Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos devolvendo parte dos ganhos da véspera, que focou no clima adverso no Brasil. Os mapas climáticas seguem mostrando tempo mais quente e seco nas próximas semanas, principalmente no Centro-Oeste.
A colheita de soja 2023/24 nos EUA está na reta final, com 95% colhido até domingo, contra 96% do mesmo período do ano passado e 91% da média dos últimos 5 anos, segundo o USDA.
A colheita de milho 2023/24 nos EUA atingiu 88% até domingo, contra 92% do mesmo período de 2022 e 86% da média.
Os fundos foram majoritariamente compradores de soja, farelo de soja e trigo; e vendedores de milho e óleo de soja na CBOT na semana encerrada no dia 7 de novembro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos compraram 45.447 contratos, aumentando as posições compradas para 68.598 contratos. No milho as posições vendidas foram aumentadas em 24.157 contratos, para 168.588 contratos. No trigo os fundos compraram 9.313 contratos, reduzindo as posições vendidas para 92.262 contratos.
O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. Expectativa logo mais para os dados de inflação dos EUA medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI), com expectativa de alta de 0,1% na base mensal de outubro e 3,3% na comparação anual. O núcleo do CPI deve mostrar alta de 0,3% na base mensal e 4,1% na base anual.
No Brasil o dólar opera em baixa acompanhando o exterior de olho na inflação dos EUA. Ontem a moeda recuou 0,14%, a R$4,9078. O Banco Central divulgou ontem o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de menor inflação para este ano. As instituições financeiras reduziram a expectativa para a inflação deste ano de 4,63% para 4,59%, enquanto mantiveram em 2,89% a expectativa para o crescimento da economia. A estimativa para o dólar segue em R$5,00 para o fim deste ano, com a meta da Selic em 11,75% ao ano. Para 2024 a expectativa para a inflação teve ligeira alta, de 3,91% para 3,92%. Já a previsão para o crescimento do PIB permaneceu em 1,5%. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$5,08 e a meta da Selic em 9,2% ao ano.
As bolsas globais operam majoritariamente em alta.
Os futuros do petróleo recuam antes dos dados de inflação nos EUA.
A economia da zona do euro cresceu 0,1% na comparação anual do terceiro trimestre deste ano, em linha com o esperado, após crescimento de 0,5% no trimestre anterior, também na comparação anual. Na comparação com o trimestre anterior o PIB recuou 0,1%, após crescimento de 0,2% no segundo trimestre.
No Brasil, tempo chuvoso no RS hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte das regiões produtoras nesta semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, tempo estável hoje.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
10 |
22 |
Fev24 |
-66 |
-50 |
Mar24 |
-100 |
-88 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
21 |
27 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
-6 |
0 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
74 |
80 |
Dez |
75 |
79 |
Jan |
76 |
80 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
68 |
71 |
Dez |
71 |
77 |
Jan |
59 |
64 |
Bichos-da-seda transgênicos criam fibras mais resistentes do que tecido à prova de bala
Usando engenharia genética, cientistas inseriram genes de aranha em bichos-da-seda para produção de tecidos mais resistentes do que Kevlar
Flavia Correia, Olhar Digital
Cientistas utilizaram engenharia genética para gerar bichos-da-seda capazes de produzir fibras mais resistentes do que o Kevlar, também chamado de poliaramida – material usado em coletes à prova de balas.
Descrito em um artigo publicado recentemente no periódico científico Matter, o produto é “uma fibra realmente de alto desempenho”, de acordo com Justin Jones, biólogo que projeta sedas de aranha na Universidade Estadual de Utah (EUA), que não esteve envolvido na pesquisa, à revista Science.
Segundo o estudo, a substância poderia ser usada, por exemplo, para fazer materiais estruturais leves, mas resistentes, para aviões e carros eficientes em termos de combustível, curativos para cicatrização mais rápida e suturas superfinas para cirurgias oculares.
Bichos-da-seda e aranhas: o melhor de dois mundos
Os bichos-da-seda são explorados há milhares de anos, desenrolando seus casulos para fornecer matéria-prima para têxteis. No entanto, sua seda é frágil e quebra facilmente. Já as aranhas têm o problema oposto: elas produzem sedas incríveis, mas os aracnídeos são difíceis de cultivar.
Enquanto 100 bichos-da-seda podem ficar pacificamente em um pequeno espaço, a mesma quantidade de aranhas confinadas atacam umas às outras, até que apenas uma ou duas sobrevivam.
No intuito de aproveitar o melhor dos dois mundos, pesquisadores tentam há anos fazer edição genética de bichos-da-seda para produzir fibras de aranha. No entanto, como as proteínas da seda da aranha são extensas, os genes proporcionalmente grandes têm sido difíceis de inserir nos genomas de outros animais.
No novo estudo, uma equipe liderada por Junpeng Mi, biotecnólogo da Universidade de Donghua, em Xangai, na China, decidiu trabalhar com uma proteína de seda de aranha relativamente pequena. Chamada de MiSp, essa proteína é encontrada na espécie Araneus ventricosus, uma aranha tecedeira encontrada no Leste Asiático.
Os cientistas usaram o sistema CRISPR (sigla em inglês para Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas) para inserir MiSp no lugar do gene dos bichos-da-seda que codifica sua proteína de seda primária.
Eles mantiveram algumas sequências de DNA do bicho-da-seda em sua construção genética MiSp para garantir que a maquinaria interna do verme ainda pudesse trabalhar com a proteína da aranha.
Segundo Mi, os bichos-da-seda transgênicos produziram fibras com alta resistência – uma medida de quanto estresse um material pode suportar sem se deformar – e alta tenacidade – que mede quanta energia ele pode absorver pelo alongamento antes de se romper. As fibras eram quase tão resistentes quanto a mais forte seda de aranha natural e cerca de seis vezes mais do que Kevlar.
Antes de produzir comercialmente as fibras de seda de aranha, os cientistas precisarão cruzar seus bichos-da-seda com cepas que são usadas para o cultivo de seda em larga escala.
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