Bom dia, a Bolsa de Chicago opera com leve baixa com a cautela antes do relatório do USDA de hoje.

O USDA divulga hoje às 13 horas (horário de Brasília) o relatório de oferta e demanda de maio, com a primeira estimativa para a temporada 2017/18. Os estoques de soja da safra velha devem sofrer uma redução, principalmente com o aumento nas exportações, que até a semana passada já estava com 57,24 milhões de toneladas comprometidas, ante a última estimativa do USDA de 55,11 milhões de toneladas. Já os estoques de milho devem ter leve alta. Para a safra 2017/18 de soja, expectativa dos estoques em 555 milhões de bushels e de 2,12 bilhões de bushels para o milho. Para a safra Sul-americana, expectativa de leve aumento na produção de soja e milho do Brasil e manutenção na safra da Argentina.

A Conab divulga amanhã o 8º levantamento de safra de grãos do Brasil.

Fundos compradores ontem estimados em: 6.000 contratos de soja e 5.000 contratos de farelo de soja. Fundos vendedores ontem estimados em 4.000 contratos de trigo e 2.000 contratos de óleo de soja.

A AgRural elevou a estimativa de produção de milho 2ª safra do Centro-sul de 57,7 milhões em abril para 59,8 milhões de toneladas em maio. Combinando os números da AgRural para o Centro-sul aos números da Conab para o Norte/Nordeste, a produção brasileira de milho 2ª safra está estimada 63,6 milhões de toneladas, ante 61,4 milhões de abril e 40,7 milhões da safra anterior. Já a safra total de milho 2016/17 deve chegar a 94,4 milhões de toneladas, ante 91,6 milhões da estimativa anterior e 66,6 milhões da safra passada. A consultoria também elevou a estimativa para a safra de soja, passando dos 111,6 milhões de toneladas da estimativa de abril para 112,3 milhões de toneladas em maio.

A colheita de soja no Paraná deu-se por finalizada, segundo a SEAB. A colheita do milho 1ª safra está praticamente finalizada, com 98% das lavouras colhidas. O milho 2ª safra segue se desenvolvendo com 95% das lavouras em boas condições. Os lotes semeados no início de janeiro já começam a maturar, com 6% das lavouras do estado na fase de maturação, outras 45% em enchimento de grãos e 41% em floração. O plantio do trigo atingiu 40,11%, ritmo mais acelerado do que nos anos anteriores.

O dólar opera com leve baixa frente a outras moedas. Em discurso na tarde de ontem, o presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, afirmou que o aperto monetário dos EUA deve ser gradual e paciente, com a inflação caminhado próximo aos 2%. Kaplan acredita que o Fed eleve a taxa básica de juros dos EUA três vezes neste ano, sendo que a primeira elevação foi na reunião de março. Segundo pesquisa do CME, a expectativa de uma elevação de 0,5 ponto percentual na próxima reunião, que ocorre em junho, está em 87,7%.

No Brasil, a moeda abriu com baixa de 0,5% e agora vale R$3,1631, -0,68% (10h). O Banco Central segue sem anunciar intervenção no mercado de câmbio. Destaque hoje para o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal em Curitiba-PR. A Comissão Especial da Reforma da Previdência concluiu ontem a votação dos destaques do relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) e agora a proposta vai à votação no Plenário da Câmara. A expectativa é de que a votação ocorra nos dias 24 e 31 de maio. O relator da reforma da previdência, Arthur Maia, afirmou ontem que acredita que a proposta será aprovada na Câmara com 330 votos. Ontem a moeda fechou com baixa de 0,34%, a R$3,1849, após chegar aos R$3,20 no início do pregão.

A inflação do Brasil medida pelo IPCA subiu 0,14% em abril, acumulando alta de 4,08% em 12 meses, o menor nível em 10 anos. Para o mês de abril, a taxa é a menor desde 1994.

As bolsas chinesas seguem em queda com as preocupações sobre o aperto das regulações financeiras no país. Hoje o índice de Xangai fechou com baixa de 0,9%, a 3.052,79 pontos, menor fechamento desde outubro de 2016. O restante das bolsas mundiais operam mista, próximo à estabilidade.

A inflação ao consumidor na China medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu 1,2% em abril na comparação anual, após alta de 0,9% em março, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. O dado veio pouca acima da expectativa dos analistas. Já a inflação ao produtor, o PPI, subiu 6,4% na comparação anual, após alta de 7,6% em março.

Os futuros do petróleo operam em alta na manhã de hoje, realizando as quedas recentes e após relatório do Instituto Americano de Petróleo (API) mostrar queda inesperada nos estoques dos EUA. O API estimou que os estoques de petróleo dos EUA caíram 5,8 milhões de barris na semana passada, bem maior que a queda de 1,8 milhão esperados. Os estoques de gasolina tiveram alta de 3,2 milhões de barris e os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) tiveram baixa de 100 mil barris. Hoje saem dados oficiais do Departamento de Energia.


CLIMA

 

No Brasil, uma frente fria sobre o oceano Atlântico provoca chuvas no litoral do Sul e Sudeste. Tempo firme na região central.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, um sistema de alta pressão deixa o tempo seco no dia de hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas na faixa central dos EUA no dia de hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Observada EUA, 24 horas, em milímetros.


PRÊMIOS

 

Paranaguá

Golfo do México – EUA


MATÉRIA DO DIA

 

Brasil sobe duas posições no ranking de geração de energia eólica
Por Any Karolyne Galdino, Engenharia É


O Brasil é destaque no ranking mundial de fontes renováveis, ocupando a 8ª posição mundial em geração de energia eólica em 2015. Para 2016, com geração eólica de 33,5 TWh, a previsão é que o Brasil alcance 7ª posição no ranking, superando o Canadá. Os dados constam nas edições anuais do boletim “Ranking Internacional de Energia e Socioeconomia – ano base 2014-2015”, do Ministério de Minas e Energia (MME).
O país também se destaca como o 4º maior consumidor de fontes renováveis e o 3º maior em geração hidráulica. Em termos de participação de fontes renováveis na matriz energética, considerando apenas os 63 países com PIB per capita igual ou superior, o Brasil fica na 6ª posição.
Enquanto as 30 economias de menor PIB per capita (3,3 mil US$) têm uma proporção de 52,1% de renováveis na matriz energética, o Brasil (16,0 mil US$) tem 39,4%. Já as economias do bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Econômico (OCDE) (PIB per capita de 38,9 mil US$), têm apenas 9,4% de renováveis na matriz.
O boletim “Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia” apresenta o ranking dos 15 primeiros países – de um universo de cerca de 140 – para uma seleção de 38 indicadores, cobrindo as áreas de energia, emissões de CO2, população e economia.


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