Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos.
A soja segue realizando a forte queda da segunda-feira. O mercado começa a se posicionar frente aos relatórios do USDA de estimativa de área e estoques trimestrais dos EUA da próxima quinta-feira (29). A expectativa é de que a área de plantio de soja 2018/19 fique em 90,5 milhões de acres, 500 mil acres acima da estimativa de fevereiro.
Fundos compradores ontem estimados em: 7.000 contratos de soja e 2.500 contratos de trigo. Fundos vendedores estimados em 8.500 contratos de milho.
A colheita de soja no Paraná atingiu 73,56%, contra 78% da média, segundo a SEAB/Deral. Do restante a ser colhido, 90% das lavouras se encontram em boas condições, com 72% em maturação e 28% em enchimento de grãos.
A colheita do milho 1ª safra atingiu 41,19%, bem atrasada ante a média dos anos anteriores, que é de 69%. Das lavouras a serem colhidas, 86% se encontram em boas condições e outros 13% em condições médias. A maturação atinge 78% das lavouras.
Com o avanço na colheita da soja, o plantio do milho 2ª safra no Paraná atingiu 93,11%, praticamente em linha com os anos anteriores, recuperando o atraso do começo do ano. Do total semeado, 88% se encontram em desenvolvimento vegetativo, com 99% das lavouras em boas condições.
O USDA reportou ontem a venda de 110.000 toneladas de milho 2017/18 para o Peru.
O CME elevou a margem de negociação de soja em US$150, para US$1.550, e elevou as margens de trigo em US$100, para US$1.250.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O Federal Reserve anuncia hoje às 15 horas (horário de Brasília) a decisão de política monetária dos EUA. A expectativa é de que o Fed volte a elevar juros, em 0,25 ponto porcentual, para faixa entre 1,50%-1,75%, o que seria a primeira alta desde dezembro. O mercado, porém, ficará atento principalmente aos sinais sobre quantas vezes o BC americano poderá aumentar os juros neste ano. Esta será a primeira reunião sob o comando de Jerome Powell, que substituiu Janet Yellen em fevereiro.
No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,2990, -0,26% (10h05). O Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia hoje, após o fechamento dos mercados, a decisão de política monetária, com expectativa de redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, reduzindo o meta da Selic para 6,5% ao ano. A expectativa também é de que o BC sinalize o fim do afrouxamento monetário. O Banco Central segue com a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional para rolagem dos contratos com vencimento em abril, com a oferta de até 14.000 contratos no dia de hoje. Ontem a moeda fechou com alta de 0,73%, a R$3,3079, maior valor de fechamento desde dezembro.
As bolsas mundiais cautelosas hoje à espera da decisão do Fed.
Os futuros do petróleo operam em alta após queda maior do que o esperado nos estoques dos EUA. O Instituto Americano de Petróleo (API) informou que os estoques de petróleo bruto dos EUA tenham recuado 2,7 milhões de barris na semana encerrada no dia 16, queda maior do que o esperado pelos analistas, de 300 mil barris. Os estoques de gasolina caíram 1,1 milhão de barris e os de destilados caíram1,9 milhão de barris. Já os estoques de petróleo em Cushing subiram 1,6 milhão de barris. Hoje saem dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA (DoE).
A taxa de desemprego no Reino Unido ficou inalterada em 4,3% no trimestre até janeiro ante o trimestre até dezembro, que foi revisado de 4,4% inicialmente. O Banco da Inglaterra (BoE) anuncia amanhã a decisão de política monetária e a expectativa é que mantenha a taxa básica de juros em 0,5%.
CLIMA
No Brasil, o tempo segue chuvoso em boa parte do país hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo estável hoje.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Com a consolidação da safra Sul-Americana, o mercado começa a focar no clima dos EUA, onde o plantio de milho já avança nos estados mais ao Sul.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
PRÊMIOS