Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos após a queda de ontem.

Fundos vendedores ontem estimados em: 16.000 contratos de milho e 11.500 contratos de soja.

O USDA surpreendeu o mercado no dia de ontem com o relatório de oferta e demanda. Contrariando todas as expectativas, o departamento elevou as produções e produtividades da soja e milho 2017/18 dos EUA, ante expectativa de corte. A produtividade da soja 2017/18 foi elevada de 49,4 bu.ac-1 para 49,9 bu.ac-1, ante expectativa de 48,7 bu.ac-1. A produção, que também era esperado queda, subiu de 4,381 bilhões para 4,431 bilhões de bushels (120,6 milhões de toneladas). Os estoques finais foram mantidos em 475 mi.bu (12,93 mi.t) já que as exportações foram revisadas de 60,56 mi para 61,24 milhões de toneladas.

No milho 2017/18 dos EUA, a produtividade foi elevada de 169,5 bu.ac-1 para 169,9 bu.ac-1, ante expectativa de 167,9 bu.ac-1. A produção foi elevada de 14,153 bilhões para 14,184 bilhões de bushels (360,29 milhões de toneladas). Com o aumento na produção e redução no uso interno, os estoques finais subiram de 2,273 bi para 2,335 bi.bu (59,3 milhões de toneladas).

Na safra do Brasil, as estimativas de produção de soja foram mantidas inalteradas em 114 milhões de toneladas na safra 2016/17 e em 107 mi.t para a safra 2017/18. Enquanto a estimativa para a exportação foi mantida em 64 mi.t para 2017/18, para 2016/17 o número foi elevado de 61 mi para 62,5 mi.t. No milho, assim como na soja, as estimativas de produção foram mantidas inalteradas, em 98,5 mi para 2016/17 e em 95 mi para 2017/18. As exportações 2016/17 foram elevadas de 35 mi para 36 mi.t, e para 2017/18, o número foi mantido em 34 mi.t.

Na safra da China, as importações 2016/17 e 2017/18 foram elevadas em 1 milhão de toneladas, para 92 milhões e 95 milhões, respectivamente.

Na safra da Argentina, a estimativa de produção de soja foi mantida em 57,8 mi para 2016/17 e em 57 mi para 2017/18. Já na safra de milho, a estimativa de produção 2017/18 foi elevada de 40 mi para 42 mi de toneladas, com expectativa de aumento na área de cultivo em 6% em relação ao ano anterior, para 5,2 milhões de hectares. A safra 2016/17 deve produzir 41 milhões de toneladas.

O USDA reportou ontem a venda de 132.000 toneladas de soja 2017/18 para destinos desconhecidos.

O dólar opera em baixa frente a outras moedas após dados nos EUA. A inflação ao produtor dos EUA (IPP) subiu 0,2% em agosto ante julho, segundo o Departamento de Trabalho. O resultado veio abaixo das expectativas do mercado, que previam alta de 0,3%. Na comparação anual, o índice subiu 2,4%, abaixo dos 2,5% esperados.

No Brasil, a moeda abriu estável e agora vale R$3,1260, -0,03% (10h20). O STF decide hoje a partir das 14 h se impede Janot de apresentar nova denúncia contra Temer, além de decidir se afasta Janot dos processos nos quais Temer é investigado e se valida as provas entregues por delatores da J&F contra o presidente. A Polícia Federal cumpriu na manhã de hoje o pedido de prisão preventiva de Wesley Batista, irmão de Joesley e sócio da JBS, pela operação Acerto de Contas, segunda fase da Tendão de Aquiles, na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro na data da delação premiada entre executivos da J&F e a Procuradoria Geral da República (PGR). O ex-presidente Lula será interrogado por Moro hoje às 14 h na sede da Justiça Federal em Curitiba, sob acusação de uma suposta compra de um terreno para a construção de uma nova sede para o Instituto Lula por parte da construtora Odebrecht. Ontem a moeda subiu 0,81%, a R$3,129, no segundo dia de correção após 8 sessões de perdas.

