Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos recuperando parte das baixas do início da semana causadas por temores sobre coronavírus.


O Brasil confirmou hoje o primeiro caso de coronavírus em homem de 61 anos da capital paulista que fez viagem para a Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O número de mortos causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 2.770 hoje, de 2.248 até sexta-feira (21), com 81.245 casos confirmados em 40 países e territórios, sendo 78.064 casos somente na China continental. De sexta-feira para hoje foram 5.000 novos casos descobertos. O número de países infectados subiu em 6 somente nos últimos 2 dias. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus subiu de 18.864 até sexta-feira para 30.311 hoje.


Os fundos foram majoritariamente compradores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 18 de fevereiro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT): soja (na semana: +2.409; posição total: -89.763); milho (+10.622; -61.461); trigo (+18.775; +64.715).


Os embarques semanais de grãos dos EUA foram de apenas 595 mil toneladas na semana encerrada no dia 20 de fevereiro, contra 1,01 milhão da semana anterior e 1,31 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja dos EUA somam 28,88 milhões de toneladas, contra 25,12 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 913 mil toneladas, contra 795 mil da semana anterior e 762 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de milho somam apenas 13,22 milhões de toneladas, contra 24,95 milhões do mesmo período da temporada anterior.


A colheita de soja 2019/20 no Brasil atingiu 31% até a última quinta-feira (20), contra 45% do mesmo período do ano passado e em linha com a média dos últimos 5 anos, segundo a AgRural.

A colheita de soja 2019/20 no Mato Grosso atingiu 73,18% até sexta-feira, contra 80,35% de 2019 e 55,74% da média dos últimos 5 anos, segundo o IMEA.


O plantio de milho 2019/20 no Mato Grosso 79,61%, contra 85,56% de 2019 e 72,75% da média.


O dólar opera com leve alta frente a outras moedas.


As vendas de casas novas nos EUA subiram 7,9% em janeiro, para taxa anual sazonalmente ajustada de 764 mil unidades, para o nível mais alto desde julho de 2007, segundo o Departamento de Comércio. O dado de dezembro foi revisado de 694 mil para 708 mil unidades.


No Brasil o dólar supera os R$4,44 com a desvalorização das moedas dos países emergentes. Na sexta-feira, a moeda subiu 0,03%, a R$4,3927, nova máxima de fechamento, acumulando alta de 2,16% na semana. Para conter a alta da moeda, o Banco Central anunciou intervenção no mercado cambial com a oferta de até 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020. O BC fez também a rolagem de 20 mil contratos de swap cambial tradicional já existentes.


O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de menor inflação e crescimento da economia para este ano. As instituições financeiras reduziram a expectativa para a inflação deste ano de 3,22% para 3,20% e reduziram a expectativa para o crescimento do PIB de 2,23% para 2,20%. O dólar deve encerrar o ano em R$4,15 e a meta da taxa Selic em 4,25% ao ano. Para 2021, a expectativa para a inflação permaneceu em 3,75% com crescimento do PIB em 2,5%. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$4,15 e a meta da Selic em 6%.


As bolsas globias seguem em baixa com temores sobre coronavírus.


No Brasil, o Ibovespa despenca mais de 5% na volta do feriado de Carnaval. Na sexta-feira o Ibovespa caiu 1,70% aos 113.618 pontos.


Os futuros do petróleo sobem corrigindo as baixas do começo da semana com suporte na alta menor do que a esperada nos estoques dos EUA. A cotação do petróleo WTI chegou a cair abaixo dos US$50 mais cedo. Os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram 452 mil barris na semana encerrada no dia 21 de fevereiro, para 443,348 milhões de barris, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). A alta veio bem abaixo do esperado pelo mercado, que era de 2 milhões de barris no período. Já os estoques de gasolina recuaram 2,691 milhões de barris e os de destilados recuaram 2,114 milhões de barris.


