Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos com correção à espera do relatório do USDA.

O USDA divulga hoje às 13h00 (horário de Brasília) o relatório de oferta e demanda de julho (WASDE). Para a soja, expectativa de redução dos estoques 2016/17 de 450 milhões para 430 milhões de bushels, e redução dos estoques 2017/18 de 495 milhões para 470 milhões de bushels. Para o milho, expectativa de aumento dos estoques 2016/17 de 2,295 bilhões para 2,32 bilhões de bushels, e aumento dos estoques 2017/18 de 2,11 bilhões para 2,18 bilhões de bushels.

Fundos compradores ontem estimados em 6.000 contratos de soja, 4.000 contratos de trigo e 4.000 contratos de óleo de soja. Fundos vendedores estimados em 4.000 contratos de milho.

O plantio do trigo no Paraná está praticamente finalizado, com 98,04%, em linha com os anos anteriores, segundo a SEAB. As condições das lavouras apresentaram piora na última semana, passando de 94% bom para 87%. A floração está em 21% e a frutificação em 9%.

A colheita do milho 2ª safra no Paraná teve bom avanço na semana passada, alcançando 19,56%, ainda atrasado frente aos anos anteriores.

O dólar opera com leve alta frente a outras moedas. Destaques no dia de hoje, discurso da presidente do Fed Janet Yellen, e Livro Bege.

No Brasil, a moeda abriu com quase 0,5% de baixa após aprovação do texto-base da reforma trabalhista no Senado e agora vale R$3,2219, -0,98% (10h10). O Banco Central segue com a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, com a oferta de até 8.300 contratos no dia de hoje. O Senado aprovou na noite de ontem o texto principal da reforma trabalhista por 50 votos a 26. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza hoje sabatina da subprocuradora Raquel Dodge, indicada pelo presidente Michel Temer para a vaga de Procuradora-Geral da República. Ainda na CCJ da Câmara, inicia hoje discussão sobre o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. Ontem a moeda fechou com baixa de 0,19%, a R$3,2532.

As vendas do comércio varejista do Brasil caíram 0,1% em maio ante abril, na série com ajuste, segundo o IBGE. Na comparação anual, as vendas subiram 2,4%, abaixo dos 3,2% esperados.

As Bolsas Asiáticas fecharam majoritariamente em baixa hoje, após duas sessões de alta. O restante das bolsas mundiais operam majoritariamente em alta.

Os futuros do petróleo operam com leve baixa após a forte alta de ontem. Ontem o Instituto Americano de Petróleo (API) estimou que os estoques de petróleo dos EUA caíram 8,1 milhões de barris na semana passada, enquanto os analistas previam queda menor, de 2,9 milhões. Os estoques de gasolina tiveram queda de 800 mil barris e os de destilados subiram 2,1 milhões de barris. Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) tiveram recuo de 2,0 milhões de barris. Hoje saem dados oficiais do Departamento de Energia.

Os EUA abriram 5,666 milhões de postos de trabalho em maio, contra 5,967 milhões de abril e aos 5,582 milhões de maio de 2016, segundo a pesquisa Jolts do Escritório Nacional de Estatísticas do Trabalho.

A taxa de desemprego no Reino Unido ficou em 4,5% no trimestre encerrado em maio, o menor nível desde 1975, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). O número de pessoas desempregadas caiu para 64 mil.

A produção industrial da zona do euro subiu 1,3% de abril para maio, segundo a Eurostat, acima dos 0,8% previstos por analistas. Na comparação anual, o indicador subiu 4,0%, ante expectativa de 3,6%. O dado de abril foi revisada de alta de 0,2% para alta de 0,3%.


CLIMA

 

No Brasil, tempo predominantemente seco hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chuvas na província de Buenos Aires hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas do Colorado ao Michigan no dia de hoje. Tempo segue seco e quente nas Dakotas, Minnesota, Montana e parte do Nebraska.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 


MATÉRIA DO DIA

 

Após meses de expectativa, iceberg maior que o Distrito Federal se descola da Antártida
BBC Brasil

Um dos maiores icebergs já documentados acaba de se descolar da Antártida.
O bloco gigante de gelo tem 6 mil km², uma área maior que a do Distrito Federal. O novo iceberg provavelmente está no top 10 dos maiores já registrados por um satélite.
Um satélite americano observou o iceberg na quarta-feira enquanto passava por uma região chamada de plataforma de gelo Larsen C, na Antártida.
Os cientistas já esperavam pelo acontecimento, já que eles monitoravam o avanço de uma enorme fenda na plataforma há mais de uma década.
Em maio, os satélites Sentinel-1 da União Europeia haviam registrado uma curva na fenda da Larsen C, indicando uma possível mudança de direção.
Agora que se desprendeu, o enorme bloco deve se afastar gradualmente da plataforma de gelo.
“Isso não deve acontecer rapidamente porque o Mar de Wedell é repleto de gelo, mas tenho certeza de que será mais rápido do que todo o processo de ruptura dos últimos meses. Tudo dependerá das correntes e dos ventos”, explica Adrian Luckman, professor da Universidade de Swansea, no Reino Unido.
A Larsen C é a maior plataforma de gelo no norte da Antártida. As plataformas de gelo são as porções da Antártida onde a camada de gelo está sobre o oceano e não sobre a terra.
Segundo cientistas, o descolamento do iceberg pode deixar toda a plataforma Larsen C vulnerável a uma ruptura futura.
A plataforma tem espessura de 350 m e está localizada na ponta oeste da Antártida.
Os pesquisadores vinham acompanhando a rachadura na Larsen C há muitos anos. Recentemente, porém, eles passaram a observá-la mais atentamente por causa de rupturas das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.
No ano passado, cientistas afirmaram que a rachadura na Larsen C estava aumentando rapidamente.
Mas, em dezembro, o ritmo aumentou a patamares nunca antes vistos, avançando 18 km em duas semanas.

Os cientistas querem entender por que várias fendas não se descolam da plataforma

Aquecimento global
Os cientistas dizem, no entanto, que o fenômeno é geográfico e não climático. A rachadura existe por décadas, mas cresceu durante um período específico.
Eles acreditam que o aquecimento global tenha antecipado a provável ruptura do iceberg, mas não têm evidências suficientes para embasar essa teoria.
No entanto, os cientistas permanecem preocupados sobre o impacto do descolamento desse iceberg do restante da plataforma de gelo, já que a ruptura da Larsen B, em 2002, ocorreu de forma muito semelhante.
Como vai flutuar sob temperatura constante, o iceberg não aumentará o nível dos mares.
Mas novas rupturas na plataforma podem acabar dando origem a geleiras que se desprenderiam em direção ao oceano. Uma vez que esse gelo derrete, afeta o nível dos mares.
Segundo estimativas, se todo o gelo da Larsen C derreter, o nível dos mares aumentaria cerca de 10 cm.
Há poucas certezas absolutas, contudo, sobre uma mudança iminente no contorno da Antártida.


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