As bolsas mundiais operam mistas no dia de hoje. No Brasil, o Ibovespa corrige o novo recorde de ontem. Ontem o Ibovespa voltou a renovar máximas históricas, fechando com alta de 0,29%, aos 74.538 pontos, chegando a subir até os 75.332 pontos na máxima do dia, novo recorde intraday.

Nos EUA, o índice Dow Jones também renovou máximas históricas, superando em 1 ponto o recorde anterior de 22.117 pontos, do início de agosto.

Os futuros do petróleo operam em alta após relatório da Opep. O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo mostrou queda na produção de petróleo bruto dos países integrantes mais Rússia pela primeira vez desde abril. Ontem também, o Instituto Americano de Petróleo estimou que os estoques de petróleo dos EUA tenham subido 6,2 milhões de barris na semana encerrada em 1º de setembro. Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) avançaram 1,3 milhão de barris. Hoje saem dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA.


CLIMA

 

No Brasil, áreas de instabilidade continuam sobre o RS após passagem da frente fria. No restante do país, tempo quente e seco.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chove no nordeste do país hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, tempo predominantemente seco em boa parte o Meio-Oeste hoje. O Furacão Irma se dissipou na tarde de ontem no sul do Tennessee mas deixou o tempo instável na região, e provoca chuvas na porção leste do Meio-Oeste, Tennessee e Kentucky hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 


MATÉRIA DO DIA

 

Nova marca de carros elétricos se prepara para montar fábrica no MS
POR LEONARDO MÜLLER, Tecmundo

Uma nova fabricante de carros elétricos pretende começar a operar no Brasil até o fim de 2017. A empresa se chama Brave-Brasil e, caso as negociações corram bem, a uma fábrica da companhia deve ser construída no Mato Grosso do Sul. Posteriormente, a uma planta especialmente desenvolvida para a produção de baterias deve ser aberta na região da fronteira entre o estado e o Paraguai.

Segundo o BVMI, Sérgio Longen, presidente da Federação das Indústrias do Estado do MS (Fiems), se reuniu com um grupo de executivos da Brave-Brasil neste último final de semana para discutir detalhes e sobre as possibilidades de incentivos fiscais que o estado oferece para novos empreendimentos.

“Em um primeiro momento, a montadora de veículos elétricos se instalaria em Campo Grande e, depois, seria aberta uma filial da empresa na região de fronteira com o Paraguai”

“Os empresários da Brave-Brasil procuraram Mato Grosso do Sul na busca por informações de um local que dê competitividade para os seus produtos. Em um primeiro momento, a montadora de veículos elétricos se instalaria em Campo Grande e depois seria aberta uma filial da empresa na região de fronteira com o Paraguai para a produção de baterias para os veículos elétricos”, detalhou Longen ao BVMI.

O presidente da Fiems ainda explicou que a nova fabricante quer investir em fontes de energia renováveis para tornar seus carros elétricos ainda mais verdes. Por isso, existe a possibilidade de uma parceria entre a Brave-Brasil e o Instituto Senai de Inovação em Biomassa no Mato Grosso do Sul.

Quatro opções

Humberto Silva, um dos executivos da nova montadora, afirma que já existem planos para a fabricação de pelo menos quatro veículos diferentes. “A nossa produção média será de 100 a 200 veículos por mês. Teremos um micro-ônibus voltados para o turismo, mobilidade em locais como resorts, parques, aeroportos, condomínios de alto padrão e city tours; um caminhão um pouco maior que uma Saveiro, com capacidade de até 700 kg, para entregas; um BR Cross para quatro pessoas usarem em circuitos urbanos; e outro para duas pessoas que pode ser usado para entregas”, informou.

Silva também destacou que todos esses modelos serão produzidos com tecnologia e peças nacionais, mas não deu detalhes sobre a autonomia dos veículos, isto é, a quantidade de km que eles podem percorrer com uma carga completa da bateria. É curioso notar que, além dessa empresa no MS, uma outra marca também está trazendo carros elétricos para o país. Ela se chama Hitech Electric e se fica sediada em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.


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