Bom dia, a Bolsa de Chicago opera com leve alta nos principais ativos, com o mercado se posicionando antes do relatório do USDA.

A soja segue em movimento de correção, com alvo nos US$9,85-US$9,95 (ZSX17), antes do relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado às 13h (horário de Brasília) de amanhã.

Fundos compradores ontem estimados em: 3.000 contratos de soja e 3.000 contratos de óleo de soja. Fundos vendedores estimados em: 7.000 contratos de milho e 5.500 contratos de trigo.

A colheita do milho 2ª safra no Paraná avançou 10 pontos percentuais na última semana, para 67,35% colhido, praticamente em linha com a média dos anos anteriores, segundo dados da SEAB.

As condições das lavouras de trigo no Paraná pioraram na última semana. As condições perderam 9 pontos percentuais de bom, para 47%. Já as condições ruins passaram de 13% para 18%.

O dólar opera em alta frente a outras moedas. Ontem o relatório de empregos JOLTS superam as expectativas com 6,163 milhões de postos abertos em junho, ante expectativa de 5,77 milhões.

No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,1450, +0,57% (10h10). O mercado segue travado após Temer conseguir barrar a denúncia por corrupção passiva na Câmara. Ontem, após abrir congresso da Fenabrave em São Paulo dizendo que ‘há estudos’ sobre o aumento nas alíquotas de Imposto de Renda, Temer divulgou a seguinte nota oficial:

A inflação do Brasil subiu 0,24% em julho ante junho, após registrar a primeira deflação em mais de 10 anos em junho, ficando acima das expectativas do mercado, que previa alta de 0,19%. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 2,71%.

As bolsas mundiais operam majoritariamente em baixa com a versão ao risco com o aumento das tensões entre os EUA e Coreia do Norte. Ontem o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu responder com “fogo e fúria” à Coreia do Norte caso o país prossiga com suas ameaças ao país pelo desenvolvimento de seu arsenal nuclear.

Os futuros do petróleo operam em alta após queda maior do que a esperada nos estoques dos EUA. Ontem o Instituto Americano de Petróleo (API) estimou que os estoques de petróleo dos EUA tenham recuado 7,8 milhões de barris na semana encerrada em 4 de agosto, ante expectativa de queda de 2,2 milhões. Os estoques de gasolina tiveram alta de 1,5 milhão de barris na semana, enquanto os de destilados recuaram 0,2 milhão de barris. Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) avançaram 0,3 milhão de barris. Hoje saem dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA.

Inflação ao consumidor da China recua, se distanciando da meta do governo. A inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,4% em julho na comparação anual, ante expectativa de +1,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI) avançou 6,4% em julho ante o mesmo mês do ano passado e, na comparação mensal, subiu 0,2%.


CLIMA

 

No Brasil, a frente fria atua de forma leve na costa da região Sul com ocorrência de chuvas isoladas. Chuvas na região Amazônica e litoral do Nordeste. No restante do país, tempo seco e temperaturas elevadas.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, não chove nas regiões produtoras de milho e trigo hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, bons volumes de chuva da faixa entre o Kansas e Minnesota no dia de hoje. As temperaturas não ultrapassam os 30ºC. Nos próximos dias, chuvas generalizadas em todas as regiões produtoras de soja, milho e trigo.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS


MATÉRIA DO DIA

‘Oportunidade única em quase cem anos’: como a Nasa se prepara para o eclipse total do Sol
De BBC Brasil


