Boa tarde, a Bolsa de Chicago segue pressionada com o avanço do plantio e com o clima favorável para o desenvolvimento das lavouras nos EUA.


O plantio de soja 2021/22 nos EUA atingiu 75% até domingo, contra 63% do mesmo período do ano passado e 54% da média dos últimos 5 anos, segundo o USDA. A emergência atingiu 41% das lavouras, contra 33% de 2020 e 25% da média.


O plantio de milho 2021/22 nos EUA alcançou 90%, contra 87% do mesmo período de 2020 e 80% da média dos últimos 5 anos. A emergência atingiu 64% das lavouras, contra 61% de 2020 e 54% da média.


Os embarques semanais de soja dos EUA foram de 194 mil toneladas na semana encerrada no dia 20 de maio, contra 310 mil da semana anterior e 344 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada 2020/21 os embarques de soja dos EUA somam 56,22 milhões de toneladas, contra 35,07 milhões do mesmo período da temporada 2019/20. Os embarques de milho foram de 1,73 milhão de toneladas, contra 1,98 milhão da semana anterior e 1,1 milhão do mesmo período de 2020. Na temporada os embarques de milho dos EUA somam 48,87 milhões de toneladas, contra 27,46 milhões do mesmo período da temporada anterior.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (Covid-19) subiu para 3.475.888 hoje, de 3.465.583 até ontem, com 167.416.621 casos confirmados. Desde ontem são pouco menos de 200.000 novos casos confirmados. Em todo o mundo já foram administradas 1.703.905.352 de vacinas contra a Covid-19, contra 1.674.402.433 do dia anterior.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 16.120.756 hoje, de 15.894.094 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 449.858, de 444.094 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 14.552.024, de 14.385.962 do dia anterior.


O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. A confiança do consumidor dos EUA medido pelo índice de confiança do consumidor caiu para 117,2 em maio, de 117,5 em abril, segundo o Conference Board. A expectativa do mercado estava em uma alta para 119,2. As vendas de novas residências nos EUA recuaram 5,9% em abril ante março, para taxa sazonalmente ajustada de 863.000 unidades, segundo o Departamento de Comércio. Em relação a abril de 2020 as vendas tiveram crescimento de 48,3%. O preço mediano de venda foi de US$372.400 e o preço médio foi de 435.400.


No Brasil a moeda recua acompanhando o exterior. Ontem a moeda recuou 0,54%, a R$ 5,3240. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Brasil para 76,2 pontos em maio, de 72,5 pontos em abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). “Houve ligeira melhora da percepção das famílias sobre o momento atual, que atingiu nível mínimo em março, e aumento das perspectivas em relação aos próximos meses. Mas mesmo otimistas com relação a situação econômica do país nos próximos meses, a expectativa das finanças pessoais não avançam e o ímpeto para consumo continua muito baixo” afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.


A prévia da inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,44% em maio, 0,16 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,60%), segundo o IBGE. Esse foi o maior resultado para um mês de maio desde 2016 (0,86%). O acumulado no ano foi de 3,27% e, nos últimos 12 meses, de 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2020, a taxa havia sido -0,59%.


Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em maio. O maior impacto (0,16 p.p.) veio de Saúde e cuidados pessoais (1,23%), que acelerou em relação a abril (0,44%). Os grupos Habitação (0,79%) e Alimentação e bebidas (0,48%) também tiveram variações superiores às de abril (0,45% e 0,36%, respectivamente), contribuindo conjuntamente com mais 0,22 p.p. no índice de maio. Já a maior variação ficou com Vestuário (1,42%) e a menor, com os Transportes (-0,23%), único grupo a recuar em maio. Os demais grupos ficaram entre o 0,03% de Comunicação e o 0,89% dos Artigos de Residência.


As bolsas globais operam próximo à estabilidade.


No Brasil o Ibovespa passa a recuar após quase encostar nos 125 mil pontos.


Os futuros do petróleo seguem em alta com expectativa de retomada na demanda.


No Brasil, tempo predominantemente estável amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Nos EUA, tempo chuvoso no Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

-35

-25

Jul

-15

-5

Fev 22

25

35

Mar 22

30

40

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

70

80

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

120

130

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

77

83

Jul

75

81

Ago

78

85

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

95

100

Jul

64

69

Ago

105

115

USP desenvolve biobaterias que geram eletricidade a partir de esgoto sanitário e efluentes agroindustriais

Por Ademilson Ramos, Engenharia É


Em busca de alternativas para a sustentabilidade dos setores de energia e saneamento, pesquisadores vinculados ao Laboratório de Saneamento e Tecnologias Ambientais (LabSanTec) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP desenvolveram um modelo de Célula a Combustível Microbiana (CCM) que é capaz de gerar eletricidade a partir de águas residuárias urbanas e agroindustriais, a exemplo da vinhaça, resíduo obtido na produção de bioetanol. O Grupo de Pesquisa Água, Saneamento e Sustentabilidade – GEPASS mantém seis unidades que apresentam potência em torno de 48 Watts por metro cúbico (m3) de volume do sistema. A solicitação de depósito de patente baseada no projeto foi efetuada no último mês de março.

