Bom dia, a Bolsa de Chicago opera próximo à estabilidade nesta quinta-feira.

Fundos compradores ontem estimados em: 8.000 contratos de soja; 7.000 contratos de milho; 5.000 contratos de óleo de soja; 4.000 contratos de trigo; 3.000 contratos de farelo de soja.

O USDA divulga hoje o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA. Estimativas para vendas 2016/17: soja 350k-550k toneladas; milho 700k-1kk; trigo 250k-450k; farelo de soja 100k-300k; óleo de soja 5k-20k.

A produção de etanol de milho nos EUA foi de 1.019 mil barris diários na semana encerrada no dia 31 de março, contra 1.054 mil da semana anterior e 976 mil do mesmo período do ano passado. Os estoques ficaram em 23,7 milhões de barris, contra 23,26 milhões da semana anterior e 22,2 milhões do mesmo período do ano anterior.

O dólar opera em alta frente a outras moedas. Na ata da última reunião do FOMC, a maioria das autoridades do Fed acreditam que o BC deve adotar medidas para começar a reduzir seu balanço patrimonial de US$ 4,5 trilhões até o fim do ano, antes do previsto pelos analistas. As autoridades também reiteraram que o aumento dos juros deve ser gradual. Hoje o presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o presidente da China, Xi Jinping, em um resort na Flórida. Os líderes devem discutir temas como o programa nuclear Norte Coreano, comércio entre China e Coreia do Norte, Taiwan, Mar da China Meridional e Direitos Humanos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram 25 mil pedidos na semana terminada no dia 1º de abril, para taxa sazonalmente ajustada de 234 mil pedidos. A média móvel das últimas 4 semanas caíram 4.500 pedidos, para 250 mil.

No Brasil, a moeda abriu com leve alta, chegou a trabalhar no campo negativo, e agora vale R$3,1271, +0,39% (10h40). Ontem a moeda fechou com alta de 0,55%, a R$3,1149, após trabalhar boa parte do dia no negativo com o adiamento do julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer pelo TSE. Na mínima do dia a moeda chegou a R$3,0803. A divulgação do placar da previdência do Estadão trouxe volatilidade à moeda depois das 16 horas. Segundo o levantamento, a proposta de reforma da previdência seria rejeitada por 251 deputados, mostrando que o governo dificilmente conseguirá aprovar a reforma, mesmo com uma proposta mais branda. Dos 95 que disseram que votariam a favor, 84 pedem alterações nas propostas.

As Bolsas Asiáticas fecharam majoritariamente em baixa após ata do Fed e com a cautela antes do encontro entre os presidentes dos EUA e China. O restante das bolsas mundiais operam em baixa.

Os futuros do petróleo operam com leve alta, mesmo com o crescimento inesperado nos estoques dos EUA. Os estoques de petróleo dos EUA tiveram alta de 1,566 milhão de barris na última semana, para 535,543 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia (DoE), enquanto a expectativa dos analistas estava em leve queda. Os estoques de gasolina tiveram queda de 618 mil barris, para 239,103 milhões de barris, e os estoques de petróleo em Cushing avançaram 1,413 milhão de barris, para 69,144 milhões de barris.

O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA caiu de 53,8 em fevereiro para 52,8 em março, segundo dados da IHS Markit. Já o PMI composto, que engloba serviços e indústria, recuou de 54,1 em fevereiro para 53 em março.

O Índice de Gerente de Compras (PMI) do setor de serviços do Brasil subiu de 46,4 pontos em fevereiro para 47,7 pontos em março, segundo a Markit. O PMI Composto passou de 46,6 pontos para 48,7 pontos.


CLIMA

 

No Brasil, segue o alerta de temporais para parte do Sul, Sudeste e Centro-oeste.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo predominantemente seco hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas no Nordeste hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Acumulada EUA, 24 horas, em milímetros.


PRÊMIOS

 

Paranaguá

Golfo do México – EUA


MATÉRIA DO DIA

 

Quanto tempo vão durar as reservas minerais do Brasil?
Você provavelmente vai viver o suficiente para ver alguns de nossos minérios, como a prata e o estanho, se esgotarem completamente
Por Pedro Burgos, Mundo Estranho

(Diego Sanches/Mundo Estranho)

Dados referentes a 2008, ano de produção desta reportagem

1) BAUXITA
Onde há: Oriximiná e Paragominas (PA)
Produção brasileira (toneladas/ano): 22 milhões
Reserva brasileira (toneladas/ano): 3,5 bilhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 159 anos
Produção brasileira X mundial: 2° maior produtor (12,4%)
Reserva brasileira X mundial: 3ª maior reserva (10,6%)
Para que é usada: Mineral mais abundante na crosta terrestre – representa 8% do peso do planeta -, é de onde se extrai o alumínio
Produção mundial (toneladas/ano): 171 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 195 anos

2) ZIRCÔNIO
Onde há: Presidente Figueiredo (AM)
Produção brasileira (toneladas/ano): 26,5 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 3,66 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 138 anos
Produção brasileira X mundial: 4° maior produtor (2,9%)
Reserva brasileira X mundial: 7ª maior reserva (5,17%)
Para que é usado: Altamente resistente à corrosão, é usado na construção de reatores nucleares
Produção mundial (toneladas/ano): 10 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 77 anos

3) CHUMBO
Onde há: Paracatu (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 26 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 52 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 96 anos
Produção brasileira X mundial: 11° maior produtor (0,8%)
Reserva brasileira X mundial: 1ª maior reserva (27,3%)
Para que é usado: Construção civil, baterias, munição e ligas metálicas
Produção mundial (toneladas/ano): 190 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 63 anos

