Informativo de Mercado, Quinta-Feira – 03 de Dezembro de 2020

Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos. O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, disse ontem em entrevista que não irá cancelar imediatamente o acordo comercial que o presidente Donald Trump fechou com a China, nem tomar medidas para remover as tarifas sobre as exportações chinesas. Biden disse que seguirá políticas voltadas para as “práticas abusivas” da China, como roubo de propriedade intelectual, dumping de produtos, subsídios ilegais para corporações e forçando transferências de tecnologia de empresas americanas.

A produção semanal de etanol de milho nos EUA caiu para 974 mil barris diários na semana encerrada no dia 27 de novembro, de 990 mil barris da semana anterior, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). Já os estoques subiram de 20,866 milhões para 21,240 milhões de barris, contra 20,639 milhões do mesmo período de 2019.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 0,226 bilhão e corrente de comércio de US$ 1,446 bilhão na 5ª semana de Novembro de 2020, resultado de exportações no valor de US$ 0,836 bilhão e importações de US$ 0,610 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 17,531 bilhões e as importações, US$ 13,799 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,732 bilhões e corrente de comércio de US$ 31,330 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 191,678 bilhões e as importações, US$ 140,518 bilhões, com saldo positivo de US$ 51,160 bilhões e corrente de comércio de US$ 332,195 bilhões.

As exportações brasileiras de soja somam apenas 1,47 milhão de toneladas em novembro, até a quinta semana, contra 4,95 milhões de todo o mês de novembro de 2019. A média diária de exportações está em apenas 73 mil toneladas, contra 247 mil de novembro do ano anterior. As exportações de milho somam 4,9 milhões de toneladas, contra 4,11 milhões de novembro de 2019. A média diária de exportações está em 245 mil toneladas, contra 206 mil do ano anterior.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.496.055 hoje, de 1.484.164 até ontem, com 64.683.202 casos confirmados. Desde ontem são mais de 600.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 41.635.408 hoje, de 41.193.527 até ontem.

No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 6.436.650 hoje, de 6.388.526 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 173.862, de 174.531 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 5.698.353, de 5.656.498 até ontem.

O dólar opera em baixa frente a outras moedas. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA recuaram 75.000 pedidos na semana encerrada no dia 28 de novembro, para 712.000, segundo o Departamento de Trabalho. O dado da semana anterior foi revisado para cima em 9.000 pedidos, a 778.000. A taxa de desemprego recuou 0,4 ponto percentual na semana encerrada no dia 21 de novembro, para 3,8%.

No Brasil a moeda recua para o menor nível em 4 meses após país sair da recessão. O PIB do Brasil cresceu 7,7% no terceiro trimestre de 2020 ante o segundo, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. O resultado ficou abaixo da expectativa média do mercado, que era de crescimento de 9%, mas retira o país da recessão. Entre as atividades industriais, destaca-se o crescimento de 23,7% das Indústrias de transformação. Também houve aumento para Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (8,5%), Construção (5,6%) e Indústrias extrativas (2,5%). Nos Serviços, todos os setores cresceram: Comércio (15,9%), Transporte, armazenagem e correio (12,5%), Outras atividades de serviços (7,8%), Informação e comunicação (3,1%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,1%). Em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 3,9%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro, houve queda de 3,4% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre de 2020 totalizou R$ 1,891 trilhão, sendo R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2020 foi de 16,2% do PIB, ficando praticamente estável em relação a observada no mesmo período de 2019 (16,3%). No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2020, o PIB caiu 5,0% em relação a igual período de 2019. Nesta comparação, a Agropecuária cresceu 2,4%, enquanto a Indústria (-5,1%) e os Serviços (-5,3%) registraram queda.

Os setores industrial e de serviços do Brasil medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto caiu a 53,8 em novembro, de 55,9 em outubro, segundo o IHS Markit. O PMI de serviços a caiu a 50,9 em novembro, de 52,3 em outubro. “A pandemia de Covid-19 pesou sobre a economia de serviços, com o aumento na atividade sendo marginal e mais fraco do que em outubro. Temores de nova alta nos casos de Covid-19 e as restrições associadas que pode trazer restringiram o otimismo das empresas”, disse a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

As bolsas globais operam majoritariamente em alta.

Os futuros do petróleo retomam alta com expectativa sobre recuperação da demanda global.

Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo PMI Composto da IHS Markit despencou para 45,3 em novembro, de 50,0 em outubro, voltando à contração. O PMI de serviços caiu a 41,7 em novembro, de 46,9 em outubro. “A economia da zona do euro caiu de novo em contração em novembro depois de os governos agirem para combater a Covid-19, com a atividade empresarial afetada de novo pelas novas restrições para combater a segunda onda de infecções”, disse Chris Williamson, economista-chefe da IHS Markit.

No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo predominantemente estável amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

Singapura autoriza venda de carne de frango artificial

Autorização é a primeira para a reprodução da proteína de frango no mundo. Empresa defende que produto é alternativa para o crescente consumo de carnes dos próximos anos.

Por France Presse, via G1

Uma carne artificial de frango poderá ser oferecida em breve em restaurantes de Singapura, depois que as autoridades locais deram sinal verde para a proposta da empresa americana que criou o projeto.

A Eat Just, que trabalha com essa ideia de carne de laboratório produzida de células animais, anunciou que seus pedaços de frango foram autorizados para venda pela agência de segurança alimentar da cidade-estado do Sudeste Asiático.

Este é “um avanço para a indústria alimentícia mundial”, destaca a empresa em um comunicado, no momento em que muitas companhias do setor buscam formas de produzir carne com menor impacto ambiental.

“A Eat Just apresentou um pedido de verificação”, confirmou a agência de segurança alimentar de Singapura, nesta quarta-feira (2).

Seu produto “foi declarado próprio para consumo nas quantidades fornecidas e foi autorizado para venda em Singapura como ingrediente dos ‘nuggets’ Eat Just”, acrescentou a agência.

O consumo de carne no mundo deve aumentar 70% até 2050 e, segundo os cientistas, essa tendência é uma das causas das mudanças climáticas.

A carne artificial pode ser uma resposta para essa demanda, defende a Eat Just.

Dezenas de empresas estão trabalhando em projetos de carne artificial em todo mundo, mas a produção até agora tem sido experimental.

A Eat Just afirmou ter produzido mais de 20 lotes de carne de frango artificial em biorreatores de 1.200 litros antes de submeter sua produção a testes de qualidade e segurança.

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