Informativo de Mercado, Quarta-Feira – 22 de Julho de 2020

Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos com a demanda em foco após novas vendas de soja para a China e outros destinos.

O USDA reportou hoje a venda de 453.000 toneladas de soja para a China, sendo 66.000 toneladas durante a temporada 2019/20 e 387.000 toneladas durante a temporada 2020/21. Foi reportada também a venda de 211.300 toneladas de soja 2020/21 para destinos desconhecidos.

Fundos vendedores ontem estimados em 17.000 contratos de milho; 6.000 contratos de soja; 2.000 contratos de farelo de soja. Fundos compradores estimados em 5.000 contratos de trigo e 1.000 contratos de óleo de soja.

A colheita da segunda safra de milho 2019/20 no Paraná atingiu 17,11%, atrasado em relação à média dos últimos anos, segundo a SEAB/Deral. As condições das lavouras tiveram melhora durante a última semana, com as lavouras em boas condições passando de 44% para 45%. As lavouras em condições ruins caíram de 19% para 17%. A maturação atinge 78% das lavouras.

O plantio de trigo 2019/20 no Paraná está praticamente finalizada, com 99,79% semeado, em linha com os anos anteriores. As lavouras estão com 90% em boas condições, 8% em condições médias e 2% em condições ruins. A maturação atinge 1% das lavouras.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 617.902 hoje, de 611.322 até ontem, com 15.008.046 casos confirmados. Desde ontem são mais de 200.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 8.511.330 hoje, de 8.340.042 até ontem.

No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 2.166.532 hoje, de 2.118.646 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 81.597, de 80.120 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 1.465.970, de 1.409.202 até ontem.

O dólar opera em baixa frente a outras moedas. As vendas de moradias usadas nos EUA subiram 20,7% em junho ante maio, para taxa sazonalmente ajustada de 4,72 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR). Ainda assim, a alta veio menor do que o esperado pelos analistas, que previam alta de 24,5%, a 4,78 milhões de unidades.

No Brasil a moeda segue em baixa, próximo dos R$5,10. Ontem a moeda recuou 2,49%, a R$5,2097. O Ministério da Economia divulgou nova projeção do rombo nas contas do governo neste ano, que deve chegar a R$787,449 bilhões. Em maio a estimativa era de que o déficit ficasse em R$540,533 bilhões. A nova projeção considera um tombo de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. O governo entregou ontem ao Congresso a primeira parte da proposta da reforma tributária, que unifica o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A proposta deve criar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%. Ficarão isentas da CBS a venda de imóveis residenciais para pessoas físicas, as receitas decorrentes da prestação de serviços de transporte público coletivo e as operações de cooperativas.

As bolsas globais operam em baixa com tensão entre EUA e China após o governo dos EUA solicitarem à China para fechar o consulado chinês na cidade de Houston, no Texas. O Departamento de Estado disse que ordenou o fechamento “para proteger a propriedade intelectual americana e as informações privadas dos americanos”. Em resposta, o país asiático está considerando fechar o consulado norte-americano em Wuhan.

Os futuros do petróleo recuam mesmo com alta inesperada nos estoques dos EUA, com foco na tensão entre EUA e China. Os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram 4,892 milhões de barris durante a última semana, a 536,594 milhões de barris, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). A alta contrariou a expectativa do mercado, que previa queda de 2,1 milhões de barris no período. Os estoques de gasolina recuaram 1,8 milhão de barris enquanto que os de destilados subiram 1,07 milhão de barris.

No Brasil, tempo estável amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso em parte do país amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

Sistema japonês transforma emissões de carbono de fábricas em energia

Nina Gattis, editado por Daniel Junqueira, Olhar Digital

A baixa temperatura da tecnologia permite que o dióxido de carbono seja revertido em moléculas combustíveis

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya, no Japão, desenvolveu um sistema que pode capturar parte das emissões de carbono produzidas por usinas e reciclá-las para gerar mais energia.

De acordo com o estudo, publicado na revista acadêmica ACS Sustainable Chemical Engineering, com um sistema como esse, as usinas seriam capazes de reduzir suas emissões de carbono, muito prejudiciais ao meio ambiente, e, como consequência, gerar energia.

No geral, os sistemas de captura de carbono utilizam tanta energia que se tornam inviáveis ambiental e economicamente. Contudo, segundo a Agência de Ciência e Tecnologia do Japão, o novo desenvolvimento funciona a temperaturas baixas, o que o torna praticável e, além disso, benéfico.

Esquema que representa como o sistema funciona. Imagem: Universidade de Nagoya

Por meio da baixa temperatura, as emissões de carbono podem ser misturadas com nitrogênio para formar moléculas combustíveis, como metano ou gasolina. Embora aconteça um certo looping em relação ao dióxido de carbono – com menos retornos, é claro -, a geração de energia é compensatória.

Evitar processos que emitem carbono ainda é o melhor caminho, mas, por ora, esse sistema é um bom indicativo de que há outras opções mais sustentáveis no caminho.

Via: Futurism

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