Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos.

A ABIOVE elevou a estimativa de produção de soja do Brasil de 110,7 milhões para 112,5 milhões de toneladas, com as exportações passando de 60,3 milhões para 61,7 milhões de toneladas.

Fundos compradores ontem estimados em: 7.000 contratos de soja, 4.000 contratos de farelo de soja e 1.000 contratos de trigo. Fundos vendedores estimados em 1.000 contratos de óleo de soja.

A colheita do milho 2ª safra iniciou no Paraná em algumas lavouras nas regiões de Irati e Francisco Beltrão, com 7,8 mil hectares colhidos dos 2,378 milhões estimados para esta safra.

O plantio de trigo no Parará atingiu 55%, mais acelerado do que nos anos anteriores.

A Conab realiza na próxima quinta-feira (25) três leilões eletrônicos para produtores de milho de Mato Grosso. O primeiro oferecerá 7,4 mil Contratos de Opção de Venda a R$ 17,87 a saca até 15 de setembro deste ano. A Conab fará também um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para 500 mil toneladas e um leilão de Prêmio de Escoamento (PEP) para 500 mil toneladas.

O USDA reportou ontem a venda de 132.000 toneladas de soja 2016/17 para destinos desconhecidos.

O dólar segue em baixa frente a outras moedas após 2 escândalos envolvendo o presidente dos EUA, Donald Trump, em menos de 24 horas. O New York Times divulgou ontem uma matéria em que Trump pediu ao então diretor do FBI, James Comey, para encerrar uma investigação sobre as ligações entre o então conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Michael Flynn, e a Rússia, o que caracterizaria No dia anterior o Washington Post havia divulgado notícia alegando que o presidente dos EUA, Donald Trump, revelou informações confidenciais ao principal diplomata da Rússia durante uma reunião no Salão Oval na semana passada. Hoje o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que estaria disposto a compartilhar a gravação do encontro.

No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,1112, +0,46% (10h15). O Banco Central segue com a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional com vencimento em junho, com a oferta de até 8.000 contratos no dia de hoje. Mantendo esse ritmo diário, o BC deve rolar até dia 30 todos os contratos. Ontem a moeda fechou com baixa de 0,34%, a R$3,0955, o sexto dia de baixa consecutiva.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa hoje após 4 sessões seguidas de alta. O restante das bolsas mundiais operam em baixa com a crise política nos EUA.

Os futuros do petróleo seguem em alta, mesmo com alta inesperada nos estoques de petróleo bruto dos EUA. Ontem o Instituto Americano de Petróleo estimou que os estoques de petróleo dos EUA avançaram 900 mil barris na semana passada. Os estoques de gasolina tiveram recuo de 1,8 milhão de barris e os de destilado tiveram aumento de 1,8 milhão de barris. Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) tiveram recuo de 500 mil barris. Hoje saem dados oficiais de estoques do Departamento de Energia dos EUA.

A inflação ao consumidor da zona do euro, medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,9% na comparação anual de abril, ante aumento de 1,5% observado em março, segundo dados finais divulgados hoje pela Eurostat. Com isso a inflação na zona do euro ficou em linha com a meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2,0%. Apenas o núcleo do CPI do bloco, que exclui os preços de energia e de alimentos, registrou alta de 1,2% na comparação anual de abril.

A taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 4,6% no trimestre até março, atingindo o menor nível desde meados de 1975, segundo dados da ONS. O resultado veio melhor do que o esperado pelos analistas. No período de janeiro a março, o número de desempregados no Reino Unido registrou queda de 53 mil.


CLIMA

 

No Brasil, chuvas em boa parte do país no dia de hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, uma massa de ar frio deixa o tempo predominantemente seco hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas em boa parte do Meio-oeste no dia de hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 

Paranaguá

Golfo do México – EUA


MATÉRIA DO DIA

 

Asteroide que dizimou dinossauros ‘não poderia ter caído em pior lugar’
Jonathan Amos, Correspondente da BBC Ciência


BARCROFT PRODUCTIONS/BBC
Imagem recriada: O asteroide atingiu a Terra com um energia equivalente a dez bilhões de bombas de Hiroshima

