Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos realizando as baixas recentes com melhora nas novidades na guerra comercial. O presidente Donald Trump disse hoje à repórteres em Londres que as negociações comerciais com a China estão indo “muito bem” após afirmar ontem que um acordo comercial poderia ter que esperar até depois das eleições norte-americanas de 2020. A Bloomberg noticiou hoje que os EUA e a China estão mais perto de um acordo sobre a quantidade de tarifas que seriam revertidas na “fase um” do acordo comercial.


Fundos vendedores ontem estimados em 7.000 contratos de trigo e 1.000 contratos de milho. Fundos compradores estimados em 4.000 contratos de farelo de soja e 2.000 contratos de óleo de soja.

O plantio de soja no Paraná está praticamente finalizado, com 99% semeado, segundo a SEAB/Deral. As condições das lavouras tiveram melhora durante a última semana, com as lavouras em boas condições passando de 77% para 81%. O enchimento de grãos atinge 5% das lavouras, contra 11% do mesmo período do ano passado. O plantio do milho 1safra está finalizado. As lavouras em boas condições tiveram melhora 1 ponto percentual durante a última, para 91%. O enchimento de grãos atinge 11% das lavouras, contra 9% do mesmo período de 2018.


O dólar segue em baixa frente a outras moedas após fraca criação de empregos nos EUA.


O setor privado dos EUA criou apenas 67 mil postos de trabalho em novembro, segundo o relatório nacional de emprego da ADP. O resultado veio bem abaixo do esperado pelo mercado, que era a criação de 140 mil vagas. Foi a menor criação de empregos desde maio, quando foram geradas 46 mil vagas. O dado de outubro foi revisado para baixo, de criação de 125 mil postos para 121 mil. O ADP é considerado uma prévia do Payroll, o relatório de empregos mais importante dos EUA, que será divulgado na manhã da sexta-feira.


No Brasil o dólar recua acompanhando o exterior. Ontem a moeda recuou 0,18%, a R$4,2051. O Banco Central vendeu hoje todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso ofertados e todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados em leilão. A produção industrial do Brasil cresceu 0,8% em outubro ante setembro (série com ajuste sazonal), segundo o IBGE. Essa foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 2,4% no período. Na comparação com outubro de 2018 (série sem ajuste sazonal), a indústria avançou 1,0%, após alta de 1,1% em setembro, quando interrompeu três meses de resultados negativos consecutivos: junho (-5,8%), julho (-2,6%) e agosto (-2,1%). O setor industrial acumulou queda de 1,1% nos dez meses de 2019, e nos últimos 12 meses, queda de 1,3%.


Os setores industrial e de serviços do Brasil medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da IHS Markit ficou estável em 51,8 pontos em novembro ante outubro, após registrar 52,5 em setembro. O PMI industrial subiu a 52,9 enquanto o PMI de serviços recuou de 51,2 para 50,9 em novembro.


As bolsas globais sobem com otimismo comercial.


No Brasil o Ibovespa supera os 110.000 pontos pela primeira vez na história.


Os futuros do petróleo disparam mais de 4% antes da reunião da OPEP e com recuo maior do que o esperado nos estoques dos EUA.


Os estoques de petróleo bruto dos EUA recuaram 4,86 milhões de barris durante a última semana, segundo a Administração de Informação de Energia (EIA), enquanto a expectativa do mercado estava em um recuo bem menor, de 1,5 milhão de barris no período.


Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto final do IHS Markit permaneceu em 50,6 no mês passado, repetindo a leitura de outubro, indicando uma economia perto da estagnação, segundo Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.


O setor de serviços da China subiu para 53,5 em novembro, de 51,5 em outubro, registrando o ritmo mais rápido desde abril, segundo o Caixin/Markit. O PMI Composto da indústria e serviços subiu a 53,2 em novembro, de 52,0 em outubro.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.




Na Argentina, tempo estável amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.


Nos EUA, tempo predominantemente estável no Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

90

100

Fev

60

70

Mar

45

55

Mai

45

55

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

-10

-5

Fev

-14

-9

Mar

-16

-13

Abr

-17

-14

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

130

180

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

57

59

Jan

55

62

Mar

43

50

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

46

51

Jan

55

59

Fev

59

64

Ford vai usar cascas de café do McDonald’s em peças de seus carros

Rafael Rigues, Olhar Digital


Material é misturado com plásticos e aditivos, e resulta em um composto que é mais leve que os plásticos atuais e consome 25% menos energia na produção

A Ford anunciou uma parceria com o McDonald’s para reutilizar cascas de café, um resíduo do processo de torrefação que normalmente é transformado em adubo ou carvão, em material plástico que será usado na produção de peças para seus carros.

O resíduo é aquecido a altas temperaturas em um ambiente com pouco oxigênio e misturado com plásticos e outros aditivos para ser transformado em pellets, que podem ser moldados em várias formas.

Segundo a empresa o composto “atende às especificações de qualidade para peças como carcaças de faróis e outros componentes internos ou sob o capô. Os componentes resultantes serão cerca de 20% mais leves e exigirão até 25% menos energia durante o processo de moldagem. As propriedades térmicas do composto são significativamente melhores do que o material usado atualmente”.

“Como o McDonald’s, a Ford está comprometida em minimizar o desperdício e estamos sempre procurando maneiras inovadoras de atingir esse objetivo”, disse Ian Olson, diretor sênior de sustentabilidade global do McDonald’s.

“Ao encontrar uma maneira de usar a palha de café como um recurso, estamos demonstrando como as empresas juntas podem aumentar a participação na economia circular, onde diferentes indústrias trabalham juntas e trocam materiais que, de outra forma, seriam produtos secundários ou de resíduos”.

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