3,10%) e o maior impacto (0,48 p.p.) vieram de Habitação. A segunda maior contribuição (0,32 p.p.) veio do grupo Transportes (1,52%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,41%). Na sequência, veio Alimentação e bebidas (0,60% e 0,13 p.p.), cujo resultado também ficou acima do registrado em junho (0,43%). Por sua vez, o grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,65%) apresentou queda e contribuiu com -0,09 p.p. no índice geral. Os demais grupos ficaram entre o 0,12% de Comunicação e o 0,78% de Artigos de residência.


As bolsas globais operam em alta.


Os futuros do petróleo sobem recuperando parte das baixas recentes.


No Brasil, tempo predominantemente estável amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso na região central do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso na porção leste do país amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

145

155

Set

150

160

Fev 22

20

30

Mar 22

25

35

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

120

130

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

180

200

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

142

150

Set

125

133

Out

73

80

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

120

125

Set

67

73

Out

70

75

De outro mundo: Nasa procura voluntários para missão simulada “em Marte”

Por Eduardo Sorrentino, editado por Elias Silva, Olhar Digital


Se você está cansado do nosso mundo e quer fugir de tudo e de todos, preste atenção: a Nasa está procurando voluntários para uma missão de um ano em “Marte”.

Na verdade, não vai ser preciso ir tão longe: os candidatos selecionados vão viver em um hábitat que vai imitar as condições do planeta vermelho, que vai ser impresso em 3D pela empresa norte-americana Icon Technology e montado no Centro Espacial Johnson, próximo a Houston, no Texas.

O espaço, batizado de Mars Dune Alpha, vai ter 160 metros quadrados. Os escolhidos vão ser remunerados para trabalhar em uma missão de exploração marciana simulada. As atividades são simples: por exemplo, caminhar na “superfície marciana“, suportar a comida ‘esquisita’, e lidar com recursos restritos e comunicação limitadas com o resto dos habitantes da Terra.

A NASA está planejando três desses experimentos, com o primeiro começando no outono do próximo ano. Os candidatos devem ser cidadãos norte-americanos ou ter visto de residência permanente, ter entre 30 e 35 anos de idade e mestrado em áreas específicas.

Além disso, devem ter 2 anos de experiência profissional no setor, ou experiência de pelo menos 1.000 horas no comando de aeronaves a jato. Ah, e, claro, devem ser capazes de passar pela avaliação física de astronautas para missões de longa duração.

Pois é, não é nada fácil. Mas a experiência certamente vai ser de outro mundo”


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