O grupo de pesquisa liderado pelo professor Marcelo Nolasco, do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade da EACH, vem trabalhando agora com seus orientandos nas melhorias que buscam otimizar os protótipos para torná-los mais eficientes e capazes de gerar maior densidade de corrente elétrica. “Nossos protótipos resultam de estudos anteriores que almejavam a recuperação de recursos diversos, provenientes de estações de tratamentos de águas residuárias. Os sistemas, formados por tecnologias e processos, deixam de ser consumidores de insumos e eletricidade para se tornarem fontes de geração de novos recursos”, explica o docente ao Jornal da USP, lembrando que o grupo buscou previamente identificar potencialidades para implementar a transformação do esgoto sanitário em água de reúso, biogás e em fertilizante orgânico.

Na melhor condição, até agora, normalizando para uma capacidade de 1 metro cúbico (m³), nossa CCM gerou 48 watts de potência.

O pós-doutorando Vitor Cano, que também integra o grupo, destaca que os pesquisadores têm, entre outros objetivos, desenvolver soluções que tornem o setor de saneamento mais sustentável, alinhado às melhores práticas e tecnologias apropriadas. “Quando observamos estações de tratamento, mesmo em outras regiões, vemos que são obras de grande porte e, em que pesem os enormes benefícios há muito conhecidos, causam impactos ao ambiente, incluindo emissões de gases de efeito estufa. Em alguns países, como os Estados Unidos, os setores de água e esgoto podem consumir até 4% da eletricidade de toda a nação”, calcula. A tese de doutorado de Vitor Cano, defendida na EACH, contou com a colaboração de grupo de pesquisa da Universidade de Columbia, EUA.

Vinhaça

Desenvolvendo pesquisa na área de tratamento de águas residuárias desde sua graduação, Vitor Cano levou os protótipos produzidos na USP para os EUA visando ao desenvolvimento de uma CCM utilizando matéria inorgânica. Em seu retorno ao Brasil focou seu trabalho na vinhaça, um resíduo orgânico gerado na produção do bioetanol. “Trata-se de um resíduo que possui alta concentração de compostos orgânicos e sais minerais, podendo causar acidificação e salinização no solo, onde é normalmente descartado”, explica.

Nos experimentos realizados até o momento, os pesquisadores usaram uma vinhaça sintética como substrato para gerar a eletricidade. “Na melhor condição, até agora, normalizando para uma capacidade de 1 metro cúbico (m³), nossa CCM gerou 48 watts de potência”, estima Vitor. Segundo ele, há potencial para ampliar essa geração. Os biorreatores em escala laboratorial construídos na EACH são feitos em pequenos tanques com colunas inseridas que têm cerca de 24 cm de altura. “O sistema atualmente é mantido com uma taxa de alimentação abaixo da capacidade máxima, ou seja, há potencial para se reconfigurar o reator e ampliar a geração de eletricidade”, garante Vitor.


Bactéria eletrogênica

Nos experimentos, além da vinhaça sintética, os pesquisadores também têm usado espécies de bactérias denominadas eletrogênicas. “A presença desse grupo de bactérias no ambiente natural é mais comum do que se pensava inicialmente, quando foram descobertas em 1910. Esses microrganismos podem ser encontrados em diversos locais, inclusive nas estações de tratamento de esgotos”, destaca Vitor, ressaltando que há várias espécies de bactérias que são utilizadas para tratar efluentes. Mas dentro da CCM só irão se desenvolver as que se adaptarem ao meio, sendo principalmente as capazes de gerar corrente elétrica, como as eletrogênicas.

Uma CCM é composta de duas câmaras. Numa delas, onde ocorre o tratamento, as bactérias crescem formando um biofilme sobre um material condutivo e se alimentam dos poluentes presentes no efluente que é introduzido na mesma câmara. Ao se alimentarem destes compostos, as bactérias eletrogênicas naturalmente geram uma corrente elétrica que é, então, transferida para o material condutivo sobre o qual elas formaram o biofilme. Essa corrente elétrica é coletada e migra, através de um circuito externo (como um fio condutor), para uma segunda câmara onde ocorre uma reação química. Essa corrente elétrica que percorre o fio condutor de uma câmara a outra é a eletricidade que é gerada no sistema e que pode ser utilizada para alimentar baterias ou dispositivos eletrônicos. Quanto melhor a condição para essas bactérias, como, por exemplo, o aumento da temperatura na CCM, maior é a sua atividade e a consequente geração de eletricidade.


Otimização

Atualmente, os pesquisadores trabalham em processos de otimização da CCM. Dentre os diversos pontos investigados, têm-se a otimização dos bioprocessos, a automatização do sistema, a identificação e uso de materiais para a construção das câmaras que compõem a CCM.

O aluno Julio Cano, que vem fazendo seu mestrado na EACH e integra o GEPASS e o LabSanTec, trabalha nesse sentido e avalia como as condições de funcionamento afetam os custos do equipamento. “Estamos buscando ampliar o potencial de geração de eletricidade alcançado na primeira etapa do estudo para valores que permitam avançar no ganho de escala da CCM”, cita Julio.

A ideia é contribuir para que no futuro as CCMs possam sair da escala de laboratório, e ganhar escala para funcionar em uma estação de tratamento de esgotos urbanos, ou em usinas de produção de álcool e estações de tratamento de efluentes industriais.

Mais informações: e-mails [email protected], com Vitor Cano, e [email protected], com o professor Marcelo Nolasco.

Fonte: Jornal da USP

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