Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa pelo 3º pregão seguido. O mercado aguarda o relatório de oferta e demanda do USDA de março que será divulgado na tarde de amanhã, com expectativa de elevação na produção de soja do Brasil de 104 milhões para 106 milhões de toneladas, elevação na produção de milho de 86,5 milhões para 87,5 milhões de toneladas. Na safra da Argentina, expectativa de manutenção na produção de soja em 55,5 milhões e milho em 36,5 milhões de toneladas. Os estoques finais de soja e milho dos EUA devem ficar inalterados. Mas antes, a Conab divulga o 6º levantamento de safra de grãos do Brasil.

Fundos vendedores ontem estimados em: 7.000 contratos de milho; 6.500 contratos de soja; 3.500 contratos de óleo de soja; 2.000 contratos de farelo de soja; 1.000 contratos de trigo.

O USDA reportou ontem a venda de 120.000 toneladas de milho 2016/17 para destinos desconhecidos.

O PIB da agropecuária levou um tombo de 6,6% em 2016, segundo o IBGE. O desempenho foi pior que o geral da economia brasileira, que teve retração de 3,6%. Este foi o primeiro resultado negativo após 3 anos de crescimento, principalmente pela quebra de safra provocado pelo El Niño.

O dólar opera em alta frente a outras moedas. No Brasil a moeda abiu com alta de quase 0,5% e agora vale R$3,1429, +0,77% (10h00). O Senado deve votar hoje a nova fase repatriação de recursos. O novo projeto de lei que reabre por 120 dias o prazo para regularização de ativos mantidos ilegalmente no exterior. O novo texto estabelece 15% de imposto e 20,25% de multa. No ano passado, a Receita arrecadou R$ 46,8 bilhões com a primeira etapa da repatriação. O governo anunciou ontem um programa de investimento em infraestrutura que deverá atrair R$45 bilhões em concessões nas áreas de transportes, energia e saneamento, o que deve impulsionar a retomada do crescimento da economia após recuo de 7,2% do PIB nos últimos dois anos. Ontem a moeda caiu 0,22%, a R$3,1201.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa hoje. O restante das bolsas mundias operam em queda. No Brasil, o Ibovespa futuros abriu estável e agora opera nos 66.450 pontos, +0,21% (10h). Ontem o Ibovespa caiu 0,9%, a 65.742 pontos.

Os futuros do petróleo operam em baixa após crescimento inesperado dos estoques nos EUA. Ontem o Instituto Americano de Petróleo (API) estimou que os estoques de petróleo bruto dos EUA tenham avançado 11,6 milhões de barris na semana passada, enquanto as expectativas estava em um crescimento menor que 2 milhões. Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) tiveram crescimento de 800 mil barris.

A China registrou um deficit de US$ 9,15 bilhões em sua balança comercial em fevereiro, segundo dados publicados hoje pela Administração Geral de Alfândega do país. As importações chinesas medidas em dólares subiram 38,1% na comparação anual de fevereiro, após avançarem 16,7% em janeiro. Já as exportações mostraram queda anual de 1,3% em fevereiro, ante crescimento de 7,9% de janeiro.


CLIMA

 

No Brasil, tempo predominantemente seco hoje em todo o país, com ocorrência de chuvas isoladas.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chuvas na região central do país hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.


PRÊMIOS

 

Paranaguá

Golfo do México – EUA


MATÉRIA DO DIA

 

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
Por Paula Nadal, Nova Escola


Funcionárias do Instituto de Resseguros do Brasil, primeira empresa no Brasil a ter uma creche para filhos das funcionárias. (Crédito: Foto: Divulgação).

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Quer saber mais?

Bibliografia
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais


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