4) ESTANHO
Onde há:Jamari (RO)
Produção brasileira (toneladas/ano): 9,5 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 768 mil
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 80 anos
Produção brasileira X mundial: 5° maior produtor (2,7%)
Reserva brasileira X mundial: 3ª maior reserva (12,94%)
Para que é usado: Anticorrosivo, é acrescentado ao aço nas latas para preservar o alimento
Produção mundial (toneladas/ano): 302 mil
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 33 anos

5) URÂNIO
Onde há: CAETITÉ/BA
Produção brasileira (toneladas/ano): 190
Reserva brasileira (toneladas/ano): 390 mil
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 2052 anos
Produção brasileira X mundial: 14° maior produtor (0,8%)
Reserva brasileira X mundial: 6ª maior reserva (8%)
Para que é usado: Combustível para usinas nucleares e bombas atômicas
Produção mundial (toneladas/ano): 46,4 mil
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 100 anos

6) DIAMANTE
Onde há:Juína (MT)
Produção brasileira (toneladas/ano): 200 mil carats (unidade específica para diamantes)
Reserva brasileira (toneladas/ano): 24,6 milhões de carats
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 123 anos
Produção brasileira X mundial: 9° maior produtor (0,11%)
Reserva brasileira X mundial: 6ª maior reserva (2%)
Para que é usado: Máteria-prima de jóias, tem cadeia de produção concentrada: 95% das gemas são cortadas na Índia e 80% vendidas em Antuérpia, na Bélgica
Produção mundial (toneladas/ano): 1,21 bilhão de carats
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 72 anos

7) MANGANÊS
Onde há: Mariana (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 3,1 milhões
Reserva brasileira (toneladas/ano): 565 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 176 anos
Produção brasileira X mundial: 1° maior produtor (25%)
Reserva brasileira X mundial: 2ª maior reserva (10%)
Para que é usado: É um dos compostos metálicos usados na liga que compõe o aço
Produção mundial (toneladas/ano): 12,5 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 453 anos

8) CARVÃO MINERAL
Onde há: Candiota e Gravataí (RS)
Produção brasileira (toneladas/ano): 5,98 milhões
Reserva brasileira (toneladas/ano): 930 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 155 anos
Produção brasileira X mundial: 26° maior produtor (0,1%)
Reserva brasileira X mundial: 12ª maior reserva (0,09%)
Para que é usado: Largamente usado em usinas termelétricas dos EUA e da Europa e, mais recentemente, da China
Produção mundial (toneladas/ano): 6 bilhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 166 anos

9) NIÓBIO
Onde há: Nazareno e Araxá (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 104,8 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 3,68 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 35 anos
Produção brasileira X mundial: 1° maior produtor (96%)
Reserva brasileira X mundial: 1ª maior reserva (96%)
Para que é usado: Usado em condutores e no marcapasso, por ser um metal não alergênico
Produção mundial (toneladas/ano): 108 mil
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 35 anos

10) ZINCO
Onde há: Vazante (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 185 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 6,4 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual):159 anos
Produção brasileira X mundial: 13° maior produtor (1,8%)
Reserva brasileira X mundial: 10ª maior reserva (1,4%)
Para que é usado: Vasto uso, de baterias a moedas. Se a demanda mundial continuar crescendo, pode acabar em menos de 40 anos
Produção mundial (toneladas/ano):10 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 46 anos

11) NÍQUEL
Onde há: Montes Claros, Niquelândia e Jussara (GO)
Produção brasileira (toneladas/ano): 82,5 mil
Reserva brasileira (toneladas/ano): 9,6 milhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 116 anos
Produção brasileira X mundial: 7° maior produtor (5,1%)
Reserva brasileira X mundial: 7ª maior reserva (6,7%)
Para que é usado: Usado na fabricação de ímãs e moedas, principalmente
Produção mundial (toneladas/ano): 1,6 milhão
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 96 anos

12) OURO
Onde há: Paracatu (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 40
Reserva brasileira (toneladas/ano): 1720
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 43 anos
Produção brasileira X mundial: 14° maior produtor (1,6%)
Reserva brasileira X mundial: 10ª maior reserva (1,9%)
Para que é usado: Além de ser matéria-prima de joalheria, o ouro é cada vez mais usado em eletrônicos
Produção mundial (toneladas/ano): 2500
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 36 anos

13) FERRO
Onde há: Ouro Preto e Santa Bárbara (MG)
Produção brasileira (toneladas/ano): 317 milhões
Reserva brasileira (toneladas/ano): 26,1 bilhões
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 82 anos
Produção brasileira X mundial: 2° maior produtor (18,8%)
Reserva brasileira X mundial: 5ª maior reserva (7,1%)
Para que é usado: Principal componente do aço, é fundido desde 550 a.C.
Produção mundial (toneladas/ano): 1,69 bilhão
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 218 anos

14) PRATA
Onde há: Marabá (PA)
Produção brasileira (toneladas/ano): 6
Reserva brasileira (toneladas/ano): 11.689
Quanto tempo vai durar (com base na produção atual): 1948 anos
Produção brasileira X mundial: 36° maior produtor (0,1%)
Reserva brasileira X mundial: 9ª maior reserva conhecida (2,1%)
Para que é usada: Usada em jóias, condutores e produtos farmacêuticos
Produção mundial (toneladas/ano): 2500
Quanto tempo vai durar (com base na produção mundial anual): 28 anos

FONTES: Departamento Nacional de Produção Mineral (dados de 2006), United States Geological Survey (USGS), World Nuclear Association, Energy Information Administration


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