Está cada vez mais claro para cientistas que o asteroide de 15km de diâmetro responsável pela extinção dos dinossauros não poderia ter atingido a superfície da Terra em um pior lugar.
Pesquisadores perfuraram rochas do oceano do Golfo do México que foram atingidas pelo asteroide há 66 milhões de anos e trazem novos dados sobre o evento que dizimou os animais pré-históricos.
Os últimos achados foram resumidos num documentário da BBC Two transmitido nesta segunda-feira.
Plataforma de perfuração no Golfo do México que coleta amostras de rochas para pesquisa
O asteroide atingiu uma área relativamente rasa do mar, chocou-se com as rochas de gesso mineral liberando quantidades colossais de enxofre na atmosfera o que prolongou o período de “inverno global”. Os gases de enxofre são altamente tóxicos e densos. Se o asteroide tivesse caído num outro local, o resultado poderia ter sido diferente.
“É aí que está a grande ironia da história, porque no final das contas não foi o tamanho do asteroide, a escala da explosão ou seu impacto global que levou à extinção dos dinossauros; foi onde o impacto ocorreu”, disse o biólogo evolucionista Ben Garrod, que apresenta The Day The Dinosaurs Died (O dia que os dinossauros morreram), com a paleontologista Alice Roberts.


BARCROFT PRODUCTIONS/BBC
Núcleo das rochas que foram atingidas por asteroides há 66 millhões de anos

“Se o asteroide tivesse caído momentos antes ou depois, em vez de atingir a costa de águas rasas ele poderia ter se chocado com o oceano profundo”, continua o pesquisador.
“Um impacto nos oceanos Atlântico ou Pacífico significaria muito menos rochas vaporizadas – incluindo o mortal gesso. A nuvem seria menos densa e a luz do sol poderia ter chegado à superfície do planeta, ou seja, o que aconteceu poderia ter sido evitado”.
“Naquele mundo frio e escuro, a comida nos oceanos acabou em uma semana, e os alimentos em terra firme, pouco depois, interrompendo subitamente a cadeia alimentar. Sem nada para comer em lugar algum do planeta, os imponentes dinossauros tiveram pouca chance de sobrevivência”.
Entre abril e maio de 2016, Ben Garrod esteve na plataforma de perfuração localizada a 30km de distância da Península Yucatan, no México, onde uma expedição milionária investiga o evento histórico. Enquanto isto, Alice Roberts visitou áreas de escavações de fósseis nas Américas para entender melhor como a vida mudou de rumo após o impacto.
Da plataforma, foram coletados núcleos de rochas a 1,3km de profundidade no mar do golfo. O material vem de uma área da cratera chamada “anel de pico”, formações rochosas que se elevaram e rodearam o centro da cratera após a grade colisão.
Com a análise de suas propriedades, a equipe do projeto de perfuração, coordenada pelos professores Jo Morgan e Sean Gulick, espera reconstruir o desenrolar do impacto e as mudanças ambientais decorrentes dele.

Cratera Chicxulub – O impacto que mudou a vida na Terra

Local onde está a cratera conhecida como Chicxulub e é alvo das perfurações

O asteroide de 15km de diâmetro fez um buraco de 100km de extensão e 30km de profundidade na crosta terrestre.
Na sequência, a área impactada colapsou, e a cratera adquiriu 200km de extensão.
O centro da cratera colapsou de novo, produzindo um anel interno.
Hoje, grande parte da cratera está enterrada no mar, sob 600m de sedimentos.
Nas bordas da cratera, cobertas por calcário, formaram-se várias dolinas – cavidades naturais nas rochas dissolvidas pela passagem da água e que acabaram virando atrações turísticas.

O México se tornou famoso por suas dolinas que se formaram nas bordas da cratera

Pesquisadores hoje têm uma noção melhor da escala da energia liberada pelo impacto do asteroide na Terra – o equivalente a 10 bilhões de bombas atômicas de Hiroshima.
Eles também têm mais conhecimento sobre como a depressão assumiu a estrutura que observamos hoje e como ocorreu o retorno da vida ao local do impacto.
Umas das sequências fascinantes do programa da BBC Two mostra a visita de Alice Roberts a uma pedreira de Nova Jérsei, nos Estados Unidos, onde 25 mil fragmentos de fósseis foram descobertos – uma evidência da morte em massa de criaturas que ocorreu no dia do impacto.
“Todos os fósseis têm uma camada que não tem mais de 10cm de largura”, contou a Roberts o palenteologista Ken Lacovara.
“Eles morreram de repente e foram enterrados rapidamente. Isto mostra que foi um momento específico no período geológico. Pode ter durado dias, semanas, talvez meses; mas não milhares de anos ou centenas de milhares de ano. Foi um evento essencialmente instantâneo”.


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