Bom dia, a Bolsa de Chicago opera com leve baixa nos principais ativos, com a cautela pré relatório do USDA.

Fundos vendedores ontem estimados em: 4.000 contratos de soja; 3.000 contratos de milho; 1.500 contratos de óleo de soja; 500 contratos de trigo.

O USDA divulga amanhã o relatório de oferta e demanda de outubro, com expectativa de recuo nos estoques de soja e milho 2017/18 dos EUA. Para a soja, a expectativa está em um recuo de 23 milhões de bushels, para 452 milhões de bushels. Para o milho, expectativa de recuo de 84 milhões de bushels, para 2,251 bilhões de bushels. Já para o trigo, expectativa aumento de 11 milhões de bushels nos estoques, para 944 milhões de bushels.

O USDA reportou ontem a venda de 131.000 toneladas de soja 2017/18 para a China.

O USDA divulgou ontem o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Os embarques de soja foram de 1,48 milhão de toneladas, contra 897 mil da semana anterior e 1,85 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja somam 5,46 milhões de toneladas, contra 5,26 milhões do mesmo período de 2016. Os embarques de milho foram de 524 mil toneladas, contra 853,7 mil da semana anterior e 1,16 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de milho somam 3,52 milhões de toneladas, contra 6,94 milhões do mesmo período do ano passado.

A colheita de soja nos EUA desacelerou na última semana devido às chuvas, com avanço de apenas 14 pontos percentuais, para 36% colhido, contra 41% do ano passado e 43% da média dos últimos 5 anos. A perda de folhas atingiu 89%, contra 87% da média.

A colheita de milho nos EUA também segue bem atrasada, com avanço de apenas 5 p.p. na última semana, para 22% colhido, contra 33% do ano passado e 37% da média. A maturação atingiu 82%, contra 87% da média.

O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião do FOMC do Federal Reserve, quando foi anunciado o programa para a redução do balanço de US$4,5 trilhões.

No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,1610, -0,71% (10h33). O dólar acompanha a fraqueza da moeda norte-americana lá fora, à espera do relatório do Fed, que será divulgado às 15 horas (horário de Brasília). As vendas do comércio varejista caíram 0,50% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. O resultado ficou abaixo da média do mercado, que previa crescimento de 0,1%. Na comparação anual, as vendas do varejo tiveram alta de 3,6% em agosto de 2017. Ontem o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) recomendou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara a rejeição do prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Ontem a moeda caiu 0,06%, a R$3,1838.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou ontem o Panorama Econômico Mundial (WEO) de outubro, revisando para cima as estimativas de crescimento econômico mundial. O crescimento global de 2017 foi elevado de 3,5% para 3,6%, após crescimento de 3,2% em 2016. Para 2018, o crescimento global deve ser de 3,7%. Para a economia dos EUA, o FMI elevou as estimativas de crescimento para 2,2% (+0,1 ponto percentual em relação à reunião de julho) para 2017 e para 3,7% (+0,1) o crescimento 2018. A previsão de crescimento da China passou para 6,8% (+0,1) em 2017 e para 6,5% (+0,1) em 2018, após crescimento de 6,7% em 2016. A previsão de crescimento do Brasil teve boa melhora, passando a 0,7% (+0,4) em 2017 e a 1,5% (+0,2) em 2018, após retração de 3,6% em 2016.

 

As bolsas mundiais operam majoritariamente em alta. No Japão, o principal indicador da Bolsa de Tóquio, Nikkei 225, fechou no maior fechamento em mais de 20 anos.

No Brasil, ontem o Ibovespa subiu 1,55%, aos 76.897 pontos, renovando o maior valor de fechamento da história.

Os futuros do petróleo seguem em alta após a Arábia Saudita anunciar redução de 7% nas exportações da commoditie em novembro, comparado ano mesmo período do ano passado. A paralisação das refinarias no Golfo do México também dão suporte às cotações.


CLIMA

 

No Brasil, um sistema de baixa pressão sobre o RS e SC se intensifica hoje, provocando temporais entre os dois estados. As chuvas atingem também as regiões sul e sudoeste do PR.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chove na faixa norte e central do país hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, as chuvas dão trégua nos próximos dias permitindo o andamento da colheita para recuperar o atraso.

Previsão de precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.

Precipitação observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 



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