No Brasil, tempo chuvoso no centro-norte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Mar

48

50

Abri

40

50

Mai

45

55

Jun

50

60

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Mar

10

15

Abr

2

0

Mai

-7

-9

Jun

-10

-13

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

280

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Mar

58

61

Abri

58

61

Mai

55

60

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Mar

50

62

Abr

52

60

Mai

54

60

Cientistas buscam soluções para prevenir a colisão entre satélites

Renato Mota, Olhar Digital


No final de 2019, havia cerca de 5 mil satélites em órbita de nosso planeta – parte deles desativados e em risco de se chocarem com sistemas ativos

Dois satélites fora de operação quase colidiram em órbita sobre os EUA no fim de janeiro – o telescópio espacial IRAS, lançado em 1983, e um satélite experimental norte-americano chamado GGSE-4, lançado em 1967. Eles passaram “raspando” um do outro, entre 15 e 30 metros, a uma velocidade relativa de 14 km/s.

A colisão não representa perigo para as pessoas no solo, mas pode gerar uma nuvem de destroços que pode iniciar uma reação em cadeia, destruindo outros objetos nas proximidades e causando danos em grande escala.

O problema do lixo espacial, satélites fora de funcionamento e peças de foguetes, é uma séria ameaça para nossos planos de exploração do espaço. Com esse acúmulo de sujeira espacial, engenheiros aeroespaciais estão correndo para desenvolver tecnologias e sistemas que podem impedir acidentes, a fim de proteger os satélites em funcionamento, futuras missões espaciais e pessoas e propriedades em terra.

“Atualmente, quando algo é lançado – e um lançamento pode liberar 100 ou mais partes – os operadores e o pessoal de vigilância espacial precisam rastrear cada peça de hardware espacial lançada pelo foguete”, explica o pesquisador do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Texas (Estados Unidos), David Palmer, que lidera um projeto que desenvolve um tipo de placa eletrônica para satélites, que continua enviando sinais de suas posições enquanto estiverem no espaço, mesmo depois que o satélite deixar de funcionar.

A placa mede 2 cm (do tamanho de um ladrilho de Scrabble), pequena o suficiente para ser transportada até pelos menores satélites. O “extremely low-resource optical identifier” (identificador óptico de recursos extremamente baixos, ou ELROI) possui um código de identificação exclusivo – um número de licença de satélite – com um laser que pisca mil vezes por segundo. Os padrões criados pelas piscadas se traduzem em códigos seriais que podem ser lidos por telescópios no solo, identificando o proprietário e as coordenadas de um satélite.

Ao fornecer dados rastreáveis para objetos individuais na nuvem cada vez maior de detritos espaciais, o ELROI poderia desempenhar um papel crítico no combate a colisões. Ele pode até monitorar transmissões de rádio em satélites em funcionamento e alertar os operadores quando a comunicação é interrompida. “Isso também ajudará a reduzir a quantidade de satélites quebrados no espaço”, acrescenta Palmer.

Combustível reutilizável

Quando os foguetes lançam satélites, eles normalmente queimam todo o combustível de uma só vez. No entanto, um combustível que pode ser reutilizado repetidamente pode dar aos operadores terrestres outra opção para manter os satélites a salvo de colisões espaciais.

Quem explica é o engenheiro de pesquisa do Los Alamos, Nick Dallmann. “Estamos trabalhando em um foguete que usa combustível sólido, no qual você pode iniciá-lo, pará-lo e reiniciá-lo novamente”. Ser capaz de reacender o combustível de um foguete mesmo depois que um satélite atingir a órbita pode permitir que o satélite mude de rumo, a fim de evitar uma possível colisão.

Desde a década de 1960, os cientistas sabem que descomprimir rapidamente a câmara de combustão em um foguete de combustível sólido pode extinguir a queima após a ignição. Para Dallmann e seus colegas, o desafio era criar um sistema de ignição reutilizável combinado com um mecanismo para descomprimir rapidamente a câmara de combustível.

Como reacender o combustível posteriormente é um desafio, pois os ignitores são normalmente destruídos pela primeira queima. Para resolver isso, os cientistas decidiram não usar o dispositivo de ignição convencional, mas separar a água em hidrogênio e oxigênio dentro da câmara de combustão e os acenderam usando um eletrodo para gerar uma faísca.

“Conseguimos desenvolver isso até o ponto em que podemos realizar várias queimaduras sequencialmente em um pequeno foguete”, explica Dallmann. Os próximos passos incluirão testes em órbita.

Via: LiveScience

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