Eclipse solar será transmitido ao vivo por agência espacial americana
“Vai ser a primeira vez na história da humanidade que teremos tecnologia para observar um eclipse de tantos ângulos.”
A empolgação de Adriana Ocampo, cientista planetária da Nasa (a agência espacial americana), é compartilhada por milhares de pessoas que aguardam, com a mesma expectativa, um fenômeno astronômico de extrema importância: o grande eclipse solar que acontecerá nos Estados Unidos no dia 21 de agosto.
Nessa data, a Lua se interporá entre a Terra e o Sol, tapando-o por completo e criando uma oportunidade única.
Não será apenas a primeira vez em 99 anos que um eclipse solar total cobrirá o território dos Estados Unidos por completo, desde o Pacífico até o Atlântico. A Nasa também vai transmitir, de forma inédita, o evento ao vivo para todo o mundo.
“Vamos usar 11 satélites que estão orbitando em nosso planeta, três deles da Nasa e o resto de outras agências espaciais”, explica Ocampo à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
“O eclipse poderá ser observado de diferentes ângulos, inclusive desde a Estação Espacial Internacional. Também vamos reorientar uma nave espacial que orbita a Lua para observá-lo da perspectiva da órbita lunar”, acrescenta.
O fenômeno também será captado por telescópios em terra e por outro acoplado a um Boeing 747 que pertence à Nasa.
“Além disso, 50 balões meteorológicos vão carregar instrumentos que registram não apenas a faixa de luz visível, mas as diferentes faixas do espectro que nos fornecem informações sobre a atmosfera do Sol”, diz a cientista.
Experiência completa
O eclipse poderá ser visto de qualquer localidade da América do Norte, mas aqueles que estiverem em uma estreita faixa de cerca de 113 km de largura chamada “Caminho para a Totalidade” vão ver um espetáculo mais grandioso.
Nesse trecho, que percorre 14 Estados americanos, o céu se escurecerá por completo, a temperatura vai cair e será possível contemplar tanto as estrelas quanto a atmosfera do Sol, conhecida como corona, que é normalmente imperceptível da Terra.
A transmissão ao vivo da Nasa poderá ser vista a partir do site www.nasa.gov/eclipselive.


Além da América do Norte, eclipse parcial poderá ser observado em localidades ao norte da América do Sul, África e Europa
2 minutos e 40 segundos
Além da América do Norte, o eclipse parcial poderá ser observado em localidades ao norte da América do Sul, África e Europa, segundo assinalou a Nasa – isso inclui trechos do Brasil.
O fenômeno vai começar às 10h16 hora local em Lincoln Beach, no Oregon. Durante cerca de uma hora e meia, a imensa sombra vai se mover em direção ao leste, cruzando também os Estados de Idaho, Wyoming, Montana, Nebraska, Iowa, Kansas, Missouri, Illinois, Kentucky, Tennessee, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul.
O eclipse total terminará perto de Charleston, na Carolina do Sul, às 2h48 hora local.
Mas será em Carbondale, no Illinois, que espectadores vão poder observar a maior duração da sombra – ali o Sol estará completamente coberto por 2 minutos e 40 segundos.
Ocampo recomenda a quem estiver nesse trecho de 113 km que acompanhe o evento pela internet.
“Ao nos distanciarmos desse trecho, por exemplo, no México, veremos o eclipse muito parcialmente, já que a Lua não chegará a tapar completamente o Sol”, afirma.
“Minha recomendação é de que as pessoas acessem o nosso site”, acrescenta.
Em Carbondale, no Estado de Illinois, espectadores vão poder observar maior duração da sombra: 2 minutos e 40 segundos
Mistérios do Sol
A Nasa espera que as observações da atmosfera do Sol também ajudem a responder a alguns de seus grandes mistérios.
“Há muitas coisas que ainda desconhecemos”, diz Ocampo.
“O Sol tem um ciclo de manchas solares de 11 anos e realmente não entendemos o que há por trás disso, e por que ocorrem exatamente nessa periodicidade”, acrescenta.
“Agora, por exemplo, estamos em um período no qual as manchas solares estão diminuindo. Estamos vendo que esses ciclos de atividade de 11 anos também afetam o clima em nosso planeta e outros planetas do Sistema Solar, e queremos entender isso também.”
Cientista da Nasa, Adriana Ocampo, que nasceu na Colômbia e cresceu na Argentina, diz estar empolgada com eclipse
Óculos de sol
A Nasa vem aconselhando ao público tomar precauções para observar o eclipse, como o uso de óculos com filtros especiais. Também não se deve, em nenhuma hipótese, olhar diretamente para o Sol a olho nu ou com câmeras ou binóculos. Isso porque pode haver graves danos à vista.
Além do espetáculo e da ciência, o fenômeno pode ser comovente em outros aspectos, diz Ocampo.
Nasa pediu que público tome precauções para observar o eclipse
“O eclipse nos lembra de que somos parte de um Sistema Solar, de que vivemos em um lugar dinâmico em um planeta que gira em torno de uma estrela em constante mudança”, acrescenta.
Segundo a cientista, eventos desse tipo trazem aprendizado, mas também muito mais perguntas.
“E graças a essas observações aprenderemos mais sobre o Universo em que vivemos.”


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